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Sabia que uma vida sexual ativa melhora a memória feminina?

Sabia que uma vida sexual ativa melhora a memória feminina?

O sexo pode ajudá-lo a manter-se mais elegante, feliz e saudável e, segundo um novo estudo, também pode melhorar a memória.

De acordo com o ‘Daily Mail’, do Reino Unido, uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade McGill, localizada no Canadá, indicou que mulheres que apresentam uma vida amorosa ativa possuem uma memória melhor do que aquelas que não praticam atividades sexuais regularmente.

O estudo foi conduzido por três pesquisadores – dois do quais eram mulheres –, e envolveu a participação de 78 voluntárias heterossexuais, com idades entre 18 e 29 anos. Antes de passar por uma série de testes de memória, essas mulheres tiveram que responder a questões sobre as suas vidas sexuais.

Os testes envolveram, numa primeira fase, a visualização de um conjunto composto por 60 rostos e palavras. Depois, as participantes do estudo tiveram que se concentrar num conjunto ainda maior, formado por 90 itens diferentes, além daqueles rostos e palavras que se encontravam na primeira série observada.

A ideia dos cientistas era avaliar a chamada “memória a curto prazo”, também conhecida como memória primária ou ativa, que é a capacidade que o cérebro tem de reter uma informação por um curto período de tempo.

Os resultados do estudo foram publicados no jornal científico ‘Archives of Sexual Behavior’ e revelaram que aquelas mulheres que praticam sexo com mais frequência registraram as maiores pontuações nos testes de memória.

No entanto, segundo os pesquisadores, o efeito de memorizar foi bem mais perceptível quando se tratava de lembrar palavras e não rostos, e isso foi atribuído ao fato de a memória de palavras a curto prazo ser controlada pela região cerebral conhecida como hipocampo, enquanto que a memória facial é processada por outras estruturas cerebrais.

Os cientistas afirmaram que tal constatação dá suporte à teoria de que a prática sexual reforça os neurônios na região do hipocampo, ao estimular um processo chamado neurogenese, que consiste no crescimento de novas células e tecidos nesta região cerebral, fortemente envolvida no controlo da memória.

Ainda de acordo com o ‘Daily Mail’, apesar do recente estudo ter envolvido apenas mulheres, pesquisas anteriores apontam que o cérebro masculino não se beneficia tanto quanto o feminino do estímulo da memória desencadeado pela atividade sexual regular.

por, Redação

Sabia que uma vida sexual ativa melhora a memória feminina?

A Chegada, diz muito mais sobre o comportamento humano do que você imagina

Denis Villeneuve está no auge de sua carreira e foi encarregado da difícil missão de dirigir a sequência do clássico Blade Runner, que estreia em outubro de 2017. Afinal, enfrentar os fãs xiitas e a crítica especializada nunca é fácil, ainda mais quando se trata de um ícone da ficção-científica. No entanto, o diretor dos filmes Os Suspeitos e Homem Duplicado provou estar pronto para o gênero com seu mais novo filme que estreou no último dia 24.

Baseado no conto História da sua Vida, de Ted Chiang, A Chegada conta a história de 12 naves alienígenas que pousam em diferentes lugares do planeta sem muito alarde. Para descobrir as razões desta visita extraterrestre, o exército americano convocam a Dra. Louise Banks (Amy Adams), uma linguista renomada, para que ela possa se comunicar com os alienígenas e, juntamente com a ajuda do matemático Ian Donnelly (Jeremy Renner), saber qual é a intenção deles aqui.

Sim, você já está cansado de ver filmes sobre naves gigantescas que pousam na Terra e o exercito americano tentando resolver tudo. Porém, esqueça tudo o que você viu nas últimas ficções sobre o tema. Aqui nós não temos explosões, civilizações dizimadas, muito menos correria desenfreada contra o tempo. O exercício aqui é, acima de tudo, de paciência. Uma ficção científica nos seus moldes clássicos.

Isso porque a linguista Banks está ali para resolver isso de uma forma civilizada. Já que não há um ataque iminente, o ideal é descobrir por qual razão eles estão ali. Junto a ela, acompanhamos todo este diálogo com calma, sem precipitação e alguns nós na cabeça.

Um dos grandes pontos do filme é a forma com que o diretor trata a linguagem do filme, que possui carcaça de filme gigante, mas na verdade é algo intimista, pequeno, de elenco enxugado e com um conteúdo absurdamente bem colocado. Dentre diversas camadas, o roteiro escrito por Eric Heisserer é um verdadeiro deleite crítico sobre como o ser humano se comunica e toda a sua dificuldade de encarar o novo. Para quem acompanha a série Black Mirror, este filme pode ter muito mais a dizer do que a própria série.

Outro grande destaque é sua montagem. O diretor faz com que a construção da narrativa funcione da mesma forma com que a essência de seu filme e faz com que a edição acompanhe a protagonista de maneira muito próxima. Não será surpresa surgir alguma indicação nesta categoria. A simbologia do longa é um pilar e vai fazer com que o público saia ligando todos os pontos após o filme. Posso adiantar que a trama e tão circular e fechadinha quanto o símbolo da foto acima, mais que isso é spoiler, e é MUITO fácil soltar um. Qualquer detalhe é detalhe.

O elenco, como já destacado, é enxuto mas extremamente competente. Forrest Whitaker e Jeremy Renner fazem ótimos trabalhos, mas é de Amy Adams todo o mérito. A atriz consolida seu auge neste filme e deve estar entre as indicadas aos prêmios do próximo ano. Sua personagem é repleta de camadas, que ao longo do tempo vão se amarrando e contribuindo para o crescimento de sua narrativa e a identificação do público. Banks acaba por ser uma personificação de cada um dentro da sala de cinema.

Entre os melhores filmes do ano (se não o), A Chegada é muito mais sobre o ser humano do que sobre aliens ou invasões extraterrestres, isso sem entrar no aspecto político, também muito bem colocado. É um filme que, tanto nos aspectos técnicos, quanto dentro de sua narrativa, mostra que a linguagem é essencial para o crescimento humano (e para o cinema). De maneira muito sutil, Denis Villeneuve nos faz refletir sobre o medo, o tempo, nossas escolhas, o quanto isso influencia no nosso futuro e se estamos preparados para estas consequências. Se depender deste filme, podemos ficar tranquilos, o diretor passou no teste, a sequência de Blade Runner está em ótimas mãos.

Sabia que uma vida sexual ativa melhora a memória feminina?

Criança e tecnologia: até quando é saudável?

Especialista da Sociedade de Pediatria de São Paulo fala da necessidade de limites

A realidade virtual vem progressivamente confundindo seus limites com o mundo real no cotidiano de crianças e adolescentes. Hoje em dia, eles já nascem imersos no meio digital. Basta lembrar que uma das primeiras providências dos pais ao terem um bebê é postar suas fotos nas redes sociais. Não à toa, essa é a chamada geração digital.

Para Vera Ferrari Rego Barros, psicanalista e presidente do Departamento de Saúde Mental da Sociedade de Pediatria de São Paulo, é natural que, com a presença marcante das tecnologias, as crianças sejam capazes de manejar e usufruir cada vez mais cedo de smartphones e tablets. “Mas o uso precoce da tecnologia pode ser prejudicial, dependendo de quando e como ela é utilizada”, ressalta.

A Academia Americana de Pediatria (APA), no que é seguida pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), orienta que até os 2 anos de idade não haja exposição à TV, ao computador, ao celular ou ao tablet. Isso porque, nesse período, o cérebro está em franco desenvolvimento, o que requer contato com incentivos variados e ativos.

Vera diz que é preciso lembrar que crianças pequenas aprendem por meio da interação com pessoas e coisas; logo, elas precisam ter uma gama de estímulos que requeiram o uso de todas as competências envolvidas. “As capacidades motoras, as interações verbais, o tato, a visão, o paladar e o olfato devem estar integrados nas experiências com seu ambiente. Estas, aliadas à socialização, são fundamentais para um crescimento saudável”, afirma.

Para uma criança pequena, convívio social, com brincadeiras criativas e atividades manuais, deve ser o cerne do aprendizado. “Brincando, ela aprende acerca das coisas e das pessoas, bem como sobre ela mesma, na medida em que vai se surpreendendo com suas habilidades”, explica.

As experiências de relação com as telas, como TV, celulares ou tablets, por mais que encantem e prendam a atenção, não são suficientes para promover estimulação semelhante como a da vida real.

 

Oito condições que têm a ver com o abuso da tecnologia

Síndrome do toque fantasma
– É a sensação constante de que o celular está tocando. Alucinação sensorial, que gera ansiedade.

Nomofobia
– Trata-se do medo crônico de ficar sem celular.

Cibercondria
– Hábito de vasculhar sites em busca de sintomas para os males que a pessoa acha que tem. Essa situação pode gerar crises de pânico e ansiedade.

Danos aos testículos
– Usar notebook no colo pode reduzir a capacidade reprodutiva, alerta experimento da Universidade Stony Brook (EUA).

WhatsAppite
– É uma inflamação nos pulsos causada pela troca de mensagens no Whatsapp.

Náusea digital
– Mal-estar provocado por programas, jogos e equipamentos baseados em realidade virtual. Usuários de dispositivos Apple chegaram a relatar enjoo, vertigem e dor de cabeça por causa do abre e fecha de alguns aplicativos.

Efeito Google
– Por que decorar uma informação se você a encontra em um site de busca? Na Universidade Colúmbia (EUA), cientistas estão sondando como esse acesso imediato mexe com o cérebro. Primeira conclusão: a memória sai mesmo prejudicada.

Problemas osteomusculares
– O uso de tablets, computadores e afins exige movimentos repetitivos e pode resultar em posturas nocivas. Por isso, viram uma fonte de dor e inflamação nos punhos, nos ombros, no pescoço e, claro, nas costas.

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