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Viver reclamando da vida pode fazer muito mal ao cérebro

Viver reclamando da vida pode fazer muito mal ao cérebro

As reclamações constantes fazem o cérebro encurtar e propagar os pensamentos negativos

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(Foto: divulgação)
Sabe aquelas pessoas que vivem reclamando da vida? Elas nem imaginam que isso pode afetar e prejudicar o cérebro. Quem assegura isso é o cientista e filósofo Steven Parton, que publicou um estudo no Curious Apes, afirmando que esses pensamentos negativos e reclamações afetam o organismo muito mais do que se pode imaginar.
Isso acontece porque quando o indivíduo reclama em demasia, uma sinapse que é responsável por transmitir informações de uma célula para outra no cérebro, faz uma espécie de “ponte” com outra sinapse, e nessa ponte que passa a informação negativa.
Ou seja, quanto mais a pessoa reclama da vida, mais o cérebro vai encurtar e facilitar que esse tipo de pensamento se propague. “O problema é que o ‘reclamão’ passa a ser desmotivada e sempre para baixo”, ressalta Parton.
“Se você está sempre reclamando e menospreza o seu próprio poder sobre a realidade, você não pensa que tem o poder de mudar. E assim, você nunca vai mudar“, finaliza o cientista.

Viver reclamando da vida pode fazer muito mal ao cérebro

Como conhecer o perfil de seus funcionários – e por quê

Como identificar o perfil dos meus funcionários para aproveitar melhor suas habilidades?
Escrito por Sílvio Celestino, especialista em gestão de pessoas

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Por menor que seja a empresa, deve-se buscar conhecer as competências dos funcionários em comparação com aquelas requeridas pela estratégia da empresa. Ou seja, o melhor meio para você identificar o perfil de seus funcionários e aproveitar melhor suas habilidades é adotar um modelo de gestão por competência.

Em primeiro lugar, ao definir a estratégia da empresa, determine quais os comportamentos que deseja de seus funcionários para que ela funcione. Esses comportamentos, principalmente dos líderes, são peças-chave da cultura organizacional. É essa cultura que vai favorecer o sucesso da estratégia.

Em segundo lugar, avalie seus funcionários procurando dividir as competências em fatores observáveis como: conhecimento, habilidade, comportamento e aptidão. Essa avaliação pode ser considerada o perfil de seu funcionário.

Por último, coloque seu colaborador nas funções que estiverem mais de acordo com esse perfil e que o permitam desenvolver as competências para o cargo seguinte, que você gostaria que ele assumisse. Lembre-se de que pensar em uma pessoa para uma posição indefinidamente pode causar uma grande dor de cabeça, caso ela saia e você não tenha um substituto.

Quando possível, utilize instrumentos para essa avaliação, há muitas consultorias sérias no mercado que podem ajudá-lo nisso. Enquanto não puder usar esses serviços, procure avaliar o conhecimento de seu funcionário por meio da formação e experiência dele. E para avaliar as tendências de comportamento, simplifique entre fatores como introversão e extroversão.

Para os extrovertidos, dê preferência para tarefas em que possam interagir com muitas pessoas e dialogar. Vendas, comunicação e marketing são exemplos dessas tarefas.

Já para os introvertidos, dê preferência para áreas que exijam concentração e conhecimento profundo – em geral, são bons estudantes e leitores de livros. Áreas como finanças, contabilidade e desenvolvimento de produtos são exemplos de como aproveitar bem essas características.

Mas não se esqueça de criar sinergia entre os diversos tipos de funcionários. Quando precisar de velocidade, coloque pessoas com perfis semelhantes para trabalhar juntas. Quando necessitar de diversidade de ideias e vários pontos de vista, mistures os perfis e administre as diferenças de comportamento.

Lembre-se de que, deixado em sua natureza, um ser humano não pode voar. Portanto, se ele saltar de uma janela no 15º andar de um prédio, vai cair. Entretanto, a mesma natureza que não permite ao ser humano voar, dotou-o de inteligência para construir aviões. E, dentro deles, o ser humano voa melhor que qualquer pássaro.

Portanto, respeite a natureza de cada um de seus funcionários e os ajude a alçar voos cada vez mais altos. Eles favorecerão a cultura, a estratégia e os resultados duradouros de sua empresa.

Vamos em frente!

Sílvio Celestino

Viver reclamando da vida pode fazer muito mal ao cérebro

Mudar de casa rejuvenesce a sua memória

Quando bate aquela nostalgia, a maioria das pessoas relembra histórias da adolescência e do início da juventude. São os anos mais cheios de novidades, de formação de identidade e experimentação intensa – junte isso a um cérebro mais jovem e o resultado é um número maior de memórias a longo prazo, que continuamos a acessar quando ficamos mais velhos.

Mudanças

Na fase adulta, é comum que o número de memórias marcantes diminua e as lembranças se tornem menos distintas. Mas cientistas descobriram que quando as pessoas mudam de casa, mesmo quando estão mais velhas, as memórias “rejuvenescem”.

Pesquisadores da Universidade de New Hampshire entrevistaram voluntários com mais de 65 anos. Cada um precisava relatar qual foi sua mudança de residência mais importante entre os 40 e os 60 anos de idade. Além disso, eles identificaram suas 5 experiências mais memoráveis nessas duas décadas.

Os cientistas esperavam que cerca de 13% das memórias importantes fossem ter alguma relação com a mudança. Foram surpreendidos pelo dobro: 26% das experiências aconteceram entre um ano antes e um ano depois da mudança. Ou seja: ir para uma nova casa estimular um quarto das principais lembranças de 20 anos da vida das pessoas.

Com base nesses resultados, os pesquisadores acreditam que trocar de lar acaba simulando o mesmo panorama psicológico da adolescência. O impacto da transição envolve todos os detalhes da vida cotidiana em um cenário de novidade – e sinaliza para que o cérebro fixe essas experiências com mais firmeza na memória.

Mesmo assim, não vale qualquer grande transição na hora de rejuvenescer a memória. Os cientistas levaram em conta outras mudanças na vida (como mudar de emprego) e trocar de residência ainda se destacou acima das demais. Para os psicólogos, ela serve como “fertilizante ideal” de novas memórias porque acaba gerando um efeito-dominó de experiências.

Mudar de casa também significa dormir em um lugar novo, encontrar novos restaurantes para comer, sentir novas variações de temperatura. Em um período em que a vida já está mais estável, e o número de “primeiras vezes” é muito menor que a adolescência, variar o ambiente onde você vive parece ser o melhor gatilho para reencontrar o ineditismo.

A polêmica moda de cheirar chocolate, que ganha adeptos na Europa

Sugerido por especialista, uso do pó de cacau vem se popularizando em festas alternativas, em meio a preocupações sobre possíveis efeitos tóxicos.

Morder um chocolate é capaz de levantar o ânimo de muita gente. Uma nova moda na Europa, no entanto, subverte essa ideia: alguns estão optando por aspirar o alimento em vez de devorá-lo.

O pó de cacau se transformou em uma alternativa que muitos dizem ser “saudável” para quem deseja ir para a balada sem tomar drogas. O uso vem aumentando em eventos alternativos europeus, em meio a preocupações sobre possíveis efeitos tóxicos.

Origem
A moda nasceu de uma ideia de um dos principais chocolatiers do mundo, o belga Dominique Persoone. Em 2007, ele criou um dispositivo para cheirar chocolate em pó, da mesma forma que drogas como cocaína são aspiradas.

A empresa de Persoone, a Chocolate Line, afirma já ter vendido 25 mil unidades do dispositivo. Cada “máquina de cheirar chocolate” vem com uma mistura para o consumidor aspirar. Persoone afirma que só conseguiu chegar à mistura certa após várias tentativas.

Dominique Persoone inventou um dispositivo para cheirar o cacau em uma mistura 'gourmet' (Foto: The Chocolate Line/Divulgação)

O chocolatier começou provando o cacau puro, mas percebeu que não era suficientemente forte. Então misturou o pó de cacau com pimenta malagueta, mas a mistura era dolorosa demais para se aspirar.

Finalmente ele conseguiu chegar ao que considerou a “mistura ideal”: pó de cacau com hortelã e gengibre, colocado em um dispositivo com uma espécie de “lançador” em formato de colher que, acionado, dispara o pó para a narina.

“O hortelã e o gengibre ativam seu nariz. Daí o sabor deles diminui e o chocolate fica no cérebro”, costuma dizer Persoone.

Euforia e efeitos colaterais
O cacau provoca uma injeção de endorfinas no sistema circulatório, o que pode resultar em euforia. Também tem doses altas de magnésio, o que relaxa os músculos, e de flavonoides, que melhoram a circulação e a função cognitiva, segundo estudo publicado pela Revista Americana de Nutrição Clínica.

Outro estudo, de abril de 2016, sugere que o chocolate amargo melhora o rendimento durante o exercício por deixar as pessoas mais rápidas e eficazes na realização de uma tarefa física.

No entanto, fica a dúvida: é perigoso aspirar o cacau? A pergunta ainda é difícil de ser respondida, já que não há registros de risco ou vício em pó de cacau. “Os efeitos de cheirar chocolate não foram estudados”, disse Andrés Herane, médico psiquiatra que pesquisa depressão e estresse no King’s College de Londres.

Mas isso não quer dizer que o pó de cacau seja totalmente inofensivo. “O chocolate tem muitas propriedades que o transformam em uma substância viciante e, obviamente, tem um efeito no cérebro”, acrescentou Herane.

O médico afirma que há pesquisadores, inclusive ele, que acreditam que o chocolate deveria ser classificado como droga. “Há um efeito de busca compulsiva que implica que quem o consome precisa aumentar cada vez mais a dose para sentir o mesmo efeito de prazer.”

E cheirar o chocolate tem um efeito muito mais imediato que comer. “Vai dos pulmões diretamente ao sangue, que o leva para o cérebro. É um efeito ‘peak’ (de auge) mais alto, mas com uma duração menor. Por isso, os que cheiram substâncias precisam fazer isso várias vezes em um período relativamente curto e têm maior risco de vício, porque a vida média (da substância no corpo) é mais curta”, afirmou.

E isso sem levar em conta que o chocolate foi criado para ser comido, e não para ser aspirado. “Cheirar chocolate em pó não é seguro, porque (se trata de) uma substância estranha e tóxica no nariz”, afirmou Jordan Josephson, otorrinolaringologista do Hospital Lenox Hill, de Nova York, consultado pela revista Science.

Festa
A tendência de cheirar chocolate começou a aparecer em algumas festas alternativas da Alemanha e do norte da Europa. Uma das mais famosas é a Lucid, no clube Alchemy Eros, de Berlim. Os frequentadores da festa, que acontece um domingo por mês, dançam até o dia seguinte com apenas um estimulante: o cacau.

“Não servimos bebidas alcoólicas, mas isso não significa que somos ‘anti’ tudo. Servimos vários remédios estimulantes, como o cacau puro”, afirmam os organizadores no site da festa. A BBC entrou em contato Ruby May, principal organizadora da festa. E ela afirmou que não irá mais falar sobre o assunto.

May explicou que, depois de dar uma série de entrevistas, “fomos tão distorcidos que decidimos não dar mais nenhuma declaração”. Há informações de que a tendência já tenha atravessado o oceano Atlântico até os Estados Unidos.

Bárbara Carreño, porta-voz do órgão de combate às drogas dos Estados Unidos, a DEA, disse que não pode interferir no uso de “substâncias não controladas (pela Lei de Controle de Drogas)”, como é o caso do cacau.

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