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Pessoas estariam dispostas a mentir para não magoar robôs, diz pesquisa

Pessoas estariam dispostas a mentir para não magoar robôs, diz pesquisa

Especialistas em inteligência artificial têm trabalhado para fazer com que as máquinas sejam cada vez mais capazes de compreender e imitar as emoções do homem. Mas tamanha aproximação do comportamento humano pode trazer mais sensibilidade às pessoas. Uma pesquisa realizada recentemente pela Universidade College London e pela Universidade de Bristol mostra que as pessoas estão mais propensas a mentir para um robô, caso achem que a verdade vai deixá-los tristes.

Em testes, os pesquisadores descobriram que as pessoas preferem robôs expressivos e que pedem desculpas pelos seus erros, mesmo que eles sejam menos eficientes do que modelos silenciosos.
Durante a experiência, os cientistas usaram três robôs: Bert2, um humanoide com três monitores separados, trabalhando como olhos e boca – para expressar emoções de três maneiras diferentes, um segundo robô, silencioso e sem expressões, era mais eficiente e não cometeu nenhum erro, ao contrário do primeiro, e um terceiro, capaz de falar entender apenas ‘sim’ e ‘não’. Apesar de o primeiro robô ser o mais lento e cometer mais erros, ele foi o preferido da maioria das pessoas.

Ao final do teste, Bert2 pediu um emprego às pessoas. Alguns participantes se mostraram relutantes em dizer não, mesmo tendo preferido o robô silencioso. Segundo eles, a razão para evitar dizer a verdade foi não fazer o robô se sentir mal. “Parecia apropriado dizer não, mas eu me senti muito mal em dizê-lo. Quando o rosto estava muito triste, eu me senti ainda pior. Eu me senti mal, porque o robô estava tentando fazer seu trabalho”, declarou um dos participantes.

Empatia
Já está provado que os seres humanos conseguem sentir empatia com os robôs. A nova pesquisa mostra que pode existir um relacionamento mais complexo e mais profundo com as máquinas no futuro. A novidade é a possibilidade de as pessoas perdoarem os erros de um robô – algo que pode mudar conforme esse tipo de experiência se tornar mais comum.

 REDAÇÃO OLHAR DIGITAL / Via Engadget

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