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Cinco alimentos que devemos começar a consumir diariamente

Cinco alimentos que devemos começar a consumir diariamente

A oferta de industrializados e multiprocessados é gigante. Eles estão por todas as partes e seu consumo excessivo e diário pode ser muito prejudicial à saúde. Nós até já elencamos os “cinco alimentos que deveríamos parar de consumir agora mesmo”. Mas o levantamento agora é: o que a gente deve começar a consumir neste instante?

A lista com alimentos ricos e seus benefícios à saúde é gigante. A tarefa de eleger apenas alguns e detalhar seus benefícios não foi fácil. Nós contamos com a ajuda da nutricionista Dani Caparros. “Muitas vezes, nós caímos na monotonia e consumimos o mesmo alimento repetidas vezes, quando poderíamos acrescentar variedades e alimentos interessantes à nossa saúde”, explica Caparros, que é pós-graduada em Nutrição Esportiva pela UGF-SP e especialista em fitoterapia. Importante: as dicas não são apenas para quem quer perder peso e está de dieta.

Gengibre

Além de possuir vitaminas e minerais, o gengibre é riquíssimo em gingerol. Essa substância dentre outros benefícios à nossa saúde tem uma ação anti-inflamatória e antioxidante poderosa.

Créditos: Veganbaking.net / VisualHunt / Divulgação

“O consumo da raiz pode ser de grande ajuda para pessoas que sentem náuseas, sem contar no seu efeito termogênico para quem busca redução ou manutenção de peso”, explica Dani Caparros.
O gengibre pode ser incluído diariamente sob a forma de chá, na água, como tempero ou mesmo no preparo de pratos.

Abacate

Devido quantidade expressiva de gorduras (boas), alguns acham erradamente que o abacate é vilão em qualquer dieta, mas a verdade é que a fruta deve ser incluída no cardápio de todos.

Créditos: Prestonbot / VisualHunt / Divulgação

“Ele é riquíssimo em vitaminas e minerais. Excelente fonte de gorduras monoinsaturadas do tipo ômega 9, a fruta auxilia na saúde cardiovascular. Possui também grande quantidade de vitamina E, outra grande aliada quando se trata de coração. Possui em sua composição, um composto chamado do beta sitosterol, composto esse que auxilia na redução do LDL colesterol (colesterol ruim)”, detalha a nutricionista.
A fruta pode ser usada em pratos doces ou salgados. Um prato muito conhecido é guacamole, mas a fruta pode (e deve) ser consumida in natura ou na vitamina

Frutas vermelhas

Além de saborosíssimas, as frutas vermelhas são ricas em vitamina C (antioxidante) e flavonóides (antocianinas). O consumo delas ajuda no combate de radicais livres, o que retarda o envelhecimento do organismo como um todo. Elas são aliadas na luta por uma pele melhor, por exemplo.

Créditos: Washington Costa / VisualHunt / Divulgação

As antocianinas presentes nas frutas também possuem função anti-inflamatória. Geralmente, quanto mais escura, maior a sua concentração de flavonoides e seu efeito antioxidante.
Experimente incluir diariamente ao menos uma porção de cereja, framboesa, amora, uva, mirtilo, morango ou açaí (sem xarope de guaraná).

Oleaginosas

As pesquisas mostram que o consumo das oleaginosas está associado à redução de doenças cardiovasculares. Elas são também grandes aliadas na manutenção dos níveis adequados de colesterol.

Créditos: Maria Re / / VisualHunt / Divulgação

As castanhas (ou oleaginosas) são fontes de gorduras monoinsaturadas. Suas variedades são: avelãs, amêndoas, castanha do Brasil, castanha de caju, castanha do barú, noz, pistache, dentre outras.
Atenção para as dietas com restrição de calorias diárias. Neste caso, o consumo excessivo pode ser prejudicial. Ao mesmo tempo que são saudáveis, são também muito calóricas.

Açafrão-da-terra

De aspecto parecido com um gengibre – também conhecido como gengibre amarelo – o açafrão também é uma raíz. Ele é rico em cúrcumina, um fitoquímico conhecido por ser um potentíssimo anti-inflamatório. Tem ainda ação antioxidante.

Créditos: firesika / VisualHunt / Divulgação

Pesquisas apontam a relação do seu consumo a benefícios em tratamentos contra artrite e doenças de pele, além de ter poder bactericida. Acrescente como tempero no preparo de pratos.

Água

Sem sombra de dúvida é o líquido de maior importância e o mais esquecido por todos. Sendo o nosso organismo composto em sua maior parte por água, é natural que o consumo dela seja diário.

Créditos: VisualHunt / Divulgação

“A água auxilia no aspecto geral da pele, na função intestinal e em diversas outras funções e reações químicas que acontecem no organismo todos os dias, ou seja, ela sim deveria ser a “bambambam” de todos os momentos. Não o chá verde, o chá de hibisco…”, explica a nutricionista esportiva.
O consumo deve ser individualizado e no geral pode variar de 30 a 35 ml água a cada quilo de peso por dia. Uma dica para variar a bebida é colocar hortelã, gengibre ou gotas de limão.

Leandro Bastos

Por Leandro Bastos

Cinco alimentos que devemos começar a consumir diariamente

Cinco alimentos que deveríamos parar de consumir agora mesmo

Eles estão na mesa, na geladeira e no armário da maioria das casas. Alguns parecem inofensivos. Outros, a gente até já escutou algo sobre danos à saúde, mas preferimos ignorar e seguir consumindo “com moderação”. O fato é que ingerimos determinados alimentos diariamente podem ser extremamente perigosos.

Baseados em um vídeo da nutricionista esportiva do canal no Youtube Priscila DiCiero Oficial, resolvemos destacar cinco alimentos que não deveríamos consumir. Importante: as dicas não são apenas para quem quer perder peso e está de dieta.

Refrigerante

Além dos corantes, acidulantes e uma série de outras substâncias que a gente tem dificuldades para pronunciar o nome, o refrigerante é uma “bomba” de açúcar. Para se ter ideia, 200ml da bebida, um copinho, tem em torno de 6 a 7 colheres de chá de açúcar.

Então, você consome refrigerante zero, diet ou light e pensa: “agora, está tudo bem”. Bom, a história não é bem essa. Para se chegar ao paladar doce, é adicionado uma série de adoçantes artificiais que já são questionados sobre sua segurança no consumo humano. A bebida também contém ácido fosfórico que age diretamente na saúde dos nossos ossos e dentes. “A substância faz com que a gente perca cálcio, e isso pode afetar o crescimento e o desenvolvimento”, destaca Priscila Di Ciero.

Outro aspecto que deve ser levado em consideração aqui é que a bebida eleva os níveis de PH do nosso corpo. “Estudos apontam que doenças como o câncer, por exemplo, gostam de agir em níveis mais altos de PH”, afirma a nutricionista Ana Paula Martins em vídeo com Di Ciero.

Salsicha

Segundo um artigo divulgado pela ‘British Medical Journal’, uma das mais influentes e conceituadas publicações sobre medicina no mundo, a cada salsicha ingerida a pessoa perde 15 minutos de vida. O texto esclarece que o consumo excessivo deste embutido aumenta o risco de desenvolvimento de câncer, principalmente o colorretal.

Já reparam como a água fica alaranjada depois de cozinhar algumas salsichas? Aquilo é um pouco dos resíduos dos corantes que são adicionados à carne. Tudo para que ela tenha um aspecto mais avermelhado. Os corantes têm levantado polêmicas por causa da propensão a causar hiperatividade e falta de atenção em algumas crianças. Nos Estados Unidos, o Centro de Ciência no Interesse Público entrou com uma ação coletiva, solicitando ao governo que os corantes artificiais fossem banidos. “O único propósito dos corantes é vender mais junk food”, afirmou Marion Nestle, professora de nutrição, estudos alimentares e saúde pública, na Universidade de Nova York.

Gelatina de caixinha

A vilã com cara de boazinha. Muita gente acredita que a gelatina é útil para fortalecer pele, unhas e cabelos, graças ao colágeno presente em sua fórmula. Porém, a versão que encontramos nos supermercados, na verdade, possui muito açúcar, corantes, e uma infinidade de substâncias químicas.

Os níveis da proteína dos tendões, pele e ossos de origem animal encontrados nas gelatinas industrializadas são muito baixos. Cerca de 120 gramas do produto apresentam apenas de 0,76 a 2 gramas de colágeno. Os especialistas dizem que para se ter algum benefício é preciso consumir entre 8 a 10 gramas.

Molhos industrializados

Então, você consome salada e acha que está sendo saudável. Nem sempre é o caso. Muitos dos molhos industrializados que são vendidos como ligth, com ervas e leves são vilãos ocultos na alimentação.

Muitos são ricos em gordura, açúcar, acidulantes e o glutamato monossódico. Este último traz várias alterações para o organismo, como fadiga, cansaço, alteração de humor, alteração da memória e concentração, alergias. Ele também modifica as papilas gustativas, fazendo com que a pessoa fique mais viciada ainda neste tipo de sabor.

Margarina

A margarina surgiu como uma alternativa à manteiga, que era tida como vilã há alguns anos. O produto é produzido com óleos vegetais em um processo de hidrogenação para manter aquela consistência sólida. Em resumo, o hidrogênio faz com que o óleo vegetal fique “firme” e cremoso. Segundo a Priscila Di Ciero, gordura vegetal hidrogenada é sinônimo de gordura trans. “Ela aumenta o colesterol ruim, diminui o bom. Prejudica toda parede das artérias. Aumenta o risco de desenvolver endometriose…”, afirma.

Por Leandro Bastos

Cinco alimentos que devemos começar a consumir diariamente

V, a vitamina que dá férias ao cérebro.

Quando as pessoas voltam de suas caminhadas na natureza, elas mostram melhora em testes de memória e de atenção. Conheça os efeitos da “Vitamina V”.

Todos nós já experimentamos como é bom estar na natureza. Quando passamos alguns dias ou até mesmo algumas poucas horas caminhando por uma trilha no meio de uma mata, parece que recebemos uma recarga de energia e somos tomados por sentimentos de paz e otimismo.

Até mesmo os cientistas ficaram muito intrigados com este efeito e resolveram pesquisar. Um grupo de cientistas da Universidade de Michigan EUA descobriu que, quando as pessoas voltavam das suas caminhadas na natureza, elas mostravam 20% de melhora em testes de memória e de sustentação de atenção. Este efeito não acontecia quando a caminhada ocorria em áreas urbanas. Eles relataram que é como se a caminhada em uma área arborizada equivalesse a dar férias ao nosso cérebro. Este efeito foi carinhosamente chamado de efeito Vitamina V (verde).

Quando estamos em espaços verdes, nos conectamos ao ritmo natural da vida, onde tudo tem seu tempo para acontecer, onde as estações nos lembram que tudo é cíclico e que cada fase tem sua beleza. Até mesmo uma árvore morta pode ganhar um novo sentido servindo de moradia para musgos e pequenos insetos. Esta é a ideia de transformação que integra a tudo e a todos!

Porém, parece que a vida moderna nas cidades nos desconectou deste ritmo da natureza. Principalmente nos ambientes corporativos, criou-se a ilusão de que é possível viver só de verão e primavera e que o dia tem 30 horas. Mas esta aceleração “artificial” cobra seu preço! Normalmente o preço é a doença física, emocional e também moral, de quem faz o que for preciso para continuar crescendo.

Metas cada vez mais desafiadoras e competição interna para galgar as escadas da pirâmide organizacional, vão na contramão do aprendizado de bilhões de anos da natureza que nos ensina que tudo tem seu ritmo e que a cooperação além da adaptabilidade, são fatores chave para o sucesso das espécies. É claro, que com todo o avanço científico e tecnológico, podemos e devemos avançar, mas para isto não precisamos esquecer os princípios básicos da natureza; uma análise ecológica (de todas as partes interessadas), pode nos ajudar a tomar decisões mais sábias que gerem prosperidade compartilhada!

E mesmo se você vive em uma cidade como São Paulo, não precisa tornar este contato com a natureza algo complexo e distante. Existem parques com áreas verdes deliciosas dentro da cidade e a poucos quilômetros de distância, reservas florestais. Que tal reservar um tempo da sua semana para desfrutar destes espaços? Uma caminhada a sós e em silêncio na natureza, pode ser maravilhosa! Perceba o que te chama atenção, que sensações novas você tem e como você se sente durante a caminhada. Os efeitos são sutis e muito profundos e muitas vezes é neste espaço de descanso que encontramos a solução para “aquele problema” que passamos a semana toda tentando resolver! Se possível, durante sua caminhada, encontre um local agradável e sem circulação de pessoas. Sente-se e medite por um tempo em uma postura confortável e com olhos fechados. Note para onde vai sua mente. Algumas vezes pode estar atenta aos sons da natureza, outras à sua própria respiração, outras a uma lembrança de algum compromisso que você tem em seguida. Não se prenda a nenhum deles, seja apenas uma testemunha que observa a si mesmo.

Espero que você inclua esta prática na sua vida e que ela traga muitas experiências transformadoras!

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Cinco alimentos que devemos começar a consumir diariamente

Nutricionista explica a importância de aliar sabor e nutrição à mesa

A alimentação só é considerada balanceada quando contém quantidades adequadas de vitaminas, proteínas, carboidratos e minerais para que o organismo e a mente trabalhem melhor e mantenham a saúde sempre em dia. Mas desenvolver bons hábitos alimentares não significa comer sem prazer.

A alimentação só é considerada balanceada quando contém quantidades adequadas de vitaminas, proteínas, carboidratos e minerais para que o organismo e a mente trabalhem melhor e mantenham a saúde sempre em dia. Mas desenvolver bons hábitos alimentares não significa comer sem prazer.

De acordo com Vanderli Marchiori, consultora em nutrição da Associação Brasileira das Indústrias do Trigo (ABITRIGO), a hora da refeição deve ser um momento de calma, amor e satisfação. “A ausência de prazer durante a alimentação pode ser o grande gatilho para o aparecimento de compulsões e transtornos psiquiátricos, como anorexia, bulimia, entre outros”, explica.

Com a facilidade ao acesso e troca de informações por meio da internet, dicas e mitos sobre cardápios restritivos são veiculados na mídia e em blogs por pessoas não especializadas e sem a menor responsabilidade pelo impacto das mensagens transmitidas. Com tanta “desinformação” e modismos, muitas vezes a tarefa de montar um prato saudável pode parecer difícil. “A busca pelo corpo ideal em tempo recorde leva homens e mulheres a dietas malucas que certamente prejudicam em curto ou médio prazo a saúde. Por isso, apresentar um comportamento de inclusão dos alimentos e fazer com que isso vire hábito é muito importante”, conclui Vanderli.

Por fim, a nutricionista explica que seguir uma dieta indicada por algum familiar, amigo ou por blogueiros e celebridades pode ser muito prejudicial à saúde. “O ideal é procurar um profissional de nutrição para que as orientações sejam feitas de acordo com as necessidades e objetivos de cada paciente, sem deixar de lado a prática de atividades físicas, que aliada à alimentação garante resultados satisfatórios”, conclui.

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa

Cinco alimentos que devemos começar a consumir diariamente

Veja lista de alimentos que te deixam bem humorado

Banana, aveia, pimenta… alimentos podem regular seu humor

O nutrólogo Roberto Navarro e a culinarista funcional Malu Lobo prepararam uma lista com 17 alimentos que contribuem para que você fique de bom humor . Veja os detalhes:

Aliados da serotonina

A serotonina é um hormônio que ajuda a regular o lado comportamental e, com isso influencia do humor de cada  um. Estudos já mostraram que quando se tem fome ou está estressado, os níveis desse hormônio variam. Isso é uma explicação para o motivo de pessoas com fome ficarem bravas ou irritadas.

Segundo Roberto, alguns alimento são ricos em triptofano, um composto que ajuda a estimular a produção de serotonina. Com esse neurotransmissor em dia e em boa quantidade, a tendência e se sentir mais feliz.

Estão nesse grupo alimentos fáceis de serem encontrados em qualquer feira ou mercado, como banana , abacate , folhas verdes (espinafre, rúcula e agrião) e oleaginosas como castanha e avelãs . Você ainda pode apostar em grãos como arroz integral , aveia e grão de bico . Lembre-se também de gema de ovo e iogurte . Diversos desses alimentos podem ser combinados para aquele café da manhã “da felicidade”.

Aliados da dopamina

Outro neurotransmissor que está ligado ao humor é a dopamina. Ele é conhecido por ativar o chamado sistema de recompensa do cérebro, responsável, por exemplo, pela sensação de prazer. Assim como no caso da serotonina, também há uma lista de alimentos que estimulam a produção dessa substância. São eles frutas como limão e laranja ; temperos, como cúrcuma e pimenta vermelha e também o cacau .

Para acalmar

Estar mais calmo e tranquilo também pode significar se sentir mais feliz. Pensando nisso, a indicação do nutrólogo é talo de alface , rico em lactucina, substância que tem efeito calmante.

Intestino funcionando em dia

Outro aspecto que está relacionado ao humor é o funcionamento do intestino. Roberto brinca e diz que esse órgão é o segundo cérebro. Para melhorar a flora intestinal a indicação é biomassa de banana verde .

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Fonte: iG

por Marcos Moraes – Jornalista

Cinco alimentos que devemos começar a consumir diariamente

Você é o que você come: a dieta pode afetar a mente humana

“Você é o que come” é uma frase-mantra da nutrição que encerra verdades científicas e é instigante para quem entende a alimentação como uma questão cultural, incluindo tabus alimentares e interdições religiosas temporárias e perenes. Há comidas sagradas, profanas e de preceito!”

Se “você é o que você come”, como dizem nutricionistas e muitas pesquisas da área, a dieta pode afetar a mente humana também! Vide gerações perdidas de crianças, no mundo, pela desnutrição!
Sabe-se que “uma dieta rica em azeite de oliva aumenta a quantidade disponível de serotonina”. “A maioria dos antidepressivos age para manter mais serotonina no cérebro”. Quando o nível de serotonina aumenta, a dopamina diminui, e vice-versa. Suplementos nutritivos podem ter efeito positivo nos níveis de dopamina do cérebro, melhorando o foco, resultando em melhora da concentração e do controle de impulso…

Pesquisas demonstraram: a depressão é ligada ao baixo consumo de peixe – rico em ômega 3, essencial para o bom funcionamento do cérebro; há evidências epidemiológicas de que esquizofrênicos apresentam baixos níveis de ácidos poli-insaturados, mas não sabemos ainda que mudanças na dieta seriam necessárias; alguns estudos sugerem que a doença de Alzheimer pode melhorar com grande consumo de legumes e verduras, que protegem contra enfermidades cerebrais; e sobre a Síndrome do Déficit de Atenção (SDA) há dados que mostram que crianças portadoras apresentam baixos níveis de ferro e de ácidos graxos.

Na Grã-Bretanha, a Sustain e a Fundação de Saúde Mental estudam os efeitos das mudanças na alimentação sobre o cérebro e o comportamento humano. Conforme o Relatório Sustain (“Mudança de Dieta, Mudança nas Mentes”, 2006): “A comida pode ter um efeito imediato e duradouro na saúde mental e no comportamento pela maneira como afeta a estrutura e a função do cérebro”.

Sabe-se que as gorduras saturadas, cujo consumo vem sendo ampliado pela ingestão de comida pronta congelada, deixam os processos cerebrais mais lentos. E Andrew McCulloch, diretor executivo da Fundação de Saúde Mental, informa que “as pessoas estão conscientes dos efeitos da dieta na nossa saúde, mas mal começaram a entender como o cérebro é influenciado pelos nutrientes (…); o tratamento de doenças mentais a partir de mudanças na alimentação está mostrando melhores resultados em alguns casos do que drogas ou terapia”.

Uma pesquisa realizada por cientistas espanhóis, das universidades de Las Palmas e Navarra, constatou que pessoas que seguem a dieta mediterrânea têm 30% menos chances de desenvolver depressão. Eles pesquisaram 10.094 adultos saudáveis durante quatro anos.

A dieta mediterrânea consiste de alimentos tradicionalmente consumidos na região do mar Mediterrâneo: grãos integrais, hortaliças, oleaginosas, azeitonas, azeite de oliva extravirgem e menos carnes vermelhas e um consumo maior de peixe. É uma dieta rica em ácidos graxos monossaturados, como o azeite de oliva; consumo moderado de álcool e laticínios; e alto consumo de legumes, verduras, frutas, castanhas, cereais e peixe. Estudos informam que essa dieta “protege contra doenças cardíacas e o câncer e pode ajudar a prevenir a depressão”.

Sou de uma família que preserva a gastronomia religiosa, as ditas “comidas de preceito”, na Semana Santa, no São João e no Natal. Defendo a filosofia “slow food”. Comer bem é um direito humano fundamental, da qual decorre a ecogastronomia – “a responsabilidade de defender a herança culinária, as tradições culturais que tornam possível esse prazer”.

por, Fatima Oliveira é médica e escritora. É do Conselho Diretor da Comissão de Cidadania e Reprodução e do Conselho da Rede de Saúde das Mulheres Latino-americanas e do Caribe. Indicada ao Prêmio Nobel da paz 2005.

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Perda de memória e envelhecimento: os danos que a obesidade causa ao cérebro

Pesquisa encontrou ligação evidente entre Índice de Massa Corpórea (IMC), usado para indicar o nível de obesidade, e um aparente déficit de memória

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Ciência já estabeleceu ligação entre obesidade e perda de volume cerebral

Lucy Cheke e seus colegas na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, recentemente convidaram um grupo de voluntários para fazer uma espécie de “caça ao tesouro” em seu laboratório.

Os participantes navegavam em um ambiente virtual a partir de uma tela de computador, escondendo vários objetos pelo caminho. Em seguida, tinham de responder a uma série de perguntas para testar o quanto se lembravam do que tinham acabado de fazer.

Ao analisar o que pode ter influenciado o desempenho de cada um, seria mais lógico imaginar que Cheke estaria mais concentrada no QI do participante do que no tamanho de sua barriga.

Mas ela encontrou uma ligação evidente entre o Índice de Massa Corpórea (IMC), usado para indicar o nível de obesidade, e um aparente déficit de memória: quanto mais alto o IMC do voluntário, pior ele se saía na tarefa.

O experimento de Cheke contribuiu para um corpo cada vez maior de evidências de que a obesidade está ligada ao “encolhimento” do cérebro e ao déficit de memória. A pesquisa sugere que o excesso de peso pode contribuir para o desenvolvimento de distúrbios neurodegenerativos, como o mal de Alzheimer.

Surpreendentemente, o estudo também mostra que a relação entre a obesidade e a memória é uma via de mão dupla: estar acima do peso não só tem um impacto sobre o que somos capazes de recordar como também pode influenciar o comportamento alimentar no futuro, ao alterar nossas lembranças de experiências passadas envolvendo comida.

Obesidade e ‘idade mental’

Cheke partiu da hipótese de que a obesidade poderia afetar a capacidade de imaginação, pois outros estudos já comprovaram existir uma relação entre a memória e a imaginação – nosso cérebro tende a unir fragmentos de lembranças para prever como serão eventos no futuro.

Em 2010, pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Boston, nos EUA, relataram que adultos de meia-idade saudáveis, mas com mais gordura abdominal, tendem a ter um cérebro menos volumoso.

Aplicativos que aumentam a atenção na hora de comer podem ajudar na perda de peso
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Aplicativos que aumentam a atenção na hora de comer podem ajudar na perda de peso

O problema é mais evidente no hipocampo, uma estrutura cerebral profunda que tem a função de aprender e guardar memórias – muito menor em obesos do que em pessoas mais magras.

Um estudo mais recente que realizou tomografias cerebrais de mais de 500 voluntários confirmou que há uma ligação entre estar acima do peso ou obeso e apresentar um grau mais avançado de degeneração cerebral por causa da idade.

Esses efeitos eram mais acentuados em pessoas na meia-idade, nas quais as mudanças relacionadas à obesidade correspondem a um aumento de cerca de dez anos na “idade mental”.

Menos memória, mais quilos

Mas a obesidade é um distúrbio complexo, causado por muitos fatores. Por isso, ainda não se sabe exatamente como ela afeta a estrutura cerebral e sua função. “A gordura corporal é o principal indício de obesidade, mas há outros problemas, como a resistência à insulina e a hipertensão”, explica Cheke.

“Essas coisas andam de mãos dadas com fatores comportamentais, como comer demais ou se exercitar de menos. Tudo isso pode provocar alterações no cérebro.”

Uma inflamação no cérebro também pode ser um dos fatores. Psicólogos da Universidade do Arizona descobriram que o IMC alto está associado ao declínio da memória e a altos níveis de uma proteína que indica inflamação.

Isso é algo preocupante, ainda mais com as recentes evidências de que a atenção e a memória controlam o apetite e o comportamento alimentar. O que significa que um deficit de memória poderia provocar um ganho de peso.

As primeiras provas disso surgiram em um estudo de 1998, feito pela Universidade da Pensilvânia, nos EUA, que mostrou que pacientes com amnésia grave estavam sempre dispostos a comer logo após uma refeição, simplesmente porque não se lembravam que já tinham se alimentado momentos antes.

Segundo estudos, há um ciclo vicioso entre obesidade e memória
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Segundo estudos, há um ciclo vicioso entre obesidade e memória

“Isso indica que quando decidimos o quanto ingerimos, não nos baseamos apenas nos sinais fisiológicos sobre a quantidade de comida no estômago, mas também em processos cognitivos, como a memória”, explica o psicólogo e pesquisador Eric Robinson, da Universidade de Liverpool, no Reino Unido.

A atenção e a memória são elementos independentes entre si, mas ligados estreitamente. Não podemos nos lembrar de algo ao qual não prestamos atenção, assim como também nossa lembrança de algo tende a ser mais vívida quanto mais pensamos nela.

Por isso, é possível que uma memória vívida de um almoço pode reativar o estado psicológico do organismo, o que reduz a fome e, consequentemente, o tamanho da próxima refeição. Por outro lado, alguém que está distraído durante o almoço pode sentir uma ausência de lembranças e, ao pensar no jantar, pode ter mais fome.

Esse ponto é particularmente interessante, principalmente porque há indícios de que comer demais é algo que pode prejudicar a memória. Ou seja, o excesso de comida e os problemas de memória se reforçam mutuamente, colocando o indivíduo em um ciclo perigoso.

Nova abordagem para a perda de peso

Essas descobertas podem trazer ideias para uma nova abordagem para ajudar as pessoas a perder peso e a manter um IMC saudável. Robinson e seus colegas, por exemplo, desenvolveram um aplicativo de celular que estimula o usuário a comer com mais atenção.

“O programa encoraja a pessoa a tirar fotos de seus pratos e a responder perguntas sobre suas refeições”, explica o psicólogo. “A ideia é criar lembranças vívidas que deixem o usuário menos propenso a comer em excesso durante o resto do dia.”

A equipe de Cheke também está usando um aplicativo para coletar informações sobre o estilo de vida e o comportamento alimentar de voluntários. O objetivo é tentar isolar os vários fatores que podem contribuir com a obesidade – principalmente os que estão relacionados à estrutura e à função cerebrais.

Fonte: Saúde – iG @ http://saude.ig.com.br/2016-12-21/danos-obesidade.html

Por BBC – Moheb Costandi*

*Moheb Costandi é autor do livro “Neuroplasticity”(” Neuroplasticidade” em tradução literal, ainda não lançado no Brasil).

Cinco alimentos que devemos começar a consumir diariamente

Nutrição nos primeiros estágios da vida – a base para a saúde e o bem-estar ao longo dos anos

A nutrição nos primeiros estágios de vida representa uma oportunidade única de causar um impacto positivo no futuro da saúde de cada bebê. A nutrição é a base para o desenvolvimento saudável, crescimento, aprendizagem e desempenho durante os primeiros anos de vida.

Por isso, além de nos focarmos no bebê após o nascimento, o atual entendimento da nutrição nos primeiros estágios de vida também abrange o período pré-natal. Assim, para nos beneficiarmos plenamente da nutrição sob medida durante os “primeiros 1000 dias”, devemos começar desde o início da gravidez.

Nutrição durante a Gravidez – Comer por dois?

A resposta a esta velha questão é tanto “não” quanto “sim”. Por um lado, as mulheres grávidas devem evitar a ingestão excessiva de calorias, que resultam em ganho de peso, para prevenir complicações e melhorar as condições da gravidez. Por outro lado, elas devem certificar-se de que estão atendendo ao aumento da demanda por nutrientes essenciais, principalmente aquelas mulheres que já estão comprometidas nutricionalmente.

Há um consenso global entre a comunidade médica de que a ingestão em níveis suficientes de ácido docosahexaenóico (DHA), originado do ômega 3, é de extrema importância durante a gravidez. As sociedades de pediatria e nutrição, em todo o mundo, estão gradualmente introduzindo os níveis de ingestão adequados. Esse é o primeiro passo para a nutrição eficaz e saudável de um bebê.

Leite materno – O “superalimento” universal para os bebês

O leite materno é o alimento ideal para os bebês. É por isso que a Organização Mundial de Saúde recomenda o aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6 meses e, após esse prazo, amamentação pelo máximo de tempo possível. O leite materno atende às necessidades dos bebês, fornecendo nutrientes adequados às diferentes fase de desenvolvimento. Uma mãe que amamenta gera cerca de 800 ml de leite/dia, em média. Isto leva a um aumento das necessidades de energia, e de macro e micronutrientes.

Um aumento das necessidades de energia e proteínas é mais fácil de ser suprido com a ingestão diária de alimentos, enquanto os nutrientes essenciais, tais como vitamina D, ácido fólico, ferro, zinco, iodo, cálcio e ácido graxo, e ômega-3 DHA podem exigir um esforço adicional. Formuladores que customizam suplementos para as mulheres que amamentam têm uma responsabilidade importante de atender às necessidades vitais da mãe e da criança. Esta responsabilidade é estendida ao escolher os fornecedores de ingredientes, dando preferência àqueles que garantem uma qualidade consistente.

Fórmulas Infantis – A melhor escolha caso não seja possível amamentar

As fórmulas infantis são a escolha certa quando a mãe não pode ou opta por não amamentar o seu bebê. Estas fórmulas possuem uma composição semelhante a do leite materno, podendo ser utilizada para a alimentação exclusiva ou em combinação com leite materno. Para refletir as variações no leite humano durante o período de lactação, existem dois tipos: fórmulas iniciais (desde o nascimento até 6 meses) e fórmulas de transição (a partir de 6 – 12 meses de idade). As principais diferenças entre as fórmulas iniciais e de transição estão relacionadas ao tipo e quantidades de proteínas e carboidratos.

Um fator importante sobre a nutrição infantil é a segurança. É fundamental evitar a contaminação da fórmula durante o processamento e manuseio. Avanços em embalagens e aplicação, como os formatos prontos para consumo e porções individuais, são passos importantes para tornar os produtos mais seguros. Por isso, deve-se garantir que os fornecedores de ingredientes para as fórmulas sejam os mais recomendados e com níveis de qualidade excelentes. Essa escolha tem um impacto muito grande quando falamos de uma nutrição segura e eficaz.

Leite de crescimento (Growing-up milk) – Elaborado para preencher a lacuna nutricional

Em uma fase mais avançada da primeira infância, o leite de crescimento é uma importante fonte de nutrientes para as crianças pequenas. Novamente, há dois tipos de produtos: leite para crianças entre 12 e 36 meses e o leite pré-escolar (para crianças de 3 anos ou mais).

Nos países desenvolvidos, a necessidade do leite de crescimento é algumas vezes debatida. Crianças menores que 1 ano de idade seriam capazes de consumir alimentos normais e várias recomendações nutricionais são estabelecidas para planos alimentares específicos por idade. No entanto, é difícil cobrir as necessidades nutricionais das crianças através de uma dieta equilibrada, composta exclusivamente de alimentos naturais e não fortificados, o que reflete os desafios ao introduzir os alimentos da família.

O leite de vaca, por outro lado, não é a melhor opção para compensar a deficiência de micronutrientes, pois possui níveis muito elevados de proteína. O alto consumo de proteínas durante a infância deve ser evitado, uma vez que pode levar a um risco aumentado de sobrepeso e obesidade na infância e na vida adulta.

Recentemente, um painel de especialistas concluiu que o leite de crescimento é uma fonte importante de nutrientes, não só para as crianças em risco de desnutrição protéico-energética. Ele também compensa deficiências nutricionais que podem ocorrer na fase de transição da nutrição infantil para a nutrição familiar ou como consequência do estilo de vida agitado ou escolhas alimentares inadequadas na família.

Quais nutrientes demandam atenção especial durante a Nutrição nos Primeiros Estágios de Vida?

DHA – Food for thought (alimento para o raciocínio)

O ácido docosahexaenóico (DHA), originado do ômega 3, é um componente integral da membrana celular e, como tal, está envolvido na funcionalidade de células normais, especialmente na retina e no cérebro. Há provas convincentes de estudos em humanos de que o DHA aumenta significativamente o desenvolvimento da acuidade visual.

A primeira infância é a fase fundamental do desenvolvimento do cérebro: um salto de crescimento especial ocorre a partir do último trimestre da gravidez até os 2 anos de idade. Com a idade de 5 anos, a massa cerebral terá aumentado cerca de 3,5 vezes em relação ao nascimento e em torno de 90% da arquitetura cerebral já está estabelecida. Sendo baixa a formação natural de DHA, o fornecimento nutricional adequado é essencial para assegurar condições ótimas para o desenvolvimento estrutural do cérebro, crescimento dos neurônios e diferenciação.

Além desses benefícios comprovados no desenvolvimento estrutural do cérebro, o DHA parece ter um impacto direto sobre as funções cognitivas. Estudos recentes trazem evidências de que a suplementação com DHA em crianças melhora significativamente o desempenho cognitivo na aprendizagem, memória e velocidade de processamento da informação em crianças. Estes são fatores importantes em uma ampla gama de competências como raciocínio e resolução de problemas.

Considerando que a ingestão de DHA de um bebê ou de uma criança é geralmente baixa, a suplementação adequada de DHA (através do leite de crescimento) pode contribuir significativamente no alcance das metas de desenvolvimento da criança. Escolher um fornecedor com expertise na produção de um DHA com baixo sabor residual, ajuda a garantir formulações mais saborosas.

Vitamina D – Argumentos fortes para ossos fortes

Artigos publicados nos últimos anos discutem as implicações da insuficiência de vitamina D em uma infinidade de plataformas de saúde. A vitamina D nos primeiros estágios de vida é mais relevante para a prevenção de raquitismo e para garantir funções imunes normais e, portanto, apoiar o crescimento e desenvolvimento normal.

Apesar da consciência generalizada, a situação do suprimento real em mulheres grávidas, bebês e crianças é alarmante e já foi identificado que a alta prevalência de insuficiência de vitamina D em mulheres grávidas e crianças está em todas as partes do mundo. Assim, a prevalência de raquitismo está aumentando. Um grupo mundial de especialistas publicou recentemente as Recomendações Consensuais sobre a Prevenção e Gestão do Raquitismo. Os especialistas defendem a suplementação de vitamina D para todas as mulheres grávidas (600 U.I/dia) e bebês (400 U.I/dia), independente do modo de alimentação.

Para onde vamos?

Muitos estudos lançam luz sobre conexões potenciais entre a saúde de adultos e o estado nutricional durante os primeiros 1000 dias de vida. Por exemplo, sabemos hoje que a saúde e o estado nutricional das mães durante o período pré-natal, e mesmo na fase preconcepção, está ligado ao risco de obesidade e desenvolvimento de diabetes tipo 2.

Alimentar a mãe e o bebê é – e continuará sendo – o principal tema da Nutrição nos Primeiros Estágios de Vida. Novas perspectivas animadoras na área da epigenética e programação metabólica irão abrir novas oportunidades para as estratégias nutricionais dos formuladores. Com as evidências científicas já estabelecidas, fica claro que o apoio nutricional, para a mãe e para o bebê, é fundamental para a saúde e o bem-estar ao longo da vida das crianças.

por, Marianne Heer, gerente de Marketing Científico de Nutrição Humana, BASF

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