src="https://cdnjs.cloudflare.com/ajax/libs/reading-time/2.0.0/readingTime.min.js
Estamos geneticamente programados para dar uma ‘facadinha’

Estamos geneticamente programados para dar uma ‘facadinha’

‘Prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te na alegria e na tristeza, na saúde e na doença… até que a genética nos separe’.

O comportamento humano em relações amorosas tem sido um dos temas mais estudados pela ciência e as conclusões que vão surgindo são tudo menos previsíveis.

O mais recente estudo sobre relações amorosas foi feito na Universidade do Texas, nos Estados Unidos, e revela que os humanos estão geneticamente programados para dar uma ‘facadinha’ no compromisso quando este está prestes a falhar ou é já dado como um caso perdido. E é no sexo feminino que este ‘instinto natural’ é mais notório, lê-se no site do jornal britânico The Times.

De acordo com os investigadores, a monogamia pode ir contra a natureza humana e, por isso, os casos de traições e affairs tendem a multiplicar-se, uma vez que os humanos estão constantemente (de forma consciente ou não) a testar as suas próprias relações e a analisar se há ou não melhores opções a longo prazo.

E para David Buss, autor principal do estudo, a justificação é simples: “Acabar com uma relação e acasalar com outro parceiro pode caracterizar com mais precisão o comum”, uma vez que, salienta, “a monogamia ao longo da vida não caracteriza os padrões de acasalamento primários dos seres humanos”.

No ano passado, um estudo da Universidade de Binghamton detetou também que a propensão para se ser infiel pode estar no ADN das pessoas, mais concretamente devido ao gene DRD4, associado à procura de prazer.

Mas não é apenas a genética que dita a probabilidade de uma pessoa ser infiel ou não. Um estudo da Universidade de Oxford, citado pelo Independent, indica que “o comportamento humano é influenciado por muitos fatores, como o ambiente e a experiência de vida”.

Também o aborrecimento e a necessidade de apoio emocional podem estar na origem de um romance extraconjugal, como indica Pepper Schwartz, professor da Universidade de Washington.

 

por DANIELA COSTA TEIXEIRA

Estamos geneticamente programados para dar uma ‘facadinha’

Será possível curar a depressão sem medicamentos?

O modelo psicoterapêutico HBM pode ser uma opção eficaz para tratar pessoas que sofrem de depressão, conclui estudo.

A depressão é considerada, nos países industrializados, um dos problemas mais graves de saúde pública da atualidade, tendo sido classificada como a ‘doença do século’ pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2002 e afetando cerca de 350 milhões de pessoas por todo o mundo.

Geralmente tratada com medicamentos que provocam habituação e que entorpecem as pessoas, vários são os especialistas e comunidades científicas que tentam perceber se há outros métodos mais ‘naturais’ de tratar a depressão.

Um estudo português, desenvolvido pela Clínica Mente, avaliou a evolução de 85 pessoas adultas, de ambos os sexos, com diagnóstico de sintomatologia depressiva, oriundos de diversos distritos do país, que fizeram sessões semanais intensivas do modelo terapêutico HBM, com duração de até 2 horas, de acordo com o plano delineado na sessão de avaliação e até os objetivos inicialmente definidos terem sido alcançados.

O modelo HBM – Human Behavior Map Therapy – consiste numa intervenção psicoterapêutica assente no mapa do comportamento humano, que, segundo a Clínica Mente descreve os processos mentais conscientes e inconscientes, permitindo explicar o modo de pensamento e comportamento do ser humano e assim resolver conflitos emocionais, internos e externos, no indivíduo.

Como a clínica informa em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, os resultados obtidos permitiram tirar a conclusão de que é possível curar eficazmente a depressão, especialmente naqueles casos em que o índice depressivo inicial é mais grave, sem recorrer a comprimidos.

Antes da intervenção psicoterapêutica 44,7% da amostra apresentava índices de “depressão grave” e 37,6% “depressão moderada”. Após a intervenção psicoterapêutica com recurso ao modelo HBM, 80% da amostra apresentava-se “não deprimida” e 18,8% apresentava índices de “depressão leve”. Registre-se que para 83,4% da amostra, foram necessárias entre cinco e dez sessões de intervenção terapêutica para ultrapassar o estado depressivo em que se encontravam anteriormente, e recuperar a qualidade de vida e o bem-estar.

POR VÂNIA MARINHO

google-site-verification: googlee73cd655be624699.html