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Tinha a certeza de que você viria

Tinha a certeza de que você viria

Pesquisas realizadas na Universidade de Tel Aviv e no Instituto de Tecnologia de Massachusetts comprovaram que somente metade dos que consideramos amigos de alma o são de verdade

Há um provérbio popular que diz que “Os verdadeiros amigos a gente conta nos dedos de uma mão”. Mais uma vez, o povo acertou. Estou aqui falando de amizade, de sentimento recíproco de uma pessoa com a outra, de emoção. Este atributo – a amizade – parece não ser algo que se possa concretizar numericamente. Mas, quando a gente pensa que já viu de tudo, sempre aparece algo para nos surpreender e eu vou falar de uma delas.

Pesquisas realizadas na Universidade de Tel Aviv e no Instituto de Tecnologia de Massachusetts comprovaram que somente metade dos que consideramos amigos de alma o são de verdade. Pelo que se sabe, nós somos realmente incapazes de tocar no sentimento do outro. O que conhecemos dele é somente aquilo que ele demonstra e o que nós percebemos e imaginamos retribuir em relação a tais demonstrações.

O cientista, Dr. Erez Shmueli, coordenou uma equipe de estudos sobre a reciprocidade da amizade e assevera que nós não somos nada bons para julgar quem são nossos amigos e que nossa dificuldade em gerir a reciprocidade de amizade limita a nossa capacidade de nos envolver em acordos de cooperação.

Mas de que maneira os cientistas conseguiram fazer uma medição que comprovasse esta premissa? Era necessário criar uma forma material de medir essas relações e quantificar o seu impacto. Assim foi feito. Imagine que eles criaram um algoritmo que analisa várias características objetivas de uma amizade percebida, ou seja, o número de amigos em comum ou o total de amigos, sendo este algoritmo  capaz de distinguir os dois tipos de amizade: aquelas que se dão apenas por um dos lados – as unidirecionais – e aquelas que se dão de forma recíproca.

O Dr. Erez explica que se você acha que alguma pessoa é sua amiga, sua expectativa é que ele sinta a mesma coisa por você. E completa dizendo que este não é o caso e que 50% dos entrevistados ficaram alojados na categoria de amizade bidirecional. Para chegarem a esta conclusão, os pesquisadores conduziram extensas experiências sociais e analisaram dados de outros estudos para determinar a porcentagem de amizades recíprocas e seu impacto sobre o comportamento humano.

A equipe também examinou seis pesquisas sobre amizade de cerca de 600 estudantes em Israel, na Europa e nos Estados Unidos para avaliar os níveis de amizade e expectativas de reciprocidade. Segundo o coordenador da pesquisa, as relações de reciprocidade são importantes por causa da influência social. Diz ele que a influência é o nome do jogo. Utilizando o experimento social do “FunFit”, a equipe descobriu que a pressão da amizade pesa muito mais do que o dinheiro, em termos de motivação. Os pressionados por amigos recíprocos usufruíram mais e desfrutaram de um maior progresso de que aqueles que guardavam somente laços de amizade unilaterais.

Aqueles que não têm o conhecimento dos algoritmos da dita “máquina da amizade” vão ter que continuar a ver os amigos que julgam verdadeiros, como verdadeiros, a não ser por um ato de bravura que prove a reciprocidade, como conta esta história: “Em pleno campo de batalha, um soldado, vendo que seu amigo não voltara da frente de combate, pediu ao tenente para ir buscá-lo. Seu superior negou, pois não queria que ele arriscasse a vida por um homem, provavelmente, morto. Ignorando a proibição, o soldado partiu em busca do amigo. Uma hora mais tarde, voltou muito ferido, trazendo um morto às costas. Furioso, o oficial falou: – Eu não disse que ele estava morto! Valeu a pena trazer o cadáver? E o soldado, moribundo, respondeu: – Claro que sim! Quando o encontrei, ele ainda estava vivo e pode me dizer: – Tinha a certeza de que você viria!”.

Estes não precisaram de nenhum algoritmo para dizer que havia reciprocidade na amizade. Amigo é assim. Chega quando todo mundo já se foi e sua lealdade é um dos pilares que sustentam o seu real valor.

Tinha a certeza de que você viria

Porque ficamos lesados no dia seguinte da bebedeira?

Acordar com uma ressaca pode fazer você se sentir um pouco burro e lesado e não apenas por se arrepender daquela ligação para o ex na noite anterior.

Além dos efeitos colaterais da ressaca que já conhecemos bem, depois de uma bebedeira exagerada, nossa mente também é afetada a ponto de não conseguirmos pensar com clareza.

De acordo com artigo publicado pelo Instituto Nacional de Abuso de Álcool e Alcoolismo (NIAAA, na sigla em inglês), o álcool afeta partes importantes do nosso cérebro, como o cerebelo (que controla nossa coordenação motora), o sistema límbico (que lida com as emoções e a memória) e o córtex cerebral (responsável pela nossa capacidade de pensar, resolver problemas, lembrar e aprender).

O problema é que os efeitos do álcool nessas áreas não desaparecem depois do último gole – eles permanecem no dia seguinte durante a ressaca.

Um estudo de 2009 publicado no “International Journal of Neuroscience” descobriu que a ressaca tem efeitos negativos sobre as nossas funções cognitivas, incluindo processos intelectuais e de memória. Outra pesquisa de 2003 no “Neuropsychopharmacology” revelou que as pessoas ficam menos alertas quando exageram na bebida na noite anterior.

A ressaca também afeta nossas emoções, fazendo com que a gente se sinta mal pela noite anterior. Em entrevista ao site “Refinery 29”, Aaron White, consultor científico do NIAAA, afirma que a ressaca nos chateia por fazer com que agente se sinta doente. “E quando você não se sente bem, é difícil prestar atenção e ficar motivado.”

Prestar atenção nas coisas é crucial para várias funções cognitivas e, quando não conseguimos focar em nada, podemos ter problemas com tarefas mais complexas. “A ressaca é o resultado de ter exposto o corpo a toxinas”, explica White. E esse “tapa na cara” fisiológico é o que faz com que a gente se sinta mal por ter bebido demais.

A boa notícia no meio disso tudo é que aquela história de que o álcool pode “matar células cerebrais” é uma balela. Mas o que beber realmente faz é provocar uma inflamação no cérebro. “Para que os neurônios funcionem, os circuitos do cérebro precisam ter um equilíbrio de fluídos e produtos químicos em torno dos neurônios”, diz White. E, como o álcool “quebra” esse equilíbrio, é normal que o cérebro não funcione direito no dia seguinte da bebedeira, o que faz com que a gente se sinta lerdo.

A dica de White para superar a ressaca é fazer o que te faz bem. Para a grande maioria, hidratar-se já ajuda a se sentir melhor. “Algumas pessoas ficam bem depois de ingerir alguma bebida com cafeína, outros gostam de se exercitar,enquanto outros precisam esperar a ressaca passar”, fala.

Assista ao vídeo abaixo e veja o que é lenda e o que funciona contra a ressaca:

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Vida Saudável, do UOL

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Estudo traz novo entendimento de como a depressão age no cérebro

Cientistas da Universidade da Califórnia em San Diego conseguiram um progresso importante no entendimento de como a depressão atua sobre o cérebro – e abriram caminho para a criação de tratamentos mais eficazes no futuro.

Imagem ampliada do corpo celular de um neurônio pálido ventral (em vermelho) e locais de contato sináptico – áreas onde as células transmitem informações umas para as outras (Daniel Knowland e Byungkook Lim, UC San Diego/Divulgação)

Cientistas da Universidade da Califórnia em San Diego conseguiram um progresso importante no entendimento de como a depressão atua sobre o cérebro – e abriram caminho para a criação de tratamentos mais eficazes no futuro.

Em estudo publicado recentemente no jornal Cell, os autores descobriram uma correlação entre a atividade de certas células cerebrais e diferentes sintomas comportamentais da depressão. Mais especificamente, eles conseguiram identificar os circuitos cerebrais ligados a sentimentos de desespero e desamparo típicos da doença – e, mais do que isso, conseguiram aliviar e até mesmo reverter os sintomas em estudos com ratos.

A grande sacada dos pesquisadores foi a abordagem da doença: em vez de tratá-la como algo padronizado e restrito a uma só região do cérebro, eles partiram do princípio de que diferentes áreas e circuitos cerebrais podem mediar ou contribuir para aspectos (mesmo que discretos) da depressão. “Por exemplo, a área cerebral A pode contribuir para a perda de apetite, a área cerebral B para a retirada social e assim por diante”, disse um dos autores do estudo, Daniel Knowland.

Eles empregaram várias ferramentas para rastrear esses circuitos envolvidos em comportamentos específicos, incluindo técnicas que produziram imagens como a deste post. Com isso, conseguiram examinar as atividades cerebrais em várias regiões distintas e entender de que forma uma impactou a outra, obtendo assim uma visão mais abrangente de como a doença se manifesta.

Outro autor, o professor Byungkook Lim, disse que ainda é preciso muito mais estudo antes que os resultados possam ser aplicados a humanos, mas diz que as conclusões usando ratos são animadoras. “Este é um dos primeiros estudos que fornece evidências claras de que diferentes circuitos cerebrais estão envolvidos em diferentes tipos de comportamento depressivo”, disse ele. “Cada área do cérebro é diferente e com tipos de células e conectividade distintas; portanto, se podemos confirmar que uma área de circuitos está mais envolvida em um sintoma particular do que outra, podemos eventualmente ser capazes de tratar um paciente depressivo de forma mais eficiente do que tratar todos da mesma forma [visto que a depressão pode se manifestar de maneiras distintas em diferentes pessoas]”.

(Via Medical Xpress).

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‘Junk food’ inflama o cérebro e aumenta o apetite

Dois estudos revelam como desativar nossa dependência natural de gorduras para evitar a obesidade

Os humanos têm um cérebro viciado em gordura. Durante dezenas de milhares de anos, essa dependência nos ajudou a desenvolver um intelecto cada vez maior e a sobreviver num ambiente com alimentos escassos. As gorduras são uma das fontes mais ricas em calorias. Por isso, quando as encontrávamos, os neurônios aumentavam nosso apetite para que fizéssemos um banquete e armazenássemos uma boa quantidade de nutrientes para os dias de penúria. Nosso modo de vida mudou muito desde então, mas nosso cérebro não. Ele continua nos pedindo mais combustível no ambiente atual, onde a comida saturada de gordura, sal e açúcar está sempre ao alcance das mãos. Eis uma das razões para a crescente epidemia de obesidade. É muito difícil lutar contra a evolução.

Uma equipe de cientistas dos Estados Unidos acaba de revelar a chave que governa esse processo e que poderia permitir o desenvolvimento de melhores fármacos contra o sobrepeso. Até agora, sabia-se que a ingestão de alimentos é controlada por neurônios do hipotálamo, uma área muito interna e fundamental do encéfalo, mediada por hormônios como a leptina. Mas essa é apenas uma parte do processo. Como mostra o novo estudo, as células do sistema imunológico encontradas no cérebro, chamadas de micróglia, ficam inflamadas com a ingestão de uma dieta rica em gorduras. Essa inflamação está associada ao aumento do apetite e, portanto, com o sobrepeso e a obesidade.

Em seu estudo, os pesquisadores usaram camundongos cujas células da micróglia foram eliminadas ou desativadas geneticamente. Apesar de continuarem consumindo a dieta repleta de gorduras, os animais modificados comem 15% menos e perdem até 40% do peso. Por outro lado, se um roedor normal tiver uma inflamação dessas células do hipotálamo, comerá 33% mais e ganhará até quatro vezes o seu peso. Tudo isso indica que a comida rica em gorduras provoca uma inflamação da micróglia, que, por sua vez, desencadeia essa ânsia de comer que vem como item de série em nossa massa cinzenta.

“Existem hoje fármacos que agem diretamente nos neurônios reguladores do apetite, mas não são muito específicos e produzem efeitos colaterais, como depressão e ansiedade”, explica o pesquisador espanhol Matías Valdearcos, da Universidade da Califórnia, San Francisco, e principal autor do estudo, publicado na revista Cell Metabolism. “Do ponto de vista terapêutico, é muito mais fácil intervir nessas células. Portanto, está aberta a porta para encontrarmos um fármaco que regule esse mecanismo”, afirma.

As células cerebrais envolvidas no processo fazem parte da glia, um conjunto de células do encéfalo que até há pouco eram consideradas meros andaimes para sustentar os neurônios. Pesquisas mais recentes demonstraram que tais células podem ter outras funções mais importantes no funcionamento do cérebro. Assim como os camundongos do estudo, as pessoas obesas têm as células da glia inflamadas no hipotálamo, ao contrário das que têm peso normal. E essa inflamação também ocorre em humanos com lesão cerebral, doenças neurodegenerativas e câncer.

Agora, a equipe de Valdearcos pretende revelar os detalhes desse mecanismo e observar se ele também ocorre em humanos. Além disso, os cientistas prestam atenção num ensaio clínico com o fármaco PLX3977, do laboratório norte-americano Plexxikon, em pacientes com leucemia, tumores sólidos e artrite. Essa droga tem o mesmo mecanismo que a usada pelos pesquisadores para eliminar a micróglia dos camundongos que emagreceram drasticamente. Assim, esperam ver se há benefícios similares nos pacientes.

Perda de olfato faz emagrecer

Pablo Irimia, porta-voz da Sociedade Espanhola de Neurologia, ressalta que o estudo “permite estabelecer uma abordagem da obesidade bastante diferente do que se fez até agora”. O neurologista da Clínica Universitária de Navarra, que não participou do estudo, destaca: “Qualquer animal deixa de comer quando está saciado, embora haja mais alimento, mas isso não acontece com os humanos. Continuamos comendo apesar da saciedade.” E completa: “Isso se explica pelas diferenças no hipotálamo e, especificamente, nas células da micróglia, tal como indica o novo estudo.”

O aumento de peso se

deve não só às calorias

que você consome, mas

também a como o

organismo percebe essas

calorias

Segundo Valdearcos, conseguir uma nova droga que modere esse mecanismo tão conservado durante a evolução é especialmente necessário para as pessoas com graves problemas de obesidade, para as quais o exercício e a mudança de dieta não funcionam. No futuro, porém, a droga também poderia ser benéfica para a população em geral, nesses tempos de comida processada.

“Os hábitos alimentares de hoje não têm nada a ver com os de antes. Comemos demais. E nosso estilo de vida nos leva à comida rápida, que está modificando nosso cérebro, nos faz comer mais, pensar mais em comida e consumir alimentos mais viciantes”, diz o biólogo.

Outra pesquisa publicada na mesma revista oferece resultados mais surpreendentes sobre o tema. Cientistas da Universidade da Califórnia, Berkeley, mostraram que os camundongos sem olfato engordam menos que os que têm, mesmo comendo exatamente a mesma quantidade de comida gordurosa. Por outro lado, roedores com maior capacidade olfativa engordam mais.

Não se sabe o motivo do fenômeno, mas os pesquisadores acreditam que o cheiro da comida tenha um papel importante na maneira como o corpo queima as calorias. Sem olfato, é possível que o metabolismo queime mais energia em vez de armazená-la.

“O aumento de peso se deve não só às calorias que você consome, mas também a como o organismo percebe essas calorias”, explica Andrew Dillin, coautor do estudo, num comunicado da instituição. “Se pudermos replicar esses resultados em humanos, talvez possamos fazer uma droga que não interfira no olfato mas que bloqueie essa parte do metabolismo, o que seria impressionante.” Enquanto isso não for possível, à maioria de nós só restará comer melhor e mexer mais o corpo.

Por, NUÑO DOMÍNGUEZ

In,

Adoçantes artificiais podem engordar e causar danos ainda mais graves

Adoçantes artificiais podem engordar e causar danos ainda mais graves

O Brasil é o quarto país com maior consumo de açúcar em todo mundo. Essa é uma das conclusões da pesquisa “O açúcar que você não vê”, publicada pelo Instituto de Defesa do Consumidor, IDEC, em 2016. Este queridinho dos brasileiros não é prejudicial apenas para quem está acima do peso ou para quem não quer engordar. Diversos estudos relacionam o seu consumo excessivo com danos ao fígado, ao pâncreas e até ao cérebro. A solução seria, então, substituí-lo pelos adoçantes? Nem sempre. Há muitas opções no mercado, com características bem diferentes, mas nem todas boas. Vou listar aqui algumas delas, junto com seus efeitos positivos ou negativos.

Adoçantes artificiais – sacarina, aspartame e sucralose

Produzidos artificialmente, são os mais utilizados pela indústria alimentícia e estão presentes na maioria dos produtos diets ou ‘zero açúcar’, como refrigerantes, sucos, iogurtes, biscoitos e sorvetes e também nos de consumo direto como os líquidos e em sachês. Recentemente, um estudo publicado pelo periódico Nature relaciona o consumo destas substâncias à casos de diabetes e ao aumento da resistência à insulina, que é um dos fatores responsáveis pelo ganho de peso, entre aqueles que têm predisposição genética. Elas alteram a microbiota intestinal e geram um aumento das chamadas endotoxinas, um dos fatores que aumentam a formação de substâncias inflamatórias, que podem causar obesidade.
Vários estudos já comprovaram as ações neurotoxicas do aspartame. Ele excita as células nervosas e pode causar enxaqueca em pessoas predispostas. Seu consumo frequente, em grande quantidade, já foi relacionado a problemas neurodegenerativos, como mal de Parkinson e Alzheimer, e até mesmo ao câncer.

Stevia

É natural, extraído de uma planta, e considerado 300 vezes mais doce do que o açúcar. Tem sido cada vez mais utilizado em adoçantes culinários, líquidos ou em sachês, ou em produtos alimentícios dietéticos ou ‘zero açúcar’. Mas deixa um gosto residual nos alimentos, de difícil aceitação, pelo menos para mim.

Açúcar de coco

É um açúcar natural, extraído do coco, nutritivo, com índice glicêmico baixo e não tem sabor de coco. Eu o utilizo para adoçar meus bolos e doces, como o doce de abóbora, por exemplo, e até o cafezinho de todo dia.

Frutose

É um adoçante extraído das frutas. Eu costumo utilizá-lo para adoçar o café. O ideal é usar no máximo uma colher de sobremesa por vez. Não funciona em preparações como bolo, por exemplo, e deve ser evitada por quem tem diabetes. Pode ser usada para adoçar um suco de frutas, uma vitamina ou abacate, já que funciona bem associada às frutas, por conta de suas fibras que irão tornar a sua absorção mais lenta. A frutose costuma ser confundida com o xarope de milho invertido, utilizado com frequência pela indústria alimentícia, que é tão prejudicial quanto o açúcar refinado.

Xilitol e Taumatina

São adoçantes naturais que surgiram mais recentemente no mercado. Podem ser vendidos separadamente ou em alimentos prontos como chocolates, por exemplo. Ainda não foram encontrados pontos negativos relacionados ao seu consumo. Porém, aida tem o preço muito elevado.

Mel

Tem uma boa qualidade nutricional,  com índice glicêmico baixo. Mas, como tem um potencial alergênico alto, é bom evitar o seu uso diário, e fazer isso uma vez a cada três ou quatro dias. Também não pode ser consumido por quem tem menos de um ano de idade.

Frutas secas

Muita gente utiliza frutas secas, como tâmaras, ameixas e uvas passas para adoçar bolos. É uma boa alternativa, porque são alimentos naturais, com micronutrientes e fibras. Como são utilizadas em preparações que vão ao fogo, são seguras, pois o calor mata os fungos que comumente estão presentes nesses alimentos.
Muitos deles estão sendo constantemente analisados pela ciência e é bom ficarmos de olho nas conclusões destes estudos. Enquanto eles não saem o ideal é tomar cuidado com o seu consumo excessivo e tentar rodizia-los – com exceção do aspartame, que já pode ser cortado da sua lista.
Em casa tenho mel, frutose, açúcar de coco e adoçante culinário com stevia. Cada um para uma função, sempre em pequenas quantidades. Além disso, quanto mais consumirmos os alimentos sem nenhum tipo de adoçante, melhor. Frutas, sucos de frutas naturais, chás e até o café não precisam ser adoçados. Este último é o meu desafio. O nosso paladar precisa ser reeducado para que não tenha tanta necessidade do sabor doce, que é viciante.
por, JULIANA CARREIROIn,
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