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Cinco alimentos que devemos começar a consumir diariamente

Cinco alimentos que devemos começar a consumir diariamente

A oferta de industrializados e multiprocessados é gigante. Eles estão por todas as partes e seu consumo excessivo e diário pode ser muito prejudicial à saúde. Nós até já elencamos os “cinco alimentos que deveríamos parar de consumir agora mesmo”. Mas o levantamento agora é: o que a gente deve começar a consumir neste instante?

A lista com alimentos ricos e seus benefícios à saúde é gigante. A tarefa de eleger apenas alguns e detalhar seus benefícios não foi fácil. Nós contamos com a ajuda da nutricionista Dani Caparros. “Muitas vezes, nós caímos na monotonia e consumimos o mesmo alimento repetidas vezes, quando poderíamos acrescentar variedades e alimentos interessantes à nossa saúde”, explica Caparros, que é pós-graduada em Nutrição Esportiva pela UGF-SP e especialista em fitoterapia. Importante: as dicas não são apenas para quem quer perder peso e está de dieta.

Gengibre

Além de possuir vitaminas e minerais, o gengibre é riquíssimo em gingerol. Essa substância dentre outros benefícios à nossa saúde tem uma ação anti-inflamatória e antioxidante poderosa.

Créditos: Veganbaking.net / VisualHunt / Divulgação

“O consumo da raiz pode ser de grande ajuda para pessoas que sentem náuseas, sem contar no seu efeito termogênico para quem busca redução ou manutenção de peso”, explica Dani Caparros.
O gengibre pode ser incluído diariamente sob a forma de chá, na água, como tempero ou mesmo no preparo de pratos.

Abacate

Devido quantidade expressiva de gorduras (boas), alguns acham erradamente que o abacate é vilão em qualquer dieta, mas a verdade é que a fruta deve ser incluída no cardápio de todos.

Créditos: Prestonbot / VisualHunt / Divulgação

“Ele é riquíssimo em vitaminas e minerais. Excelente fonte de gorduras monoinsaturadas do tipo ômega 9, a fruta auxilia na saúde cardiovascular. Possui também grande quantidade de vitamina E, outra grande aliada quando se trata de coração. Possui em sua composição, um composto chamado do beta sitosterol, composto esse que auxilia na redução do LDL colesterol (colesterol ruim)”, detalha a nutricionista.
A fruta pode ser usada em pratos doces ou salgados. Um prato muito conhecido é guacamole, mas a fruta pode (e deve) ser consumida in natura ou na vitamina

Frutas vermelhas

Além de saborosíssimas, as frutas vermelhas são ricas em vitamina C (antioxidante) e flavonóides (antocianinas). O consumo delas ajuda no combate de radicais livres, o que retarda o envelhecimento do organismo como um todo. Elas são aliadas na luta por uma pele melhor, por exemplo.

Créditos: Washington Costa / VisualHunt / Divulgação

As antocianinas presentes nas frutas também possuem função anti-inflamatória. Geralmente, quanto mais escura, maior a sua concentração de flavonoides e seu efeito antioxidante.
Experimente incluir diariamente ao menos uma porção de cereja, framboesa, amora, uva, mirtilo, morango ou açaí (sem xarope de guaraná).

Oleaginosas

As pesquisas mostram que o consumo das oleaginosas está associado à redução de doenças cardiovasculares. Elas são também grandes aliadas na manutenção dos níveis adequados de colesterol.

Créditos: Maria Re / / VisualHunt / Divulgação

As castanhas (ou oleaginosas) são fontes de gorduras monoinsaturadas. Suas variedades são: avelãs, amêndoas, castanha do Brasil, castanha de caju, castanha do barú, noz, pistache, dentre outras.
Atenção para as dietas com restrição de calorias diárias. Neste caso, o consumo excessivo pode ser prejudicial. Ao mesmo tempo que são saudáveis, são também muito calóricas.

Açafrão-da-terra

De aspecto parecido com um gengibre – também conhecido como gengibre amarelo – o açafrão também é uma raíz. Ele é rico em cúrcumina, um fitoquímico conhecido por ser um potentíssimo anti-inflamatório. Tem ainda ação antioxidante.

Créditos: firesika / VisualHunt / Divulgação

Pesquisas apontam a relação do seu consumo a benefícios em tratamentos contra artrite e doenças de pele, além de ter poder bactericida. Acrescente como tempero no preparo de pratos.

Água

Sem sombra de dúvida é o líquido de maior importância e o mais esquecido por todos. Sendo o nosso organismo composto em sua maior parte por água, é natural que o consumo dela seja diário.

Créditos: VisualHunt / Divulgação

“A água auxilia no aspecto geral da pele, na função intestinal e em diversas outras funções e reações químicas que acontecem no organismo todos os dias, ou seja, ela sim deveria ser a “bambambam” de todos os momentos. Não o chá verde, o chá de hibisco…”, explica a nutricionista esportiva.
O consumo deve ser individualizado e no geral pode variar de 30 a 35 ml água a cada quilo de peso por dia. Uma dica para variar a bebida é colocar hortelã, gengibre ou gotas de limão.

Leandro Bastos

Por Leandro Bastos

Cinco alimentos que devemos começar a consumir diariamente

Cinco alimentos que deveríamos parar de consumir agora mesmo

Eles estão na mesa, na geladeira e no armário da maioria das casas. Alguns parecem inofensivos. Outros, a gente até já escutou algo sobre danos à saúde, mas preferimos ignorar e seguir consumindo “com moderação”. O fato é que ingerimos determinados alimentos diariamente podem ser extremamente perigosos.

Baseados em um vídeo da nutricionista esportiva do canal no Youtube Priscila DiCiero Oficial, resolvemos destacar cinco alimentos que não deveríamos consumir. Importante: as dicas não são apenas para quem quer perder peso e está de dieta.

Refrigerante

Além dos corantes, acidulantes e uma série de outras substâncias que a gente tem dificuldades para pronunciar o nome, o refrigerante é uma “bomba” de açúcar. Para se ter ideia, 200ml da bebida, um copinho, tem em torno de 6 a 7 colheres de chá de açúcar.

Então, você consome refrigerante zero, diet ou light e pensa: “agora, está tudo bem”. Bom, a história não é bem essa. Para se chegar ao paladar doce, é adicionado uma série de adoçantes artificiais que já são questionados sobre sua segurança no consumo humano. A bebida também contém ácido fosfórico que age diretamente na saúde dos nossos ossos e dentes. “A substância faz com que a gente perca cálcio, e isso pode afetar o crescimento e o desenvolvimento”, destaca Priscila Di Ciero.

Outro aspecto que deve ser levado em consideração aqui é que a bebida eleva os níveis de PH do nosso corpo. “Estudos apontam que doenças como o câncer, por exemplo, gostam de agir em níveis mais altos de PH”, afirma a nutricionista Ana Paula Martins em vídeo com Di Ciero.

Salsicha

Segundo um artigo divulgado pela ‘British Medical Journal’, uma das mais influentes e conceituadas publicações sobre medicina no mundo, a cada salsicha ingerida a pessoa perde 15 minutos de vida. O texto esclarece que o consumo excessivo deste embutido aumenta o risco de desenvolvimento de câncer, principalmente o colorretal.

Já reparam como a água fica alaranjada depois de cozinhar algumas salsichas? Aquilo é um pouco dos resíduos dos corantes que são adicionados à carne. Tudo para que ela tenha um aspecto mais avermelhado. Os corantes têm levantado polêmicas por causa da propensão a causar hiperatividade e falta de atenção em algumas crianças. Nos Estados Unidos, o Centro de Ciência no Interesse Público entrou com uma ação coletiva, solicitando ao governo que os corantes artificiais fossem banidos. “O único propósito dos corantes é vender mais junk food”, afirmou Marion Nestle, professora de nutrição, estudos alimentares e saúde pública, na Universidade de Nova York.

Gelatina de caixinha

A vilã com cara de boazinha. Muita gente acredita que a gelatina é útil para fortalecer pele, unhas e cabelos, graças ao colágeno presente em sua fórmula. Porém, a versão que encontramos nos supermercados, na verdade, possui muito açúcar, corantes, e uma infinidade de substâncias químicas.

Os níveis da proteína dos tendões, pele e ossos de origem animal encontrados nas gelatinas industrializadas são muito baixos. Cerca de 120 gramas do produto apresentam apenas de 0,76 a 2 gramas de colágeno. Os especialistas dizem que para se ter algum benefício é preciso consumir entre 8 a 10 gramas.

Molhos industrializados

Então, você consome salada e acha que está sendo saudável. Nem sempre é o caso. Muitos dos molhos industrializados que são vendidos como ligth, com ervas e leves são vilãos ocultos na alimentação.

Muitos são ricos em gordura, açúcar, acidulantes e o glutamato monossódico. Este último traz várias alterações para o organismo, como fadiga, cansaço, alteração de humor, alteração da memória e concentração, alergias. Ele também modifica as papilas gustativas, fazendo com que a pessoa fique mais viciada ainda neste tipo de sabor.

Margarina

A margarina surgiu como uma alternativa à manteiga, que era tida como vilã há alguns anos. O produto é produzido com óleos vegetais em um processo de hidrogenação para manter aquela consistência sólida. Em resumo, o hidrogênio faz com que o óleo vegetal fique “firme” e cremoso. Segundo a Priscila Di Ciero, gordura vegetal hidrogenada é sinônimo de gordura trans. “Ela aumenta o colesterol ruim, diminui o bom. Prejudica toda parede das artérias. Aumenta o risco de desenvolver endometriose…”, afirma.

Por Leandro Bastos

Cinco alimentos que devemos começar a consumir diariamente

Os hormônios da felicidade: como desencadear efeitos da endorfina, oxitocina, dopamina e serotonina

Dançar aumenta a endorfina no corpo, que gera sensação de felicidade

Ao longo dos séculos, artistas e pensadores se dedicaram a definir e representar a felicidade. Nas últimas décadas, porém, grupos menos românticos se juntaram a essa difícil tarefa: endocrinologistas e neurocientistas.

O objetivo é estudar a felicidade como um processo biológico para encontrar o que desencadeia esse sentimento sob o ponto de vista físico.

Ou seja, eles não se importam se as pessoas são mais felizes por amor ou dinheiro, mas o que acontece no corpo quando a alegria efetivamente dispara, e como “forçar” esse sentimento.

Neste sentido, há quatro substâncias químicas naturais em nossos corpos geralmente definidas como o “quarteto da felicidade”: endorfina, serotonina, dopamina e oxitocina.

A pesquisadora Loretta Breuning, autora do livro Habits of a happy brain (“Hábitos de um cérebro feliz”, em tradução livre), explica que “quando o seu cérebro emite uma dessas químicas, você se sente bem”.

“Seria bom que surgissem o tempo todo, mas não funcionam assim”, diz a professora da Universidade Estadual da Califórnia (EUA).

“Cada substância da felicidade tem um trabalho especial para fazer e se apaga assim que o trabalho é feito.”

Conheça a seguir maneiras simples para ativar essas quatro substâncias químicas da felicidade, sem drogas ou substâncias nocivas.

1. Endorfinas

As endorfinas são consideradas a morfina do corpo, uma espécie de analgésico natural.

Descoberta há 40 anos, as endorfinas são uma “breve euforia que mascara a dor física”, classifica Breuning.

Comer alimentos picantes é uma das maneiras de liberar enddorfina

Por isso, comer alimentos picantes é uma das maneiras de liberar esses opiáceos naturais, o que induz uma sensação de felicidade. Mas essa não é a única maneira de obter uma “injeção” de endorfina.

De acordo com estudo publicado no ano passado por pesquisadores da Universidade de Oxford (Inglaterra), assistir a filmes tristes também eleva os níveis da substância.

Uma das maneiras de liberar endorfina é assistir a filmes tristes

“Aqueles que tiveram maior resposta emocional também registraram maior aumento na resistência a dores e sentimento de unidade em grupo”, disse à BBC Robin Dunbar, professor de Psicologia Evolutiva e autor do estudo.

Dançar, cantar e trabalhar em equipe também são atividades que melhoram, por meio de um aumento nas endorfinas, a união social e tolerância à dor, afirma Dunbar.

2. Serotonina

Como a serotonina flui quando você se sente importante, o sentimento de solidão e até mesmo a depressão são respostas químicas à sua ausência.

“Nas últimas quatro décadas, a questão de como manipular o sistema serotoninérgico com drogas tem sido uma importante área de pesquisa em biologia psiquiátrica e esses estudos têm levado a avanços no tratamento da depressão”, escreveu em 2007 Simon Young, editor-chefe na revista Psiquiatria e Neurociência.

Exercícios físicos ajudam a liberar serotonina

Dez anos mais tarde, a depressão se situa como a principal causa principal de invalidez em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Trata-se de transtorno mental que afeta mais de 300 milhões de pessoas.

A estratégia mais simples para elevar o nível de serotonina é recordar momentos felizes, diz Alex Korb, neurocientista do site Psicologia Hoje.

Um sintoma da depressão é esquecer situações felizes. Por isso, acrescenta Korb, olhar fotos antigas ou conversar com um amigo pode ajudar a refrescar a memória.

O neurocientista descreve três outras maneiras: tomar sol, receber massagens e praticar exercícios aeróbicos, como corrida e ciclismo.

3. Dopamina

A dopamina é costuma ser descrita como responsável por sentimentos como amor e luxúria, mas também já foi tachada de ser viciante. Daí sua descrição como “mediadora do prazer”.

“Baixos níveis de dopamina fazem que pessoas e outros animais sejam menos propensos a trabalhar para um propósito”, afirmou John Salamone, professor de Psicologia na Universidade de Connecticut (EUA), em estudo sobre efeitos da dopamina no cérebro publicado em 2012 na revista Neuron.

Por isso, acrescentou o pesquisador, a dopamina “tem mais a ver com motivação e relação custo-benefício do que com o próprio prazer.”

Dar os primeiros passos de um objetivo e depois alcançá-lo aumenta os níveis de dopamina

O certo é que essa substância química é acionada quando se dá o primeiro passo rumo a um objetivo e também quando a meta é cumprida.

Além disso, pode ser gerada por um fato da vida cotidiana (por exemplo, encontrar uma vaga livre para estacionar o carro) ou algo mais excepcional (como receber uma promoção no trabalho).

A melhor maneira de elevar a dopamina, portanto, é definir metas de curto prazo ou dividir objetivos de longo prazo em metas mais rápidas. E celebrar quando atingi-las.

4. Oxitocina

Por ser relacionada com o desenvolvimento de comportamentos e vícios maternos, a oxitocina é muitas vezes apelidada de “hormônio dos vínculos emocionais” e “hormônio do abraço”.

Segundo estudo publicado em 2011 pelo ginecologista e obstetra indiano Navneet Magon, “a ligação social é essencial para a sobrevivência da espécie (humanos e alguns animais), uma vez que favorece a reprodução, proteção contra predadores e mudanças ambientais, além de promover o desenvolvimento do cérebro.”

“A exclusão do grupo produz transtornos físicos e mentais no indivíduo, e, eventualmente, leva à morte”, acrescenta.

Um simples abraço pode elevar os níveis de oxitocina no corpo

Por isso, o obstetra considera que a oxitocina tem uma “posição de liderança” nesse “quarteto da felicidade”: “É um composto cerebral importante na construção da confiança, que é necessária para desenvolver relacionamentos emocionais.”

Abraçar é uma forma simples de se conseguir um aumento da oxitocina. Dar ou receber um presente é um outro exemplo.

Breuning, da Universidade da Califórnia, também aconselha construir relações de confiança, dando “pequenos passos” e “negociando expectativas” para que ambas as partes possam concretizar o vínculo emocional.

Fotos: 1,2,3 – GETTY IMAGES
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