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A nova forma de interação entre pessoas e negócios : conheça o Neurobusiness

A nova forma de interação entre pessoas e negócios : conheça o Neurobusiness

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O objetivo principal das empresas, sejam elas grandes ou pequenas, é sempre o mesmo: vender mais e  expandir os negócios. Mas, como entender a necessidade do público-alvo e traçar estratégias para que os produtos e serviços oferecidos sejam aceitos mesmo em tempo de crise?

O ideal é que você fuja das técnicas tradicionais para buscar as respostas. O mercado tem mudado e a forma de se posicionar nele também. Estudos comprovam que existem estratégias com contexto científico que podem ser utilizadas para melhorar o posicionamento da marca e ampliar as vendas.

Para aplicar essas novas técnicas,  é preciso estudar o comportamento da mente humana e, assim, compreender o que o público busca, o que sente e, principalmente saber como ele reage a algumas ações.

E aqui entra o NeuroBusiness, que une ciência e negócios ao usar os conhecimentos sobre o cérebro, a mente e o comportamento humano. É a aplicação da Neurociência comportamental, que tem como objetivo entender o contato do organismo e os fatores internos – como pensamentos e emoções – ao meio e aos comportamentos visíveis, como fala, reações, sensações e gestos.

Acredite, isso não é novidade.  A técnica começou a ser estudada em 2000 e é aplicada, desde então, por empresas de diferentes setores da economia. O motivo ? A forma de vender produtos e serviços mudou nos últimos anos.

Em um futuro bem próximo, segundo especialistas no assunto, os novos negócios não serão baseados no produto ou no consumidor, por exemplo, mas no ser humano. Isso quer dizer que, para ter sucesso em qualquer negócio, é preciso levar em consideração o entendimento sobre o comportamento da mente humana.

O cérebro humano

O nosso cérebro é dividido em três partes: o cerebelo (na nuca), o cérebro (formado pelo telencéfalo e pelo diencéfalo), e o tronco encefálico, que é formado por mesencéfalo, ponte e bulbo.

Essas divisões e subdivisões mostram como cada parte do cérebro funciona e quais delas são responsáveis por cada tipo de ação: racional ou emocional. Entre elas, está o córtex cerebral, responsável por processar todos os sinais que vêm do corpo, e os sinais que estão diretamente relacionados à memória, valores e projeções para o futuro.

Por isso, cientistas e pesquisadores do mundo todo tentam desvendar os mistérios do cérebro humano, além de traçar o mapa do córtex cerebral. Recentemente, uma pesquisa revelou 100 novas regiões distintas em cada hemisfério do cérebro, somando um total de 360 áreas dentro do córtex cerebral.

Para chegar a essa conclusão, os responsáveis pelo estudo treinaram um classificador que reconheceu as características de cada parte do córtex cerebral de 210 jovens e adultos saudáveis através de um programa de Machine Learning.

Embora tenha sido divulgado que a precisão do estudo é de 96,6% , isso não é o suficiente para a ciência. Porém, mostra uma ideia do quanto o nosso cérebro é complexo e merece atenção.

Maioria das decisões é tomada pelo cérebro primitivo

A Neurociência é responsável pelos estudos do comportamento da mente humana para a tomada de decisões. Em entrevista ao portal UOL durante o Fórum de NeuroBusiness em 2014, o espanhol Antônio Mimbrero disse que existem o cérebro médio, que sente, o racional, que pensa, e o primitivo e instintivo, que toma a maioria das decisões.

O foco principal é levar em consideração as características e saber como essa parte primitiva e instintiva funciona para ser aplicada ao NeuroBusiness. Ainda segundo Mimbrero, uma das características é que ele é totalmente egoísta e autocentrado.

“Uma empresa que, ao se comunicar com o consumidor, fala apenas de questões de mercado (ou seja, sobre ela mesma), por exemplo, não consegue atingir essa parte do cérebro. Mas, se ela mostrar que seu produto ou serviço pode deixar aquele consumidor melhor ou mais forte, ele vai se interessar”, disse ao portal.

Como é feito

Agora que você já conhece um pouco como o cérebro humano funciona, é preciso entender que o objetivo principal do NeuroBusiness é ir além das tradicionais pesquisas de mercado. A estratégia é feita por meio de equipamentos que captam os batimentos cardíacos e o arrepio da pele e acompanham o movimento dos olhos. Assim, é possível perceber as reações que não são ditas ou escritas.

Assim, é possível entender a real necessidade do cliente e aplicar esse conhecimento para garantir bons resultados para o seu negócio.

Marketing e ciência

Que marketing e negócios andam lado a lado você já sabe, parte das empresas já entendeu isso e hoje tem ampliado o volume de investimento e criado estratégias de divulgação da empresa voltadas para o negócio. Logo, surge o Neuromarketing, que está relacionado ao NeuroBusiness.

É por meio dele que se estuda uma maneira de divulgar melhor os produtos ou serviços e fazer com que o consumidor ou o público final se identifique com eles. Ele é a aplicação de todo o estudo da ciência do cérebro voltada para o negócio. Temos dicas para você aplicar esse conhecimento ao seu dia a dia:

1 –Imagens

Já ouviu a famosa frase “uma imagem vale mais que mil palavras”?Ela é real. Segundo os estudos, o consumidor tende a se lembrar muito mais de imagens do que de textos.

2 – Conte histórias

Use a estratégia de contar uma história para se comunicar com o mercado. As pessoas identificam-se  mais com as histórias do que com informações do produto ou da empresa. Por isso, conte sua história para o seu público. Seja por meio de uma foto exposta ou uma frase simples como “essa empresa é de pai para filho”.

3 – Seja diferente

Apresentar o quão bom o seu produto é já não serve mais. Hoje, o consumidor quer algo  que faça sentido para ele, que o faça sentir-se especial. É a parte primitiva do cérebro falando mais alto.

4 – Saber o que o cliente quer faz toda diferença

Esteja atento ao que o seu cliente está expressando na hora da venda, mais de 80% da nossa comunicação é feita por meio de gestos e expressões. Se existe falta de interesse, de entendimento ou até nervosismo, deixe ele mais aberto à sua proposta.

Gostou do artigo? Já trabalha com Neurobusiness? Conte-nos como está se saindo.

por Plataforma Conexão

A nova forma de interação entre pessoas e negócios : conheça o Neurobusiness

Sabe aquela sensação de já ter vivido algo antes? Cientistas descobriram o porquê

Segundo pesquisadores, você, ao sentir essa sensação, pode estar tendo um erro corrigido em seu cérebro

O déjà vu proporciona à pessoa uma sensação de ter visto ou vivido algo que já aconteceu, provavelmente, você já tenha sentido isso antes.

É semelhante ao replay de algo que você já viu. Quando presencia algo, ou vê algo, a pessoa normalmente sente que já viveu aquele momento antes, mas não se recorda.

Há muito tempo, cientistas tentam descobrir e desvendar de onde essa sensação vem, mas agora um grupo de pesquisadores conseguiu descobrir o porquê desse fenômeno.

Segundo os pesquisadores, isso é mais comum entre os jovens, principalmente aqueles que costumam sair e viajar mais. E ainda costuma acontecer quando a pessoa está vivendo em períodos de muito estresse.

Realizada na Universidade de St. Andrews, a pesquisa descobriu que o hipocampo (região que é responsável por armazenar lembranças) que antes pensava-se ser o responsável por essa sensação, não tem nenhuma participação nesse fenômeno. E que, na verdade, o déjà vu não é uma lembrança falsa de algo que viveu.

De acordo com a pesquisa, o hipocampo, durante um processo de experimento, em que as pessoas observaram vários jogos de palavras, para poder conseguir sentir o fenômeno, simplesmente, não ficava ativo durante o déjà vu. Quem trabalhava durante o fenômeno era o lobo frontal, que geralmente é associado quando tomamos decisões.

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Simplificando o assunto, o lobo frontal trabalha como se fosse um antivírus, ele faz uma checagem durante o armazenamento, para que informações repetidas não sejam armazenadas, e quando ele encontra algo semelhante, ele dá um aviso, como nos casos dos antivírus.

Jovens tendem a ter mais essa sensação pois o cérebro está constantemente armazenando informações, já os mais velhos tendem a ter menos, pois já estão com muitas informações armazenadas, o que faz com que essa manutenção no cérebro seja mais intensa, o que resulta em menos resultados diante de uma varredura, ou seja, menos déjà vu.

Conforme explica o principal autor do estudo, Akira Connor, o déjà vu não é um erro, e sim a prevenção de um possível erro de armazenamento.

Pedro H. Silva

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