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Entenda a diferença entre depressão e tristeza

Entenda a diferença entre depressão e tristeza

Os sintomas da doença podem aparecer ou desaparecer de maneira sutil e quase imperceptível

A doença do século, muitos vezes é confundida com um sentimento de tristeza, e entender as diferenças é fundamental para o diagnóstico precoce.

É só tristeza?

A tristeza é um sentimento momentâneo, considerado saudável e até importante pelos médicos. Ajuda na elaboração das perdas, ou sofrimentos ocasionais. As pessoas atingidas pela ocorrência de perdas, do emprego ou de entes queridos, atravessam uma fase de sofrimento e angústia, que pode se prolongar por um determinado período de tempo (cerca de 2 meses), mas esse quadro vai se atenuando e paulatinamente a vida vai retomando o ritmo normal.

Agora, se a tristeza não passa, e começam a surgir sentimentos de apatia, indiferença, desesperança, falta de perspectivas ou prazer pela vida, saiba que esse é um sintoma claro de depressão. Os sintomas podem aparecer ou desaparecer de maneira sutil e quase imperceptível, mas é importante saber que eles podem voltar. A depressão é doença séria e assim deve ser tratada.

Os riscos da depressão:

Em primeiro lugar, depressão não é um estado de tristeza profunda nem desânimo, preguiça, estresse ou mau humor. A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Mesmo assim, podemos considerar a depressão como natural período de transição. São tempos de mudanças e crescimento, épocas que antecedem novos horizontes de amadurecimento do ser em constante processo de evolução.

Para entendermos melhor essa diversidade de sintomas depressivos, vamos considerar que, entre as pessoas, a depressão seria como uma bebedeira geral, onde cada pessoa alcoolizada ficasse de um jeito: uns alegres, outros tristes, irritados, engraçados, dorminhocos, libertinos… A única coisa que todos teriam em comum é o fato de estarem sob efeito do álcool, todos estariam tontos, com os reflexos diminuídos, etc. Na depressão também. Cada personalidade se manifestará de uma maneira.

Na verdade, ninguém sabe o que um deprimido sente, só ele mesmo e talvez quem tenha passado por isso. Nem o psiquiatra sabe: ele reconhece os sintomas e sabe tratar, mas isso não faz com que ele conheça os sentimentos e o sofrimento do seu paciente.

Pode ser leve, moderada ou grave

A depressão encontra-se classificada no Grupo das Doenças Afetivas, ou seja, aquelas que tem uma evolução cíclica, em que se alternam períodos depressivos com fases de absoluta sanidade. Ao contrário do que se possa pensar, essa não é uma doença moderna. Hipócrates, considerado o pai da Medicina, descreveu seis doenças mentais, dentre elas a depressão, há aproximadamente 400 AC.

Os sintomas podem se manifestar de uma forma branda, e é comum o paciente procurar um clínico-geral, acreditando estar com falta de vitaminas ou alguma doença mais grave. Outros, simplesmente acreditam ser apenas mais uma “fase ruim” e não procuram ajuda, agravando ainda mais o problema. Indivíduos apresentando quadros leves, raramente procuram tratamento.

O que é a Depressão?

Ao falarmos sobre a tristeza, precisamos definir os tópicos que distinguem este sentimento da depressão.

– A tristeza é um sentimento intrínseco ao ser humano. Todas as pessoas estão sujeitas a tristeza. É a ausência de satisfação pessoal quando o indivíduo se depara com sua fragilidade.

– A depressão é a raiva e a vingança digerida na pessoa. Na prática, é uma tentativa de devolver para os outros, o que existe de pior em si.

– A tristeza não chega aos limites citados na situação depressiva. Pelo contrário, é uma ferramenta valiosa para avaliação das metas de vida. Na infância, o modo de encarar a tristeza será definitivo para estabelecer a personalidade adulta.

– A tristeza é a recusa. A dificuldade em aceitar o “não” torna-se desmotivante e abala a auto-estima. Por outro lado, a rejeição e a incapacidade frente a alguns obstáculos leva a quadros mais sérios e profundos da tristeza.

Agora que já sabe sobre a diferença da tristeza e depressão, evite rotular ou mesmo se auto-depreciar com pequenos problemas do cotidiano.

15 Alimentos cancerígenos que provavelmente estão na sua mesa

15 Alimentos cancerígenos que provavelmente estão na sua mesa

O câncer é, hoje em dia, uma das doenças mais temidas e que atinge uma grande porcentagem da população mundial. De acordo com o Cancer Research UK, só em 2012, a estimativa é de que tenham surgido 14,1 milhões de novos casos de câncer em todo o mundo, e você já parou para pensar que muito disso se deve à nossa alimentação? Não! Pois é bom parar e raciocinar sobre isso enquanto há tempo.

Diversas comidas que causam a doença são consumidas o dia inteiro por todos nós. Infelizmente, muita coisa é passível de causar câncer e não só os alimentos são os responsáveis, mas se nós pudermos evitar, por que não fazer? Apresentamos uma lista com 15 alimentos cancerígenos que estão em nossa mesa.

01 – Farinha branca

Você sabia que quando os grãos de trigo são refinados, os seus nutrientes naturais são todos destruídos? Esse é apenas o começo. Depois de refinada, a farinha não fica branca imediatamente, é preciso usar um gás de cloro para acelerar o processo. Esse produto químico é altamente perigoso e se inalado em excesso pode ser letal.

Além disso, o câncer se alimenta principalmente do açúcar na corrente sanguínea. Consumindo alimentos ricos em farinha branca, você estará acelerando não só a possibilidade de ter diabetes, aumentando o nível de açúcar e insulina, como também irá alimentar as células cancerígenas, aumentando a probabilidade de se ter a doença.

02 – Carnes processadas

Para quem não sabe, as carnes processadas são também aquelas conhecidas como alimentos embutidos, como a linguiça, salsicha, bacon, carnes secas, mortadela, presunto, rosbife, entre outros do tipo, desses que adoramos comer no café da manhã, almoço, qualquer hora do dia. Eles podem ser deliciosos, mas são também bem perigosos.

Essas carnes processadas trazem produtos químicos e conservantes, como nitrato de sódio, para que elas tenham uma aparência melhor e mantenham-se frescas por mais tempo. Porém, esses mesmos ingredientes são conhecidos por sua influência cancerígena, já que possuem alcatrão, o mesmo ingrediente mortal que a fumaça do cigarro possui.

03 – Álcool

Não se espante ao saber que o álcool é cancerígeno. Foi feito um estudo com 200 mil mulheres por quase 14 anos. Metade tomavam bebidas alcoólicas todo dia e a outra metade, não. Houve um aumento de 30% nas taxas de câncer de mama entre as que ingeriram álcool em comparação àquelas que não beberam nada.

Um dado que talvez você não saiba é que o consumo de álcool é a segunda principal causa de câncer, ficando atrás apenas do cigarro. É claro que uma dose moderada por dia até pode ser saudável, mas consumir em excesso causa insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral e até mesmo morte súbita.

Os principais tipos de câncer entre os dependentes de álcool estão na boca, esôfago, fígado, cólon, reto e, entre as mulheres, tumores na mama. Portanto, atente-se ao consumo de bebidas alcoólicas, já que o câncer não é o único fim para quem faz uso dessas drogas liberadas.

04 – Refrigerantes

Quantas vezes você já ouviu falar que o refrigerante é cancerígeno e você achou que era apenas um boato para que você parasse de beber? Pois saiba que não é bem assim. Apesar de viciante, essa bebida é causadora de câncer, sim. Além disso, quem a consome todos os dias também tem um risco maior de um acidente vascular cerebral.

Tudo porque eles são cheios de açúcar e as ditas “calorias vazias”, aquelas que fazem você engordar apenas, não tendo nenhum tipo de vitamina. E então entra mais uma vez o fato da diabetes e do alto nível de açúcar no sangue, alimentando as células cancerígenas. Além do mais, eles possuem inúmeros corantes artificiais e produtos químicos alimentares.

05 – Café

Muitas pessoas não acreditam, as opiniões dos especialistas ainda são bastante conflitantes e ele é apontado ora como herói, ora como vilão. Porém, existem alguns estudos que mostram que o café pode ser, sim, cancerígeno. Claro que, em pequenas doses, ele pode ser benéfico, mas quem abusa da bebida pode estar correndo risco.

Saiu um artigo que mostra uma pesquisa cujo resultado apresenta o câncer de pulmão em 14% entre as pessoas que tomam duas ou mais xícaras grandes de café por dia. Nós brasileiros somos apaixonados pela bebida e muita gente bebe bem mais do que isso, então é preciso estar atento e policiar-se quanto a isso.

06 – Carne vermelha

Saiba que aquele seu churrasquinho do final de semana não apenas pode engordar, mas também causar câncer. Lógico que a carne vermelha não é de toda maléfica, ela possui sim os seus benefícios e são essenciais em pequenas quantidades dentro de uma dieta equilibrada. Mas quando consumida em excesso, pode ser letal.

Entre os grandes consumidores de grande vermelha, o câncer de cólon, de mama e próstata são os mais comuns. Portanto, prefira as carnes brancas, verduras e legumes em substituição à carne vermelha que pode aparecer na sua alimentação uma ou duas vezes durante a semana para suprir as suas necessidades e não fazer mal à sua saúde.

07 – Frutas não orgânicas

A maioria de nós consome frutas não orgânicas todos os dias. Elas são bem mais comuns do que as orgânicas, mas também estão contaminadas com pesticidas perigosos, como atrazina, organosfosforado e fertilizantes com altos níveis de nitrogênio. A atrazina, por exemplo, é proibida em países europeus, mas ainda muito usado aqui na América.

Além disso, elas são cultivadas com uma grande quantidade de produtos químicos hormonais para que o fruto cresça mais. As maçãs são as frutas que mais recebem esse tipo de pesticida, sendo mostrado em mais de 98% dos produtos testados. Infelizmente, lavar muito bem as frutas não elimina 100% das substâncias tóxicas usadas durante o cultivo.

08 – Alimentos diet

O que é um alimento diet? É aquele produto que contém aspartame, um produto químico usado para adoçar artificialmente um alimento, já que eles são livres de açúcar. Existem inúmeros estudos que mostram o aspartame como um grande vilão, provocando enfermidades como câncer, defeitos congênitos e problemas cardíacos.

Essa dieta normalmente é aplicada àquelas pessoas que não podem ingerir açúcar, como os diabéticos, por exemplo. Além disso, esses produtos diet podem causar uma dependência semelhante à cocaína. Portanto, prefira produtos naturais, de preferência sem qualquer tipo de adoçante, frutas e legumes para uma alimentação saudável.

09 – Pipoca de micro-ondas

Elas são deliciosas, práticas e muito fáceis de serem feitas, mas as pipocas de micro-ondas são muito perigosas para a saúde. Tudo começa pelo próprio saco do alimento, que são revestidos com uma substância química chamada ácido perfluorooctanoic (PFOA), um composto também encontrado em objetos revestidos com Teflon.

O PFOA aumenta significativamente o risco de tumor no rim, na bexiga, no fígado, pâncreas e testículos. Além disso, o alimento traz vários conservantes, como o propilgalato, que causa câncer no estômago e erupções na pele. Há também a presença do diacetil, proibido por causar doenças pulmonares em funcionários que trabalhavam com a substância.

10 – Pão tostado

Você gosta daquele pão tostadinho feito na torradeira toda manhã? Ele é realmente uma delícia, mas pode ser altamente perigoso para a sua saúde. Tudo porque, quando o alimento é elevado às altas temperaturas para ficar crocante, se forma um composto chamado acrilamina, responsável por aparecimento de tumores em seres humanos.

E não só os pães são vilões, mas também as batatas fritas, os biscoitos, as bolachas e tudo aquilo que fica crocante, assim como todos os tipos de frituras. Por causa de tudo isso, controle a alimentação e policie-se com relação a essas comidas, principalmente entre as crianças que tanto gostam de coisas desse tipo.

11 – Batatas chips

Quem não gosta de um saquinho ou latinha de batatas chips? Elas estão ali a qualquer momento para satisfazer as nossas vontades, saciar a nossa fome e são, inegavelmente, deliciosas. Porém, cada embalagem esconde um perigo real para a nossa saúde: uma ação cancerígena bem alta, além de grande ganho de peso.

Além de formarem acrilamina, elas trazem aromas artificiais, conservantes, corantes e muitas outras substâncias químicas em grande quantidade. Uma sugestão é trocar a batata frita de pacotes ou latas por alimentos assados e feitos de farinha integral, além de frutas desidratadas, como maçã ou banana, que também são crocantes e bem mais saudáveis.

12 – Adoçantes artificiais

Pessoas que querem perder peso, diabéticos e todos aqueles que evitam o açúcar normalmente adoçam comida e bebida com adoçantes artificiais pensando estar fazendo bem para a sua saúde, mas o efeito pode ser bem o contrário. Os adoçantes costumam fazer muito mal e causar vários tipos de doenças, como cataratas e problemas gastrointestinais.

Além disso, eles possuem uma toxina mortal chamada DKP. Quando o estômago processa este produto químico, ele produz substâncias que podem causar câncer, principalmente tumores cerebrais. Por causa disso, prefira consumir alimentos naturais, sem qualquer tipo de adoçante, além de muitas frutas e verduras.

13 – Comidas altamente salgadas, condimentadas, em conservas ou defumadas

Eles são muito deliciosos, mas mantenha-se afastado deles o máximo possível. Tudo porque esses alimentos são ricos em nitratos que atuam como conservantes e dão cor à carne e outros pratos. E é essa mesma substância que está associada ao maior número de tumores em desenvolvimento.

Há provas contundentes de que comer esses tipos de alimentos aumenta demais o risco de câncer colorretal e taxas muito altas de câncer de estômago. Além disso, alimentos defumados, como carne, linguiças, mortadelas, entre outros, possuem uma quantidade considerada de alcatrão, a mesma substância mortal que o fumo produz.

14 – Açúcar refinado

Todo mundo sabe o quanto o açúcar refinado é perigoso, em vários sentidos. Eles são muito conhecidos por cravar os níveis de insulina e aumentar muito a glicemia no sangue. Além disso, também é o tipo de alimento preferido das células cancerosas, que se alimentam e crescem a partir do açúcar que você joga para dentro.

Bolos, tortas, biscoitos, refrigerantes, sucos, molhos, cereais e muitos outros alimentos extremamente populares são carregados de açúcares refinados e tudo isso ajuda a explicar o motivo pelo qual as taxas de câncer estão em crescendo consideravelmente nos dias de hoje. Se você puder, corte definitivamente esse produto da sua dieta.

15 – Temperos artificiais

Eles são usados para dar gosto na comida, temperar a sua pipoca, saborear a sua sopa e nos molhos para saladas. Os temperos artificiais dão um toque todo especial ao seu alimento, mas eles escondem perigos que muita gente desconhece. Além do câncer, causam dores de cabeça, náuseas e até mesmo lesões neurológicas.

Então, ao invés de escolher aquele sachê para usar no seu arroz, o molho pronto para temperar a sua salada, o caldo de carne em tablete para saborear a sua sopa, use condimentos naturais como alho, cebola, manjericão, salsinha, cebolinha, coentro, além de caldos feitos da própria carne e molhos com iogurte natural e especiarias.

por, Tatiane do Amaral Ribeiro

15 Alimentos cancerígenos que provavelmente estão na sua mesa

Homem mais velho do mundo.

Com 256 anos de idade quebrou o silêncio antes de sua morte e revela segredos que chocam o mundo.

Qual é a pessoa que mais viveu? Conheça Li Ching Yuen, 
um homem que viveu 256 anos surpreendentes!
De acordo com um artigo do New York Times de 1930 , Wu Chung-chieh, professor da Universidade de Chengdu , descobriu os registros do governo imperial chinês a partir de 1827, felicitando Li Ching-Yuen por seu aniversário de 150 anos e outros documentos que mais tarde o parabenizaram em seu 200º aniversário em 1877 . Em 1928, um correspondente do New York Times  escreveu que muitos dos velhos da vizinhança de Li afirmaram que seus avós o conheciam quando eram meninos e que ele era um homem adulto.
 
Li Ching Yuen teria iniciado sua carreira de herbalista aos 10 anos de idade, onde ele reuniu ervas nas cordilheiras e aprendeu sobre sua potência por longevidade. Por quase 40 anos, ele sobreviveu com uma dieta de ervas como lingzhi, goji berry, ginseng selvagem, ele shoo wu e gotu kola e vinho de arroz. Em 1749, aos 71 anos, ele se juntou aos exércitos chineses como professor de artes marciais. Li foi dito ser uma figura muito querida em sua comunidade, casando 23 vezes e com mais de 200 filhos.
Ele não era o único
 
De acordo com um dos discípulos de Li, ele encontrou um homem ainda mais velho 500 anos, que lhe ensinou exercícios Qigong e recomendações dietéticas que o ajudariam a prolongar sua vida em proporções sobre-humanas. Além do Qigong e uma dieta rica em ervas, o que mais podemos aprender com este Mestre da Longevidade?
 
E quanto a isso: No seu leito de morte, Li disse: “Eu fiz tudo o que tenho a fazer neste mundo”. Suas últimas palavras pacíficas também sugerem um dos maiores segredos para uma vida longa e próspera? É interessante notar que, no Ocidente, muitas vezes somos ensinados a acreditar que o envelhecimento é algo que deve ser “espancado” com dispositivos infravermelhos de alta tecnologia e medicamentos de última geração.

Seu segredo para a longa saúde:

Li perguntou-lhe qual era o segredo da longevidade. Esta foi a sua resposta: “Mantenha um coração quieto, sente-se como uma tartaruga, ande com expressão e vontade de um pombo e durma como um cachorro”. Estas foram as palavras e conselho que Li deu a Wu Pei-fu, o senhor da guerra, que levou Li para o sua casa para aprender o segredo de uma vida extremamente longa.
 
Li sustentou que a calma interior e a paz de espírito combinadas com as técnicas de respiração eram os segredos da longevidade incrível. Obviamente, sua dieta teria desempenhado um papel importante. Mas é fascinante que a pessoa mais velha viva da história registrada atribua sua longa vida ao seu estado de espírito.

Por que isso é tão difícil de acreditar?

Com a expectativa de vida média para o mundo ocidental atualmente estando  entre 70-85 anos, o pensamento de alguém que vive com mais de 100 anos parece ser o estiramento. O pensamento de alguém que vive mais de 200 anos parece extremamente desconfiado. Mas por que não acreditamos que as pessoas possam viver por muito tempo?
 
Temos que ter em mente que algumas pessoas neste mundo não vivem um estilo de vida exagerado, eles não precisam lidar com o estresse da dívida, não estão respirando o ar poluído da cidade e exercitam-se regularmente. Eles não comem açúcares refinados ou farinha, nem alimentos que tiveram pesticidas pulverizados sobre eles. Eles não vivem da dieta americana padrão.
 
Eles não estão comendo carnes gordurosas, alimentos açucarados e geneticamente modificados. Não há antibióticos. Sem álcool e sem tabaco. Suas dietas não só excluem fest foods, eles também incluem superfoods e ervas que são como esteróides para nossos órgãos e sistema imunológico.
Eles também passam o tempo livre na natureza praticando técnicas de respiração, meditando e provaram ser melhorar para sua saúde mental, física e emocional. Eles mantêm as coisas simples, dormem corretamente e passam muito tempo na natureza sob o sol. Quando temos a chance de relaxar ao sol, nos sentimos rejuvenescidos instantaneamente e chamamos isso de “férias”. Imagine passar a vida fazendo isso nas montanhas e combinando isso com perfeito bem-estar mental, espiritual e físico.
Não duvido por um minuto que, se todos fizéssemos as coisas que sabemos que deveríamos fazer, a vida de 100 anos seria comum. Quando tratarmos nossos corpos direito, quem sabe por quanto tempo poderemos viver?
In,

15 Alimentos cancerígenos que provavelmente estão na sua mesa

Porque ficamos lesados no dia seguinte da bebedeira?

Acordar com uma ressaca pode fazer você se sentir um pouco burro e lesado e não apenas por se arrepender daquela ligação para o ex na noite anterior.

Além dos efeitos colaterais da ressaca que já conhecemos bem, depois de uma bebedeira exagerada, nossa mente também é afetada a ponto de não conseguirmos pensar com clareza.

De acordo com artigo publicado pelo Instituto Nacional de Abuso de Álcool e Alcoolismo (NIAAA, na sigla em inglês), o álcool afeta partes importantes do nosso cérebro, como o cerebelo (que controla nossa coordenação motora), o sistema límbico (que lida com as emoções e a memória) e o córtex cerebral (responsável pela nossa capacidade de pensar, resolver problemas, lembrar e aprender).

O problema é que os efeitos do álcool nessas áreas não desaparecem depois do último gole – eles permanecem no dia seguinte durante a ressaca.

Um estudo de 2009 publicado no “International Journal of Neuroscience” descobriu que a ressaca tem efeitos negativos sobre as nossas funções cognitivas, incluindo processos intelectuais e de memória. Outra pesquisa de 2003 no “Neuropsychopharmacology” revelou que as pessoas ficam menos alertas quando exageram na bebida na noite anterior.

A ressaca também afeta nossas emoções, fazendo com que a gente se sinta mal pela noite anterior. Em entrevista ao site “Refinery 29”, Aaron White, consultor científico do NIAAA, afirma que a ressaca nos chateia por fazer com que agente se sinta doente. “E quando você não se sente bem, é difícil prestar atenção e ficar motivado.”

Prestar atenção nas coisas é crucial para várias funções cognitivas e, quando não conseguimos focar em nada, podemos ter problemas com tarefas mais complexas. “A ressaca é o resultado de ter exposto o corpo a toxinas”, explica White. E esse “tapa na cara” fisiológico é o que faz com que a gente se sinta mal por ter bebido demais.

A boa notícia no meio disso tudo é que aquela história de que o álcool pode “matar células cerebrais” é uma balela. Mas o que beber realmente faz é provocar uma inflamação no cérebro. “Para que os neurônios funcionem, os circuitos do cérebro precisam ter um equilíbrio de fluídos e produtos químicos em torno dos neurônios”, diz White. E, como o álcool “quebra” esse equilíbrio, é normal que o cérebro não funcione direito no dia seguinte da bebedeira, o que faz com que a gente se sinta lerdo.

A dica de White para superar a ressaca é fazer o que te faz bem. Para a grande maioria, hidratar-se já ajuda a se sentir melhor. “Algumas pessoas ficam bem depois de ingerir alguma bebida com cafeína, outros gostam de se exercitar,enquanto outros precisam esperar a ressaca passar”, fala.

Assista ao vídeo abaixo e veja o que é lenda e o que funciona contra a ressaca:

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Vida Saudável, do UOL

15 Alimentos cancerígenos que provavelmente estão na sua mesa

‘Junk food’ inflama o cérebro e aumenta o apetite

Dois estudos revelam como desativar nossa dependência natural de gorduras para evitar a obesidade

Os humanos têm um cérebro viciado em gordura. Durante dezenas de milhares de anos, essa dependência nos ajudou a desenvolver um intelecto cada vez maior e a sobreviver num ambiente com alimentos escassos. As gorduras são uma das fontes mais ricas em calorias. Por isso, quando as encontrávamos, os neurônios aumentavam nosso apetite para que fizéssemos um banquete e armazenássemos uma boa quantidade de nutrientes para os dias de penúria. Nosso modo de vida mudou muito desde então, mas nosso cérebro não. Ele continua nos pedindo mais combustível no ambiente atual, onde a comida saturada de gordura, sal e açúcar está sempre ao alcance das mãos. Eis uma das razões para a crescente epidemia de obesidade. É muito difícil lutar contra a evolução.

Uma equipe de cientistas dos Estados Unidos acaba de revelar a chave que governa esse processo e que poderia permitir o desenvolvimento de melhores fármacos contra o sobrepeso. Até agora, sabia-se que a ingestão de alimentos é controlada por neurônios do hipotálamo, uma área muito interna e fundamental do encéfalo, mediada por hormônios como a leptina. Mas essa é apenas uma parte do processo. Como mostra o novo estudo, as células do sistema imunológico encontradas no cérebro, chamadas de micróglia, ficam inflamadas com a ingestão de uma dieta rica em gorduras. Essa inflamação está associada ao aumento do apetite e, portanto, com o sobrepeso e a obesidade.

Em seu estudo, os pesquisadores usaram camundongos cujas células da micróglia foram eliminadas ou desativadas geneticamente. Apesar de continuarem consumindo a dieta repleta de gorduras, os animais modificados comem 15% menos e perdem até 40% do peso. Por outro lado, se um roedor normal tiver uma inflamação dessas células do hipotálamo, comerá 33% mais e ganhará até quatro vezes o seu peso. Tudo isso indica que a comida rica em gorduras provoca uma inflamação da micróglia, que, por sua vez, desencadeia essa ânsia de comer que vem como item de série em nossa massa cinzenta.

“Existem hoje fármacos que agem diretamente nos neurônios reguladores do apetite, mas não são muito específicos e produzem efeitos colaterais, como depressão e ansiedade”, explica o pesquisador espanhol Matías Valdearcos, da Universidade da Califórnia, San Francisco, e principal autor do estudo, publicado na revista Cell Metabolism. “Do ponto de vista terapêutico, é muito mais fácil intervir nessas células. Portanto, está aberta a porta para encontrarmos um fármaco que regule esse mecanismo”, afirma.

As células cerebrais envolvidas no processo fazem parte da glia, um conjunto de células do encéfalo que até há pouco eram consideradas meros andaimes para sustentar os neurônios. Pesquisas mais recentes demonstraram que tais células podem ter outras funções mais importantes no funcionamento do cérebro. Assim como os camundongos do estudo, as pessoas obesas têm as células da glia inflamadas no hipotálamo, ao contrário das que têm peso normal. E essa inflamação também ocorre em humanos com lesão cerebral, doenças neurodegenerativas e câncer.

Agora, a equipe de Valdearcos pretende revelar os detalhes desse mecanismo e observar se ele também ocorre em humanos. Além disso, os cientistas prestam atenção num ensaio clínico com o fármaco PLX3977, do laboratório norte-americano Plexxikon, em pacientes com leucemia, tumores sólidos e artrite. Essa droga tem o mesmo mecanismo que a usada pelos pesquisadores para eliminar a micróglia dos camundongos que emagreceram drasticamente. Assim, esperam ver se há benefícios similares nos pacientes.

Perda de olfato faz emagrecer

Pablo Irimia, porta-voz da Sociedade Espanhola de Neurologia, ressalta que o estudo “permite estabelecer uma abordagem da obesidade bastante diferente do que se fez até agora”. O neurologista da Clínica Universitária de Navarra, que não participou do estudo, destaca: “Qualquer animal deixa de comer quando está saciado, embora haja mais alimento, mas isso não acontece com os humanos. Continuamos comendo apesar da saciedade.” E completa: “Isso se explica pelas diferenças no hipotálamo e, especificamente, nas células da micróglia, tal como indica o novo estudo.”

O aumento de peso se

deve não só às calorias

que você consome, mas

também a como o

organismo percebe essas

calorias

Segundo Valdearcos, conseguir uma nova droga que modere esse mecanismo tão conservado durante a evolução é especialmente necessário para as pessoas com graves problemas de obesidade, para as quais o exercício e a mudança de dieta não funcionam. No futuro, porém, a droga também poderia ser benéfica para a população em geral, nesses tempos de comida processada.

“Os hábitos alimentares de hoje não têm nada a ver com os de antes. Comemos demais. E nosso estilo de vida nos leva à comida rápida, que está modificando nosso cérebro, nos faz comer mais, pensar mais em comida e consumir alimentos mais viciantes”, diz o biólogo.

Outra pesquisa publicada na mesma revista oferece resultados mais surpreendentes sobre o tema. Cientistas da Universidade da Califórnia, Berkeley, mostraram que os camundongos sem olfato engordam menos que os que têm, mesmo comendo exatamente a mesma quantidade de comida gordurosa. Por outro lado, roedores com maior capacidade olfativa engordam mais.

Não se sabe o motivo do fenômeno, mas os pesquisadores acreditam que o cheiro da comida tenha um papel importante na maneira como o corpo queima as calorias. Sem olfato, é possível que o metabolismo queime mais energia em vez de armazená-la.

“O aumento de peso se deve não só às calorias que você consome, mas também a como o organismo percebe essas calorias”, explica Andrew Dillin, coautor do estudo, num comunicado da instituição. “Se pudermos replicar esses resultados em humanos, talvez possamos fazer uma droga que não interfira no olfato mas que bloqueie essa parte do metabolismo, o que seria impressionante.” Enquanto isso não for possível, à maioria de nós só restará comer melhor e mexer mais o corpo.

Por, NUÑO DOMÍNGUEZ

In,

Adoçantes artificiais podem engordar e causar danos ainda mais graves

Adoçantes artificiais podem engordar e causar danos ainda mais graves

O Brasil é o quarto país com maior consumo de açúcar em todo mundo. Essa é uma das conclusões da pesquisa “O açúcar que você não vê”, publicada pelo Instituto de Defesa do Consumidor, IDEC, em 2016. Este queridinho dos brasileiros não é prejudicial apenas para quem está acima do peso ou para quem não quer engordar. Diversos estudos relacionam o seu consumo excessivo com danos ao fígado, ao pâncreas e até ao cérebro. A solução seria, então, substituí-lo pelos adoçantes? Nem sempre. Há muitas opções no mercado, com características bem diferentes, mas nem todas boas. Vou listar aqui algumas delas, junto com seus efeitos positivos ou negativos.

Adoçantes artificiais – sacarina, aspartame e sucralose

Produzidos artificialmente, são os mais utilizados pela indústria alimentícia e estão presentes na maioria dos produtos diets ou ‘zero açúcar’, como refrigerantes, sucos, iogurtes, biscoitos e sorvetes e também nos de consumo direto como os líquidos e em sachês. Recentemente, um estudo publicado pelo periódico Nature relaciona o consumo destas substâncias à casos de diabetes e ao aumento da resistência à insulina, que é um dos fatores responsáveis pelo ganho de peso, entre aqueles que têm predisposição genética. Elas alteram a microbiota intestinal e geram um aumento das chamadas endotoxinas, um dos fatores que aumentam a formação de substâncias inflamatórias, que podem causar obesidade.
Vários estudos já comprovaram as ações neurotoxicas do aspartame. Ele excita as células nervosas e pode causar enxaqueca em pessoas predispostas. Seu consumo frequente, em grande quantidade, já foi relacionado a problemas neurodegenerativos, como mal de Parkinson e Alzheimer, e até mesmo ao câncer.

Stevia

É natural, extraído de uma planta, e considerado 300 vezes mais doce do que o açúcar. Tem sido cada vez mais utilizado em adoçantes culinários, líquidos ou em sachês, ou em produtos alimentícios dietéticos ou ‘zero açúcar’. Mas deixa um gosto residual nos alimentos, de difícil aceitação, pelo menos para mim.

Açúcar de coco

É um açúcar natural, extraído do coco, nutritivo, com índice glicêmico baixo e não tem sabor de coco. Eu o utilizo para adoçar meus bolos e doces, como o doce de abóbora, por exemplo, e até o cafezinho de todo dia.

Frutose

É um adoçante extraído das frutas. Eu costumo utilizá-lo para adoçar o café. O ideal é usar no máximo uma colher de sobremesa por vez. Não funciona em preparações como bolo, por exemplo, e deve ser evitada por quem tem diabetes. Pode ser usada para adoçar um suco de frutas, uma vitamina ou abacate, já que funciona bem associada às frutas, por conta de suas fibras que irão tornar a sua absorção mais lenta. A frutose costuma ser confundida com o xarope de milho invertido, utilizado com frequência pela indústria alimentícia, que é tão prejudicial quanto o açúcar refinado.

Xilitol e Taumatina

São adoçantes naturais que surgiram mais recentemente no mercado. Podem ser vendidos separadamente ou em alimentos prontos como chocolates, por exemplo. Ainda não foram encontrados pontos negativos relacionados ao seu consumo. Porém, aida tem o preço muito elevado.

Mel

Tem uma boa qualidade nutricional,  com índice glicêmico baixo. Mas, como tem um potencial alergênico alto, é bom evitar o seu uso diário, e fazer isso uma vez a cada três ou quatro dias. Também não pode ser consumido por quem tem menos de um ano de idade.

Frutas secas

Muita gente utiliza frutas secas, como tâmaras, ameixas e uvas passas para adoçar bolos. É uma boa alternativa, porque são alimentos naturais, com micronutrientes e fibras. Como são utilizadas em preparações que vão ao fogo, são seguras, pois o calor mata os fungos que comumente estão presentes nesses alimentos.
Muitos deles estão sendo constantemente analisados pela ciência e é bom ficarmos de olho nas conclusões destes estudos. Enquanto eles não saem o ideal é tomar cuidado com o seu consumo excessivo e tentar rodizia-los – com exceção do aspartame, que já pode ser cortado da sua lista.
Em casa tenho mel, frutose, açúcar de coco e adoçante culinário com stevia. Cada um para uma função, sempre em pequenas quantidades. Além disso, quanto mais consumirmos os alimentos sem nenhum tipo de adoçante, melhor. Frutas, sucos de frutas naturais, chás e até o café não precisam ser adoçados. Este último é o meu desafio. O nosso paladar precisa ser reeducado para que não tenha tanta necessidade do sabor doce, que é viciante.
por, JULIANA CARREIRO In,
15 Alimentos cancerígenos que provavelmente estão na sua mesa

O que os genes têm a ver com a nutrição

Professor explica como e por que a ciência estuda a interação entre o nosso DNA e os alimentos que comemos

Em 2001, foi publicado o primeiro rascunho do Projeto Genoma Humano e, dois anos depois, a sequência completa do genoma humano foi decifrada e divulgada. Tal fato possibilitou vislumbrar uma revolução na medicina, particularmente no diagnóstico e tratamento de doenças.

Mas será que essa descoberta também influenciou a ciência da nutrição?

Para responder a essa pergunta e compreender melhor a relação desse acontecimento com a nossa alimentação, começaremos abordando o papel do gene no organismo. O ser humano tem cerca de 25 mil genes. Abrigados nas células, eles contêm toda a informação necessária para a construção e a manutenção de um organismo vivo. Participam do processo que culmina na produção das proteínas, as quais, em última instância, são as responsáveis pelo controle de todo o nosso metabolismo.

Dentre as muitas substâncias que participam dessa história, podemos destacar o hormônio insulina, que tem papel fundamental no controle da concentração de glicose no sangue. Outra molécula importante é o GLUT-4, responsável por transportar a glicose recém-chegada no sangue para dentro da célula muscular e do tecido adiposo. Tanto a insulina quanto o GLUT-4 são proteínas cuja produção é regulada pelo estímulo exercido sobre os seus respectivos genes.

Nossos genes podem ser “ligados” ou “desligados” em resposta a sinais específicos, entre eles a presença de nutrientes e outros compostos fornecidos pelos alimentos. A partir dessa perspectiva, podemos vislumbrar que determinados alimentos ou padrões dietéticos são capazes de influenciar a forma com que o organismo controla a função de diferentes genes. Por conta disso, surgiu, no final do século 20, uma nova área da ciência da nutrição, a Genômica Nutricional. Hoje ela se encontra subdividida em três subáreas: Nutrigenômica, Nutrigenética e Epigenômica Nutricional.

Genes, alimentos e ciência

Para você melhor compreendê-las, iremos abordar três situações diferentes em que a Genômica Nutricional está presente. Começamos com a Nutrigenômica, que estuda o modo como nutrientes e compostos bioativos dos alimentos — o licopeno do tomate e a curcumina do açafrão-da-terra, por exemplo — influenciam a atividade dos nossos genes, aumentando ou reduzindo sua capacidade de promover a produção de proteínas.

Um exemplo clássico de Nutrigenômica é o papel da vitamina D, que se liga, dentro das nossas células, a uma proteína chamada fator de transcrição e passam, juntas, a influenciar a atividade de genes relacionados ao aproveitamento de um importante mineral, o cálcio. Nesse caso, temos uma ação da vitamina D no metabolismo ósseo.

Outro exemplo de Nutrigenômica vem à tona quando ingerimos certos alimentos no dia a dia, caso da castanha-do-pará (fonte do mineral selênio), o açafrão-da-terra (reduto de curcumina) e o chá-verde (que fornece epigalocatequina-3-galato). Compostos presentes nesses alimentos são capazes de ativar um fator de transcrição que provoca aumento da atividade de genes relacionados à capacidade antioxidante do nosso organismo. Por isso, sabemos que existem tanto alimentos que apresentam diretamente ação antioxidante, mas também aqueles que favorecem a produção pelo corpo de enzimas com ação antioxidante.

A segunda subárea de interesse que comentamos é a Nutrigenética. Ela estuda a influência da variabilidade genética entre os indivíduos em relação às necessidades nutricionais, ao estado de saúde e ao risco de desenvolver doenças. Dentre as variações estudadas em nosso DNA, destaca-se um tipo de alteração conhecido como polimorfismo de nucleotídeo único.

Um exemplo de Nutrigenética na prática tem a ver com a fenilcetonúria clássica — um erro inato do metabolismo que pode ser transmitido de uma geração para outra. A doença é causada por mutações no gene de uma enzima, a fenilalanina hidroxilase, responsável por processar o aminoácido fenilalanina (encontrado em diversas fontes de proteína na dieta). A base do tratamento é justamente a redução da ingestão do aminoácido fenilalanina.

A Nutrigenética também se aplica à já citada vitamina D. Esse nutriente atua em nossas células se ligando a uma proteína denominada receptor de vitamina D. Pois um polimorfismo (uma alteração, portanto) no gene relacionado à produção do tal receptor pode influenciar a função da vitamina D no corpo, mesmo que a pessoa tenha uma ingestão adequada desse nutriente.

Embora existam alterações específicas e pontuais, sabemos, por outro lado, que condições crônicas como obesidade, câncer, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares são multifatoriais e ligadas a diversos genes. Vale lembrar, porém, que, em se tratando de problemas como esses, um único polimorfismo de nucleotídeo não implica obrigatoriamente maior risco de desenvolvimento da doença. Isso porque fatores ambientais como tabagismo, alimentação e atividade física podem influenciar a expressão dos nossos genes e suas repercussões à saúde.

Por fim, chegamos à Epigenômica Nutricional, voltada, entre outras coisas, ao estudo de um processo chamado metilação do DNA. Para ficar mais fácil entender, daremos o exemplo do folato, presente no feijão, espinafre, couve e brócolis. O nutriente participa desse processo de metilação — em química, falamos da adição de radicais “metil” — do DNA, o que serve para controlar a expressão de certos genes. A baixa ingestão de folato está associada a uma redução global na metilação do DNA, situação que pode elevar o risco de câncer.

Como podemos ver, a Genômica Nutricional contribui muito para ampliar a nossa visão do impacto da alimentação na saúde, além de ajudar no tratamento dietético para diferentes condições clínicas.

Por, Dr. Marcelo Macedo Rogero*

In, saude.abril.com.br

* Dr. Marcelo Macedo Rogero é professor do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, coordenador do Laboratório de Genômica Nutricional e Inflamação (GENUIM) e membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN)

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Álcool é mais prejudicial até os 24 anos

Estudo diz que antes dessa idade o cérebro ainda está em formação e seria mais vulnerável às drogas.

Uma série de estudos médicos que acaba de ser publicada pela revista científica The Lancet é categórica ao afirmar que a adolescência dura até os 24 anos de idade. É apenas nessa idade que o desenvolvimento do cérebro é completado. Isso significa, dizem os autores, que em pessoas mais jovens o cérebro também é mais sensível aos efeitos do álcool, do tabaco, e de outras drogas.

Segundo o estudo, menores de 24 anos “não apenas viciam com mais facilidade como também sofrem uma perda maior de neurônios” por causa das drogas. Os pesquisadores ressaltam que, por outro lado, é justamente entre 18 e 24 anos que os jovens mais consomem álcool. Nessa faixa etária, no Brasil, cerca de 78% das pessoas já usaram álcool e 19% delas são dependentes, segundo dados do Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid).

“A geração atual de jovens vai escolher caminhos diferentes em relação às gerações passadas e vai ter de encarar novos desafios para sua saúde”, diz um dos autores do trabalho do The Lancet, o pesquisador George Patton, da Universidade de Melbourne, na Austrália. Ele afirma que os governos precisam de programas voltados para a saúde dos adolescentes para minimizar os riscos ligados à bebida.

Especialistas brasileiros concordam que a formação cerebral se estende para depois dos 18 anos. “Essa fase, a partir dos 10 ou 12 anos, até os 20 e poucos anos, é de formação. O jovem está deixando de ser criança e, antes de entrar na fase adulta, vai querer experimentar de tudo. A droga vai junto nesse contexto”, diz a pesquisadora Maria Lucia Formigoni, chefe do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo e Consultora da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad).

Em muitos países, inclusive no Brasil, a adolescência compreende a época do início da puberdade e os 18 anos. É nessa idade que muitos jovens escolhem uma profissão, por exemplo. É também quando se recebe uma permissão para uma série de atividades, como dirigir e consumir bebidas alcoólicas.

Maria Lucia afirma que, como o cérebro está em fase de maturação na adolescência, o álcool e as drogas tendem a provocar uma sensação de prazer mais expressiva. Nos casos em que o jovem não tem outras fontes de prazer na vida (como atividades culturais, prática de esportes, convivência saudável com família e amigos) esse efeito é ainda mais determinante para o risco de dependência.

“Nessa fase, o jovem não tem capacidade desenvolvida de avaliação de risco. A parte do controle racional não está plenamente desenvolvida”, esclarece Maria Lucia. A especialista lembra ainda que as estratégias de prevenção devem ser específicas para o jovem. Não adianta, por exemplo, alertá-lo que, se beber em excesso, terá mais risco de desenvolver câncer aos 50 anos.

“Não faz sentido falar de consequências à longo prazo para o jovem. Ele é mais imediatista, está interessado no aqui e agora. É preciso saber o que ele valoriza e o que não valoriza e fazer a prevenção em cima de seus valores”, diz.

Reações Intempestivas

Os riscos relacionados ao álcool nos mais jovens foram apenas um dos elementos avaliados pelos pesquisadores no estudo do The Lancet. Eles também destacam que, antes dos 24 anos, os indivíduos tendem a ter reações mais intempestivas, de modo que “as vitórias e os fracassos afetam a pessoa de maneira mais intensa”.

Os especialistas afirmam que as reações intempestivas nos jovens fazem com que não consigam avaliar as situações “de maneira clara”. Isso ocorre, afirma o artigo, por causa de uma maior atividade na área do cérebro que controla o prazer sentido quando o corpo recebe “recompensas” – entre elas estão a comida, o sexo e inclusive as drogas.

Fonte: Jornal da Tarde – Cebrid.

 

por, LUIZ ANTÔNIO

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