Às vezes, quanto mais perto é o fim de semana, maior é o estresse
O estresse é um conjunto de perturbações orgânicas e psíquicas provocadas por vários estímulos ou agentes agressores, que podem ser frio, infecção, emoções fortes, cirurgia, trabalho, excesso de compromissos e estilo de vida acelerado.
Apesar do senso comum dizer que não, os dias que antecedem o período de férias ou até mesmo o fim de semana podem ser muito estressantes.
Controlar o estresse não é uma tarefa fácil, e cada pessoa reage de forma diferente à subida dos níveis de cortisol (o hormônio que desencadeia os estados de estresse). Contudo, existem pequenos gestos e comportamentos que ajudam a manter o estresse longe:
Recorrer a uma lista/agenda online é sempre uma boa tática, não só por ser de fácil acesso, mas também por possibilitar a emissão de alertas sonoros, que travam qualquer esquecimento. Além disso, ter uma lista com tudo o que é necessário fazer e organizar cada tarefa conforme a prioridade ou período do dia é meio caminho andado para que fique tudo sob controle. E por falar em controle, parar de checaro e-mail a cada dez minutos. O ideal é acessá-lo somente algumas vezes por dia, diz o site Bustle.
Uma vez que o estresse anda lado a lado com a produtividade ou, para sermos mais honestos, com a falta de produtividade, a melhor forma de combater isso é com pausas ao longo do dia, que não só permitem espreguiçar, como são uma lufada de ar fresco para o cérebro, ajudando a baixar os níveis de cortisol que correm no sangue.
Fazer uma tarefa de cada vez é também uma estratégia eficaz não só para que o estresse não tenha tempo de aparecer, mas também para assegurar que o trabalho saia com qualidade, pois a pressa é sempre inimiga da perfeição.
De acordo com a publicação, ter consciência de como está o dia, isto é, de quanto tempo se demora a realizar determinadas tarefas é também um gatilho interessante na hora de aniquilar o estresse, pois compreender a forma como se atua é, de fato, a melhor maneira de saber o que pode estar correndo mal e merece ser melhorado.
E por falar em saber como se passa o dia, isto inclui ainda reduzir consideravelmente o uso de redes sociais. Estas plataformas têm sido apontadas pela ciência como inimigas do bem-estar não só por interferirem negativamente nas emoções, mas também com desencadearem períodos de estresse.
Depressão, Síndrome do Pânico, Medo, Fobias, Insegurança, Timidez, Baixa Auto estima, Estresse, Desmotivação, Desânimo, dificuldades no Relacionamento, Crises Conjugais, dificuldades na Educação dos Filhos, ou no Trabalho… Ou simplesmente para quem quer melhorar e ou desenvolver suas performances de atuação, a nível pessoal, espiritual, conjugal, ou profissional.
O Programa “Aprenda Viver” oferece resultados em apenas 10 Sessões (90 minutos cada). Você vai encontrar respostas para superar as suas dificuldades e angústias pessoais ou profissionais, tirar dúvidas e obter saúde, alegria de viver, crescimento espiritual,… Qualidade de Vida. Conheça exemplos de sucesso em “Depoimentos“.
Numa visão holística e recorrendo ao que mais recentemente se têm vindo a descobrir sobre a condição e comportamento humano, as sessões trabalham a Educação Emocional e o Crescimento Espiritual, sem recorrer a medicamentos e com o diferencial do obter resultados no curto prazo, com inerentes reflexos na rápida recuperação da confiança e auto estima, de forma autônoma e permanente, ou seja, possibilitando que você aprenda a superar não só as dificuldades do momento, mas também as que eventualmente possam surgir no futuro, nos diferentes aspectos da sua vida pessoal e profissional. Isso quer dizer que você passa a sentir o conforto, segurança e estabilidade emocional, gerados pela obtenção do domínio das situações que a vida lhe proporciona, aprendendo a agir de forma assertiva, construtiva e responsável. Tem por isso, também, significativas vantagens de economia de despesas e tempo despendidos. Indicado para adolescentes, adultos, casais. .
Aprenda Viver
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Aprenda a entender e educar as suas emoções
No dia a dia deixamos, impotentes, que as emoções tomem conta da nossa vida. Elas antecipam-nos, levam-nos a atos, decisões e respostas que muitas vezes nos surpreendem e nos trazem arrependimento. Isso gera um estado permanente e por vezes imperceptível, de múltiplas inseguranças que afetam silenciosa e solitariamente a nossa interioridade, comunicação, determinação, motivação, coragem, espontaneidade, sociabilidade, realização, assertividade… Felicidade!
Atualmente, a maioria das pessoas estão acima do peso. Veja algumas dicas para alcançar o tão sonhado corpo perfeito.
Com a rotina do dia-a-dia, grande parte das pessoas acaba criando hábitos que não se tornam muito saudáveis e acaba ganhando uma gordurinha indesejada e, se não mudar os hábitos diários, o objetivo de emagrecer não se tornará tão fácil assim.
Segundo pesquisas, mais de 90 milhões de brasileiros estão acima do peso e 28 milhões são obesos.
Para que você não faça parte das pessoas correspondentes às pesquisas, segue abaixo sete de alguns hábitos que você pode adotar para ajudar a perder aqueles quilinhos que não são bem vindos.
1 – CAFÉ DA MANHÃ
Tudo começa com a primeira alimentação do seu dia, ou seja, o café da manhã. Pular esta refeição é um grande erro para você que deseja emagrecer. Para você que gosta de tomar aquele cafezinho logo cedo, tenho uma boa notícia! Sua xícara diária de café pode acelerar seu metabolismo de 5 a 8%, pois a cafeína presente nele estimula o sistema nervoso central. Apenas certifique-se de beber somente uma xícara por dia. Uma opção também pode ser os grãos integrais que contêm fibra alimentar e carboidratos complexos.
2 – ALIMENTOS
Muitas pessoas fazem uma lista de alimentos para seguir uma dieta, mas devem ficar atentas em alguns desses alimentos que contém calorias e não gordura. Por exemplo, o iogurte integral não é uma boa opção e deve ser substituído por desnatado, a água de coco também contêm muita gordura, bolacha de água e sal não emagrece e possui muitas calorias. Alguns dos alimentos recomendados são de leite e queijo, pois o cálcio que eles possuem interfere na absorção de gordura. Troque os biscoitos recheados por frutas já cortadas e as frituras por grelhados.
3 – BEBA ÁGUA
Beber muita água faz com que o metabolismo acelere, pois quando o corpo fica desidratado, queima menos calorias. Se você não gosta de tomar muita água, então beba chá verde que também hidrata o organismo. Para pessoas que não praticam esportes, recomenda-se que bebam, no mínimo, oito copos por dia.
4 – EVITE FICAR ESTRESSADO(A)
A rotina deixa qualquer um estressado, principalmente as mulheres. Quando se está estressado, o organismo aumenta a produção de um hormônio chamado cortisol, que, em excesso, dificulta a queima de gordura do seu corpo, mesmo adotando uma alimentação saudável.
5 – ATIVIDADES FÍSICAS
Essa não podia faltar! Fazer atividades físicas alivia o stress além de trazer muitaSaúde. Não importa qual tipo de atividade física você faça, todas ajudam a queimar gordura e a melhorar o metabolismo. Exercícios que envolvem pesos são mais eficientes, pois o aumento dos músculos provoca um consumo de calorias até quando você está descansando.
por Victor Colpo e Bruno Ernandes. Resenha do artigo “From Stress to Inflammation and Major Depressive Disorder: A Social Signal Transduction Theory of Depression”. George M. Slavich and Michael R. Irwin -Psychological Bulletin-American Psychological Association 2014, Vol. 140, No. 3, 774–815
Fatores ambientais e sociais podem causar alterações biológicas que levam à depressão. A chave para o entendimento dessa relação de causalidade é a noção de que o estresse pode modular o sistema imune , o qual influi no funcionamento do sistema nervoso central (SNC). Primeiramente, o SNC, que é a “porta de entrada” para o estresse no nosso organismo pode estimular a imunidade por duas vias principais. A primeira é uma alteração epigenética difusa, enquanto a segunda envolve a especificação do cortisol.
O estresse é uma ferramenta importante pela qual nosso corpo pode se preparar para situações de perigo hipotéticas e futuras. Para tanto, o corpo humano evoluiu a ponto de que o perigo, mesmo que simbólico, causa alterações que vão desde um comportamento de prepo para luta/fuga até a pré –ativação de mecanismos de defesa contra patógenos. O primeiro modo com que o corpo se prepara é ativando o sistema autônomo simpático causando uma liberação difusa de noradrenalina por todo o corpo.A noradrenalina, por sua vez, em contato com as células de defesa, causa alterações epigenéticas nestas células que promovem a expressão de genes pró-inflamatórios e de combate a patógenos bacterianos, ao mesmo tempo em que inibem vias de comunicação intracelular importantes para a imunidade antiviral. Sendo assim, a estimulação simpática modula o nosso sistema imune para combater bactérias em detrimento do combate viral.
A segunda via que envolve o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal é maislenta e de longa duração, tendo um papel central na origem da depressão. Em situação de perigo, níveis altos de cortisol são liberados pelas suprarrenais para efeitos sistêmicos e pontuais, dentre os quais estão, o “recrutamento de reservas energéticas para lidar com ameaças momentâneas” e a depressão imunológica, ou redução da inflamação. O problema é que, comprovadamente, a constante ativação do cortisol torna as células imunes progressivamente insensíveis à sua ação (estado de resistência ao cortisol), de maneira que, quando o cortisol for liberado a fim de inibir a inflamação, seus efeitos não mais serão suficientes, contribuindo para um contínuo e sistêmico estado pró-inflamatório.
Para exemplificar, imagine um ser humano primitivo, que se encontre em uma situação de perigo futuro iminente, como ter avistado um leão em uma savana, ou ter sido abandonado pelo seu grupo. Em ambos os casos é muito provável que este nosso ancestral se depare com inúmeros desafios à sua sobrevivência, de forma que a ativação do sistema simpático e do sistema hipotálamo-hipófise-adrenal são de grande ajuda. Já as ameaças percebidas pelo homem moderno são de natureza mais sutil, porém mais constantemente presentes em seu cotidiano.
Romper laços amorosos, ser rejeitado por um grupo de amigos, ter cobranças no trabalho ou perceber aameaça de uma demissão são situações que em nada tem a ver com perigos para o nosso corpo. Entretanto mas que acionam nossas respostas ao estresse e de modulação do sistema imune. Ademais, ao contrário de representarem eventualidades, são uma constante na vida contemporânea. Dessa maneira, uma via originalmente fisiológica, agora se caracteriza como patológica, pois não mais nos protege contra um perigo iminente, mas mantém continuamente nosso corpo num estado pró-inflamatório, que pode contribuir para depressão.
Agora devemos caracterizar como o sistema imune vai influir no SNC. O estado pró-inflamatório consiste na maciça liberação de citosinas como, TNF-α, IL-1, IL-6, que além de perpetuar o estado inflamatório, podem agir no SNC. Uma vez dentro do encéfalo, essas citosinas cronicamente levam ao um estado conhecidosiknessbehavior e a longo prazo à neurotoxidade, que seria a causa imediata da depressão, se não à depressão em si.
Os fatos que levaram os autores a elaborar essa teoria, são os seguintes. Do estresse à depressão: diversos estudos comprovam que pessoas submetidas a eventos traumáticos na infância têm a propensão muito maior de desenvolver o transtorno depressivo maior, o que se justifica pelo fato de que o trauma torna a pessoa mais sensível ao estresse criando um ciclo vicioso entre estresse, ativação de vias pró-inflamatórias concomitante ao “comportamento estressado”, retornando para uma nova situação de estresse. Do estresse à inflamação: outros estudos muito bem reproduzidos mostram que situações de estresse, principalmente, as que envolver rejeição interpessoal levam ao estado pró-inflamatório e à liberação das citosinas já citadas. Da inflamação à depressão: também é observado em estudos que estresse, liberação de citocinas e ativação de regiões do cérebro conhecidamente relacionadas com a depressão, como o giro do cíngulo são concomitantes em vários testes. Outro fator, é que a expressão de citocinas pró-inflamatórias é comprovadamente mais elevada em pessoas com depressão.
É importante ter em mente que esta teoria também permite explicar situações até hoje não muito bem entendidas sobre a depressão, a primeira é que doenças autoimunes como “reumatismo, fibromialgia” e depressão costumam aparecer juntas já que, tanto uma quanto a outra teriam causa imune, mas também é importante salientar que estudos epidemiológicos não estabelecem uma relação de causa e consequência entre ambos. Outro fato intrigante também explicado por essa teoria é o sucesso de muitos ensaios clínicos em tratar a depressão com agente inflamatórios inibidores de cicloxigenase (COX), particularmente em um ensaio, paciente que tomaram AS, não só tiveram melhora, como o anti-inflamatório por si só diminuiu em mais da metade o número de refratários aos antidepressivos convencionais. E por fim, os efeitos benéficos dos tratamentos disponíveis hoje não entra em conflito com essa teoria, pois pacientes submetidos a psicoterapia, medicação antidepressiva e até mesmo terapias como yoga, apresentam menores níveis de citocinas pró-inflamatórias.
Victor Colpo e Bruno Ernandes- alunos do Curso de Medicina FCS-UFGD