src="https://cdnjs.cloudflare.com/ajax/libs/reading-time/2.0.0/readingTime.min.js

Cérebro não descansa quando dormimos fora de casa

Cientistas descobriram que, nesses momentos, o cérebro se mantém preparado para situações de perigo

Ter o sono leve ou dormir mal na primeira noite que se passa em um lugar novo tem uma explicação científica. Um grupo de estudiosos da Universidade Brown, nos Estados Unidos, descobriu que um dos dois hemisférios cerebrais se mantém mais acordado que o outro em fase de sono profundo, para estar preparado em caso de perigo.

O estudo, publicado a revista “Current Biology”, analisou as possíveis causas para chegar a uma conclusão. Os especialistas selecionaram um grupo de 35 voluntários que dormiram duas noites no laboratório, com uma semana de intervalo entre ambas e realizaram uma técnica avançada de neuro-imagem para analisar o cérebro durante uma parte do sono.

As imagens mostraram algo surpreendente: na primeira noite de sono uma parte do lado esquerdo do cérebro exibiu padrões diferentes de atividade em comparação com o direito. Isso explica porque a pessoa mantinha um sono mais leve e tinha uma maior resposta aos sons. Porém, na segunda noite não foram notas diferenças de atividade entre os dois hemisférios cerebrais.

Contudo, a pesquisa teve seu foco apenas durante a fase profunda do sono, por isso os cientistas não descartam a possibilidade de alterações em outros períodos da noite.

Uma das pesquisadoras afirmou que seria possível reduzir o “efeito da primeira noite” levando o próprio travesseiro ou escolhendo hotéis que tenham quartos similares. Isso também melhoraria o sono das pessoas que dormem com frequência em lugares novos, fazendo com que elas sejam capazes de “desligar” essa espécie de vigilância noturna.

POR REDAÇÃO

Como conhecer o perfil de seus funcionários – e por quê

Como conhecer o perfil de seus funcionários – e por quê

Como identificar o perfil dos meus funcionários para aproveitar melhor suas habilidades?
Escrito por Sílvio Celestino, especialista em gestão de pessoas

size_810_16_9_equipe-feliz

 

Por menor que seja a empresa, deve-se buscar conhecer as competências dos funcionários em comparação com aquelas requeridas pela estratégia da empresa. Ou seja, o melhor meio para você identificar o perfil de seus funcionários e aproveitar melhor suas habilidades é adotar um modelo de gestão por competência.

Em primeiro lugar, ao definir a estratégia da empresa, determine quais os comportamentos que deseja de seus funcionários para que ela funcione. Esses comportamentos, principalmente dos líderes, são peças-chave da cultura organizacional. É essa cultura que vai favorecer o sucesso da estratégia.

Em segundo lugar, avalie seus funcionários procurando dividir as competências em fatores observáveis como: conhecimento, habilidade, comportamento e aptidão. Essa avaliação pode ser considerada o perfil de seu funcionário.

Por último, coloque seu colaborador nas funções que estiverem mais de acordo com esse perfil e que o permitam desenvolver as competências para o cargo seguinte, que você gostaria que ele assumisse. Lembre-se de que pensar em uma pessoa para uma posição indefinidamente pode causar uma grande dor de cabeça, caso ela saia e você não tenha um substituto.

Quando possível, utilize instrumentos para essa avaliação, há muitas consultorias sérias no mercado que podem ajudá-lo nisso. Enquanto não puder usar esses serviços, procure avaliar o conhecimento de seu funcionário por meio da formação e experiência dele. E para avaliar as tendências de comportamento, simplifique entre fatores como introversão e extroversão.

Para os extrovertidos, dê preferência para tarefas em que possam interagir com muitas pessoas e dialogar. Vendas, comunicação e marketing são exemplos dessas tarefas.

Já para os introvertidos, dê preferência para áreas que exijam concentração e conhecimento profundo – em geral, são bons estudantes e leitores de livros. Áreas como finanças, contabilidade e desenvolvimento de produtos são exemplos de como aproveitar bem essas características.

Mas não se esqueça de criar sinergia entre os diversos tipos de funcionários. Quando precisar de velocidade, coloque pessoas com perfis semelhantes para trabalhar juntas. Quando necessitar de diversidade de ideias e vários pontos de vista, mistures os perfis e administre as diferenças de comportamento.

Lembre-se de que, deixado em sua natureza, um ser humano não pode voar. Portanto, se ele saltar de uma janela no 15º andar de um prédio, vai cair. Entretanto, a mesma natureza que não permite ao ser humano voar, dotou-o de inteligência para construir aviões. E, dentro deles, o ser humano voa melhor que qualquer pássaro.

Portanto, respeite a natureza de cada um de seus funcionários e os ajude a alçar voos cada vez mais altos. Eles favorecerão a cultura, a estratégia e os resultados duradouros de sua empresa.

Vamos em frente!

Sílvio Celestino

Como conhecer o perfil de seus funcionários – e por quê

Microsoft libera Cortana em português para todos usuários do Windows 10

maxresdefault

Disponível desde março para quem fazia parte do programa Windows Insider, assistente agora chega a todos os usuários brasileiros do sistema.

A versão em português da assistente digital da Microsoft, a Cortana, chega oficialmente aos brasileiros a partir desta terça-feira (02/08), por meio do novo Update de Aniversário do Windows 10. Até então, o recurso controlado por voz só estava disponível por meio do preview do sistema para os participantes do programa Windows 10 Insider.De acordo com a empresa de Redmond, o processo de tradução e localização da Cortana para o português brasileiro levou cerca de cinco meses, tempo suficiente para a assistente adquirir uma “personalidade mais brasileira”, segundo a Microsoft.Além do Brasil, os usuários do México e da parte francesa do Canadá também terão a Cortana em seus idiomas locais a partir desta terça com o novo Update de Aniversário do Windows 10, que chega poucos dias após o fim do upgrade gratuito para o sistema – a partir de agora, será preciso desembolsar pelo menos 460 reais pelo software por aqui.

Antes disso, a Cortana já estava disponível em locais como EUA, Reino Unido, Itália, Japão, Austrália, Índia e Espanha, entre outros.

Vale notar que, como costuma acontecer em lançamentos desse tipo, a Atualização de Aniversário do Windows 10 será liberada de forma gradativa. Por isso, muita gente pode não conseguir baixá-la já nesta terça, 02/08.

Como conhecer o perfil de seus funcionários – e por quê

Mudar de casa rejuvenesce a sua memória

Quando bate aquela nostalgia, a maioria das pessoas relembra histórias da adolescência e do início da juventude. São os anos mais cheios de novidades, de formação de identidade e experimentação intensa – junte isso a um cérebro mais jovem e o resultado é um número maior de memórias a longo prazo, que continuamos a acessar quando ficamos mais velhos.

Mudanças

Na fase adulta, é comum que o número de memórias marcantes diminua e as lembranças se tornem menos distintas. Mas cientistas descobriram que quando as pessoas mudam de casa, mesmo quando estão mais velhas, as memórias “rejuvenescem”.

Pesquisadores da Universidade de New Hampshire entrevistaram voluntários com mais de 65 anos. Cada um precisava relatar qual foi sua mudança de residência mais importante entre os 40 e os 60 anos de idade. Além disso, eles identificaram suas 5 experiências mais memoráveis nessas duas décadas.

Os cientistas esperavam que cerca de 13% das memórias importantes fossem ter alguma relação com a mudança. Foram surpreendidos pelo dobro: 26% das experiências aconteceram entre um ano antes e um ano depois da mudança. Ou seja: ir para uma nova casa estimular um quarto das principais lembranças de 20 anos da vida das pessoas.

Com base nesses resultados, os pesquisadores acreditam que trocar de lar acaba simulando o mesmo panorama psicológico da adolescência. O impacto da transição envolve todos os detalhes da vida cotidiana em um cenário de novidade – e sinaliza para que o cérebro fixe essas experiências com mais firmeza na memória.

Mesmo assim, não vale qualquer grande transição na hora de rejuvenescer a memória. Os cientistas levaram em conta outras mudanças na vida (como mudar de emprego) e trocar de residência ainda se destacou acima das demais. Para os psicólogos, ela serve como “fertilizante ideal” de novas memórias porque acaba gerando um efeito-dominó de experiências.

Mudar de casa também significa dormir em um lugar novo, encontrar novos restaurantes para comer, sentir novas variações de temperatura. Em um período em que a vida já está mais estável, e o número de “primeiras vezes” é muito menor que a adolescência, variar o ambiente onde você vive parece ser o melhor gatilho para reencontrar o ineditismo.

Cérebros das pessoas mais gordas são 10 anos mais velhos do que os das pessoas magras

Quanto maior for o IMC, mais acentuado o envelhecimento do cérebro. Esta diferença não se reflete, porém, na capacidade cognitiva, mas pode aumentar o risco de doenças ligadas ao envelhecimento.

As pessoas obesas ou com excesso de peso têm um cérebro mais envelhecido do que as pessoas mais magras. A revelação é de um estudo conduzido na Universidade de Cambridge, que concluiu que quanto maior é o Índice de Massa Corporal (IMC) de uma pessoa, maior é o envelhecimento do cérebro. Este envelhecimento não se reflete, contudo, no QI.

“Os cérebros parecem ser 10 anos mais velhos em pessoas com excesso de peso ou obesas”, explica ao The Guardian a investigadora Lisa Ronan, responsável pelo estudo. O envelhecimento é causado pela diminuição da quantidade de substância branca no cérebro, acelerada pelo excesso de peso (ver caixa).

O que é a substância branca?

A substância branca é um tecido cerebral, composto por fibras e nervos, que é responsável pela comunicação entre as várias partes do cérebro.

A quantidade deste tecido é maior em idades mais jovens, e vai diminuindo à medida que envelhecemos.

Este novo estudo mostra que a diminuição da quantidade de substância branca no cérebro é influenciada pelo IMC (Índice de Massa Corporal) do indivíduo. UmIMC maior está diretamente ligado a uma maior diminuição da quantidade de massa branca, o que leva os cientistas a concluir que as pessoas mais magras têm cérebros aparentemente mais jovens do que as mais gordas.

O estudo não permitiu concluir qual a origem desta relação. Poderá acontecer, por exemplo, que um exista um gene responsável simultaneamente pelo elevado IMC e pela diminuição da substância branca. É possível, também, que essa diminuição leve a mudanças cerebrais que motivem a pessoa a comer mais.

Apesar do envelhecimento mais acentuado nas pessoas mais gordas, não há diferenças ao nível da capacidade cognitiva. “A cognição muda na população em geral à medida que se envelhece”, explica Lisa Ronan, e isso é “perfeitamente normal”. “Não há quaisquer diferenças nestas mudanças entre as pessoas magras e as obesas”, acrescenta.

As consequências, essas, podem ser ao nível da saúde. A investigadora sustenta que “o estudo levanta a possibilidade de que as pessoas com excesso de peso, ou obesas, podem ser mais suscetíveis a doenças relacionadas com o envelhecimento, como demência ou Alzheimer”.

O estudo foi feito através da análise de imagens por ressonância magnética de 473 indivíduos saudáveis, com idades compreendidas entre os 20 e os 87 anos. Os participantes foram divididos em dois grupos — 246 no grupo dos magros e 227 no grupo dos obesos ou com excesso de peso.

Como explica o jornal britânico, os investigadores compararam indivíduos com a mesma idade e descobriram que, a partir dos 37 anos, há uma diferença entre a quantidade de substância branca no grupo dos obesos e no grupo dos magros vai sendo, que vai sendo cada vez maior, até estabilizar por volta dos 40 anos.

“Toda a gente entende o impacto da obesidade no corpo, mas no cérebro ficamos perdidos, não entendemos ainda”, explica Ronan, acrescentando que este estudo “é parte do puzzle”.

João Francisco Gomes

google-site-verification: googlee73cd655be624699.html