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Prática de atividades por idosos melhora qualidade de vida. Veja as mais indicadas

Prática de atividades por idosos melhora qualidade de vida. Veja as mais indicadas

por aprendaviver | set 20, 2016 | É bom saber!, Saúde & Nutrição

Em busca de qualidade de vida, o aposentado Wilson Rodrigues entrou para a academia, seguindo orientações médicas. Aos 69 anos, ele pratica exercícios pelo menos três vezes por semana. Com o dia do idoso se aproximando — 1º de outubro —, especialistas garantem que a prática de atividades físicas, especialmente para idosos, podem elevar o potencial de uma vida saudável e contribuir para a longevidade.

— Me sinto mais preparado para enfrentar o dia a dia. O ânimo que eu tenho pra jogar bola com meu filho e netos, por exemplo, é completamente diferente depois que eu entrei para academia. E as dores no corpo diminuíram. Isso me satisfaz — comenta Wilson.

O fisioterapeuta Helder Montenegro explica que o sedentarismo pode gerar dores diversas, especialmente na coluna. Isso acontece porque no decorrer do processo de envelhecimento ocorrem alterações fisiológicas com a diminuição da massa óssea, que pode levar à osteoporose. A degeneração óssea e a fraqueza muscular são comuns em quem não se exercita.

— A redução de força e de resistência muscular contribuem para a aceleração dos processos degenerativos da coluna vertebral em idosos. Pode acarretar em artrose, hérnia de disco, protrusão discal e outras doenças — afirma Montenegro, que é diretor do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral.

Benefícios também para o cérebro

O fisioterapeuta Helder Montenegro destaca ainda que uma alimentação equilibrada pode reduzir as perdas fisiológicas associadas à idade, melhorando as funções musculoesqueléticas e cardiovasculares. Além disso, é importante manter uma boa postura ao sentar e ao caminhar.

De acordo com o neurologista Eduardo Lins os exercícios são benéficos também para o cérebro e diminuem os sintomas de perda de memória. Ele explica que quem se exercita produz uma intensa atividade no hipocampo (região do cérebro onde está relacionada a memória e a aprendizagem).

— A atividade física aumenta a capacidade do cérebro de se adaptar e criar novas conexões. Quando fazemos exercícios, os músculos liberam proteínas que agem no cérebro, estimulando as conexões cerebrais — explica o médico.

Exercícios ideais

Natação: Aumenta a disposição, melhora a musculatura do abdômen e do assoalho pélvico, diminuindo a incontinência urinária.

Pilates: Aumenta a força, a flexibilidade e o controle muscular. Melhora a capacidade respiratória, corrige a postura, fortalece os músculos e previne lesões.

Dança: A música e o balançar rítmico geram sentimentos positivos. Os bloqueios emocionais diminuem, facilitando a interação social. Evita a depressão e a pressão alta.

Hidroginástica: Melhora o controle motor e os sistemas cardiorrespiratório e cardiovascular. Combate a insônia.

por Ramon Tadeu

Prática de atividades por idosos melhora qualidade de vida. Veja as mais indicadas

Cannabis causa rompimento de circuitos neurais

por aprendaviver | set 20, 2016 | É bom saber!, Neurociências

Pesquisadores conseguiram esclarecer mecanismos importantes envolvidos na formação da circuitaria cerebral. A equipe também descobriu que o tetraidrocanabinol (THC), substância psicoativa presente na Cannabis, causa rompimento dos circuitos neurais dentro do córtex. Esses resultados explicam por que a Cannabis pode ser prejudicial e ter potencial para ser aplicada na recuperação de danos cerebrais que ocorrem em pessoas com demência.

A atividade neural possui um papel importante na formação dos circuitos neurais. No entanto, ainda não se sabe muito sobre quais atividades neurais estão envolvidas nesse processo de formação. Ele é especialmente complexo em projeções do tálamo para o córtex. Sobre elas, os pesquisadores sabiam apenas que à medida que se desenvolvem, as projeções desnecessárias são eliminadas, e apenas as as corretas permanecem. Um grupo de pesquisadores liderado por Fumitaka Kimura, professor associado do Departamento de Neurociência Molecular da Universidade de Osaka, conseguiu explicar o envolvimento de inúmeros mecanismos na formação desse circuito neural. Os cientistas também publicaram evidências científicas de que o consumo de Cannabis causa cortes desnecessários nas conexões neurais, levando a um colapso desses circuitos.

Nesse estudo, o grupo de pesquisadores descobriu que em uma seção diferente do córtex, a regra que determinava a força sináptica entre neurônios (Pico de plasticidade dependente de tempo, chamado STDP na sigla em inglês) mudava repentinamente em um certo ponto do desenvolvimento. A partir desse achado, o grupo examinou se uma mudança similar no STDP ocorria também na projeção do tálamo e do córtex. Eles descobriram que, inicialmente, as sinapses eram fortalecidas graças à atividade sincronizada dos neurônios sinápticos pré-talâmicos e pós-corticais. Mas depois das projeções terem se espalhado, as atividades sincronizadas enfraqueceram quase todas as sinapses, eliminando assim projeções desnecessárias para habilitar outras mais sistemáticas. À medida que as sinapses eram enfraquecidas, canabinóides endógenos são liberados pelas células neurais através dessas atividades sincronizadas, levando à uma regressão das projeções desnecessárias. Os pesquisadores também confirmaram essa regressão quando o canabinóide era consumido por vias externas.

Essas descobertas podem ter um impacto nas pesquisas que focam no avanço do nosso entendimento sobre mecanismos envolvidos na formação de circuitos neurais e possuem potencial para ajudar no desenvolvimento de novas terapias para melhorar a recuperação do cérebro em casos de demência. Além disso, os achados fornecem dados que comprovam os efeitos adversos do consumo de Cannabis no desenvolvimento do cérebro e, portanto, podem ajudar a diminuir o abuso de maconha.

Universidade de Osaka
Disponível em: http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/cannabis_causa_rompimento_de_circuitos_neurais.html#.V9xviO4eL1I.facebook
maconha

Developmental Switch in Spike Timing-Dependent Plasticity and Cannabinoid-Dependent Reorganization of the Thalamocortical Projection in the Barrel Cortex

  1. Chiaki Itami1,2, Jui-Yen Huang2,3, Miwako Yamasaki4, Masahiko Watanabe4, Hui-Chen Lu2,3, and Fumitaka Kimura5

+Show Affiliations

+Author Notes

  • J.-Y. Huang’s current address: Department of Psychological and Brain Sciences, Indiana University, Bloomington, IN 47405-2204.

  • H.-C. Lu’s current address: Department of Psychological and Brain Sciences, Indiana University, Bloomington, IN 47405-2204.

  1. Author contributions: C.I. and F.K. designed research; C.I., J.-Y.H., M.Y., M.W., H.-C.L., and F.K. performed research; C.I. and F.K. analyzed data; C.I. and F.K. wrote the paper.

  1. The Journal of Neuroscience, 29 June 2016, 36(26): 7039-7054; doi: 10.1523/JNEUROSCI.4280-15.2016
Abstract

The formation and refinement of thalamocortical axons (TCAs) is an activity-dependent process (Katz and Shatz, 1996), but its mechanism and nature of activity are elusive. We studied the role of spike timing-dependent plasticity (STDP) in TCA formation and refinement in mice. At birth (postnatal day 0, P0), TCAs invade the cortical plate, from which layers 4 (L4) and L2/3 differentiate at P3-P4. A portion of TCAs transiently reach toward the pia surface around P2-P4 (Senft and Woolsey, 1991; Rebsam et al., 2002) but are eventually confined below the border between L2/3 and L4. We previously showed that L4-L2/3 synapses exhibit STDP with only potentiation (timing-dependent long-term potentiation [t-LTP]) during synapse formation, then switch to a Hebbian form of STDP. Here we show that TCA-cortical plate synapses exhibit robust t-LTP in neonates, whose magnitude decreased gradually after P4-P5. After L2/3 is differentiated, TCA-L2/3 gradually switched to STDP with only depression (t-LTD) after P7-P8, whereas TCA-L4 lost STDP. t-LTP was dependent on NMDA receptor and PKA, whereas t-LTD was mediated by Type 1 cannabinoid receptors (CB1Rs) probably located at TCA terminals, revealed by global and cortical excitatory cell-specific knock-out of CB1R. Moreover, we found that administration of CB1R agonists, including Δ9-tetrahydrocannabinol, caused substantial retraction of TCAs. Consistent with this, individual thalamocortical axons exuberantly innervated L2/3 at P12 in CB1R knock-outs, indicating that endogenous cannabinoid signaling shapes TCA projection. These results suggest that the developmental switch in STDP and associated appearance of CB1R play important roles in the formation and refinement of TCAs.

SIGNIFICANCE STATEMENT It has been shown that neural activity is required for initial synapse formation of thalamocortical axons with cortical cells, but precisely what sort of activities in presynaptic and postsynaptic cells are required is not yet clear. In addition, how activity is further translated into structural changes is unclear. We show here that the period during which spike timing-dependent long-term potentiation and depression (t-LTP, t-LTD) can be induced closely matches the time course of synapse formation and retraction, respectively, at the thalamocortical synapse. Moreover, administration of cannabinoid agonists, which mimic t-LTD, caused TCA retraction, suggesting that cannabinoids translate physiological changes into morphological consequences.

Disponível em: http://www.jneurosci.org/content/36/26/7039

In Neurociências em Debate 19/09/2016

Prática de atividades por idosos melhora qualidade de vida. Veja as mais indicadas

Descubra o poder da saúde quântica

por aprendaviver | set 19, 2016 | É bom saber!, Saúde & Nutrição

Segundo pesquisador, doenças crônicas que afetam a humanidade podem ser curadas por meio do pensamento

Forma como pensamos e gerenciamos nossas emoções estão por trás da forma que a genética se expressa, afirma especialista

Lembra quando E = MC² foi matéria em sala de aula? Não? Tudo bem. Não é preciso ser “expert” em Ciência ou conhecer a famosa equação desenvolvida pelo alemão Albert Einstein. Mas, se por um lado essa fórmula é dispensável no dia a dia de quem não atua na área de Exatas, a Física se tornou essencial para ajudar a Medicina a desvendar as causas e o melhor tratamento para doenças crônicas.

Diabetes, enxaquecas, hipertensão, ansiedade e depressão, por exemplo, são apenas algumas da lista, que atingem milhões de pessoas no mundo. Elas duram muito tempo e demoram ainda mais para ser curadas — o que nem sempre ocorre. E focado em grande parte da população que sofre com essas enfermidades, nasceu o conceito de saúde quântica, no qual acredita-se que os pensamentos podem curar o corpo.

“Não somos reféns da genética. Nosso estilo de vida, hábitos alimentares, a forma como pensamos e gerenciamos nossas emoções que estão por trás da forma que a genética se expressa”, diz Wallace Liimaa, especialista em Física Quântica, ao explicar como a mudança na forma de ver o mundo influencia na saúde. “Se o que você está pensando é negativo, as células nervosas disparam; seu cérebro se comporta da forma que você pensa”, completa.

Antes de se tornar um pesquisador e criar o projeto “Saúde Quantum”, o pernambucano foi tratado com diferentes antibióticos, em busca de alívio para problemas respiratórios durante a infância e boa parte da juventude. Aos dez anos de idade, teve as amídalas removidas e ficou ainda mais fragilizado. Hoje, aos 55 anos, afirma não tomar qualquer tipo de medicamento alopático há três décadas.

“Eu já tinha tentado de tudo, não sabia o que era homeopatia e fui conhecer. Fiquei tão impressionado com a forma que o médico me atendeu (perguntou tudo sobre a minha vida, em duas horas de consulta), que me aprofundei nesse tratamento. Eles investigam todos os hábitos e chegam a um remédio único, que equilibra seu potencial energético para o corpo se curar. Tomei uma dose única e me curei”, lembra.

Resposta

Após vivenciar a eficácia do tratamento, Liimaa iniciou a busca por fundamentação científica para ajudar os próprios especialistas e propagar a divulgação do método. Após lecionar física por mais de 20 anos, tornou-se terapeuta quântico e, atualmente, viaja o mundo para compartilhar os benefícios dele na qualidade de vida do ser humano. Inclusive, recebeu um prêmio do Instituto de Ciências Noéticas (IONS) nos Estados Unidos pelo trabalho.

“Eu ensino aquilo que eu vivo. Vi preconceitos das pessoas, até dos próprios médicos. Descobri que a resposta estava na Física Quântica, o assunto pelo qual eu era apaixonado desde antes de entrar na universidade”, afirma. “É possível, sim, vencer as doenças crônicas por meio de um estilo de vida saudável e vibrações positivas, através do gerenciamento dos pensamentos e emoções, de forma a abandonar o consumo de remédios químicos”, enfatiza.

Dou aulas eventualmente em área de saúde quântica, na Universidade Federal de Recife, Unifesp, Uninter, em Curitiba. Palestras em vários países, como Índia, Peru, Sérvia, Itália, Rússia. Medicina Quântica. Desde 2014 oferece cursos online. Canal no youtube, com dicas diárias de transformação, mudança de padrão mental e dicas de saúde.

Física em prol da saúde

Segundo Wallace Liimaa, a mente é capaz de produzir vibrações por meio do pensamento, gerando um campo elétrico no cérebro. Ou seja, o corpo suscita um campo magnético associado aos sentimentos. Assim, quando uma pessoa reclama, emite uma vibração eletromagnética que atrai as pessoas com vibração similar. O resultado é uma “contaminação energética”, fragilizando o sistema imunológico, endócrino e nervoso.

“Nosso cérebro é especializado em dar valor às coisas negativas. As pessoas não são orientadas a investigar a própria dor, culpa, dificuldade de perdoar, ou de agradecer… É preciso trabalhar muito essa mudança de padrão para mudar a química do corpo. A pergunta certe é ‘qual é a origem da sua dor?’”, explica. “A manifestação dessa energia imaterial é comprovada pela Ciência”, completa o especialista em saúde quântica.

Três perguntas

Para Wallace Lima, pesquisador, professor e consultor em Física Quântica

Qual é o conceito de saúde quântica?

Passa por diversas questões, desde alimentação até a forma de pensar, possibilitando ao cérebro e ao corpo serem reprogramados. Ao compreender isso de forma profunda, você consegue contemplar a complexidade da existência humana e, assim, encontrar a autocura, o que te levará a não mais precisar de medicamentos químicos.

Como isso funciona dentro do corpo?

Uma única célula do nosso corpo realiza entre 100 mil a 6 milhões de reações químicas por segundo, o que é um dos indícios de que o nosso próprio organismo tem um potencial incrível de resolver sozinho os problemas de saúde. Mas desde que colaboremos.

Como colocar esse método em prática?

O importante é encontrar a causa e não agredir o corpo com tratamentos químicos. Você pode inibir padrões negativos, mudando hábitos alimentares e gerenciando melhor o estresse, as emoções e os pensamentos. Para isso, é preciso se manter atento, identificar quais pensamentos são repetitivos e comprometem o corpo energeticamente e quimicamente. A identificação e superação desse padrão requerem determinação e força de vontade.

Número

80% dos brasileiros morrem de doenças crônicas. Segundo o pesquisador Wallace Liimaa, a maioria trata os sintomas da doença, mas não mudam o estilo de vida. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) mudança nos hábitos alimentares já diminuiria os casos em até 90%.

Natália Caplan

Manaus (AM)

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A função do sono, segundo as mais recentes pesquisas

por aprendaviver | set 16, 2016 | É bom saber!, Saúde & Nutrição

O SONO TEM DIVERSAS FUNÇÕES ORGÂNICAS, COMO POR EXEMPLO ‘LIMPAR’ O CÉREBRO DE TOXINAS ACUMULADAS DURANTE O DIA

Dormir garante que os estímulos que se recebe durante o dia sejam fixados na memória. Estudos sobre o assunto dão pistas para tratamento de depressão

Passamos um terço de nossas vidas dormindo. E ainda assim a ciência pouco sabe sobre as funções biológicas do sono – e o motivo real pelo qual dormimos.

Um estudo publicado em setembro de 2016 por pesquisadores da Universidade de Freiburg, na Alemanha, reforçou a hipótese de que ele serve para enfraquecer conexões neurais estabelecidas durante o período em que se passa acordado, o que ajuda a consolidar memórias e aprendizado.

A equipe do pesquisador Cristoph Nissen, que coordenou a pesquisa, conduziu testes em 11 homens e nove mulheres, de 19 a 25 anos, depois de uma noite de sono e de uma noite completamente acordados.

Aos participantes que passaram a noite acordados, não permitiu-se que tomassem café – mas eles podiam jogar, cozinhar e caminhar, por exemplo. Depois, de manhã, os pesquisadores usaram um pulso elétrico para estimular neurônios e causar contração em um músculo na mão esquerda.

Eles observaram que, entre os participantes que não dormiram, foi necessário um pulso muito mais fraco para ativar a contração muscular – o que indica que os neurônios estavam mais conectados e o cérebro mais ativo do que naqueles que tinham dormido à noite.

Outro teste estimulou neurônios para simular a atividade que acontece no cérebro quando memórias são fixadas. E os neurônios, nesse caso, demoraram mais para responder entre aqueles que não tinham dormido à noite. A conclusão: a fixação de memórias é diretamente prejudicada quando você não dorme à noite.

O que isso significa

Em resumo, uma das funções do sono confirmadas pelo estudo é garantir que os estímulos que você recebe durante o dia – das notícias que lê às conversas que tem, passando pelos amigos que encontra, os cheiros que sente e as coisas que vê – sejam fixados na sua memória.

Além disso, também fica claro que o sono atua como uma espécie de “reset” na atividade cerebral. Dormir acalma as conexões neurais para que nós possamos continuar fixando memórias e nos adaptando constantemente àquilo que vivemos.

Essa hipótese foi sugerida pela primeira vez em 2003, em um estudo conduzido pela Universidade de Wisconsin-Madison. Com a comprovação em testes de laboratório, ela ganha ainda mais força.

Não significa que essas sejam as únicas funções do sono. Outro estudo de 2013 demonstrou que, durante o sono, o corpo “limpa” o cérebro de toxinas acumuladas durante o dia, por exemplo.

A descoberta da Universidade de Freiburg também dá força para terapias de tratamento de depressão profunda que envolvam privação do sono.

A ciência já estudou os efeitos da privação do sono em portadores de depressão profunda, com resultados positivos – ao menos imediatos, já que a melhora de humor reportada é significativa.

Mas o método não é usado porque é insustentável: é muito difícil e pouco saudável ficar uma noite sem dormir. O coordenador da pesquisa, Cristoph Nissen, diz que 60% dos participantes que ficaram sem dormir reportaram uma melhora no humor.

Isso prova, diz, que temos uma ferramenta que é capaz de mudar completamente o humor de alguém em questão de horas. A ideia, segundo ele, é olhar mais de perto o que a privação do sono faz com o cérebro para desenvolver novos tratamentos para depressão.

Ana Freitas

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Beber água pode tornar você mais produtivo no trabalho

por aprendaviver | set 16, 2016 | É bom saber!, Saúde & Nutrição

Água: até mesmo uma desidratação leve – apenas o suficiente para nos fazer sentir um pouco de sede – pode prejudicar nossa capacidade de chegar à produtividade máxima

Você provavelmente já sabe que é importante se manter hidratado. Mas — deixando de lado a necessidade de ir ao banheiro com frequência — será que o consumo de água pode realmente fazer com que você se torne mais produtivo no trabalho?

A literatura científica há muito sugere um possível vínculo entre a desidratação grave e a redução cognitiva. Dá para presumir isso: quando sentimos muita sede, a água se torna uma questão de sobrevivência e nosso corpo simplesmente tem preocupações mais urgentes que ler relatórios e preencher formulários.

Mas pesquisas recentes indicam que não precisamos estar nos arrastando pelo deserto para que a desidratação atrapalhe o funcionamento do cérebro.

Até mesmo uma desidratação leve — apenas o suficiente para nos fazer sentir um pouco de sede — pode prejudicar nossa capacidade de chegar à produtividade máxima.

Em uma pesquisa publicada no Journal of Cerebral Blood Flow & Metabolism em 2014, os pesquisadores do Instituto de Pesquisa do Cérebro e da Mente, da Faculdade de Medicina Weill Cornell, concluíram que uma desidratação leve — ou seja, perda de água equivalente a menos de 5 por cento do peso corporal — pode impedir o aumento do fluxo sanguíneo induzido pela atividade cerebral e necessário para ela.

Efetivamente, a desidratação rompe os vasos sanguíneos no cérebro, o que reduz o desempenho cognitivo em áreas como memória de curto prazo, atenção e tempo de reação.

“Com base nessas conclusões, é evidente que até mesmo uma desidratação leve pode ter um impacto significativo na capacidade de trabalho e na produtividade”, disse Giuseppe Faraco, professor assistente de neurociência da Faculdade de Medicina Weill Cornell e um dos autores do estudo.

Os efeitos, segundo ele, parecem particularmente acentuados em idosos e crianças pequenas, que geralmente não conseguem regular tão bem seus fluidos corporais.

Então devemos começar a beber a máxima quantidade possível de água no trabalho? Faraco indica a recomendação de 2003 da Organização Mundial de Saúde, que afirma que os homens precisam de cerca de 2,5 litros (cerca de 10,5 copos) de água por dia e as mulheres, de cerca de 2,2 litros (cerca de 9,3 copos) — mais do que os 8 copos diários ditados pela sabedoria popular.

Seth Porges, da Bloomberg
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