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Sabonetes bacterianos podem fazer muito mal à saúde

Sabonetes bacterianos podem fazer muito mal à saúde

Os fabricantes terão um ano para retirar os sabonetes

A Food and Drug Administration (FDA), entidade responsável por regular alimentos e medicamentos nos Estados Unidos vai vetar o uso de sabonetes antibacterianos pela população.

Isso aconteceu porque esses sabonetes possuem 19 ingredientes vetados pelo órgão, como os agentes químicos triclosan e triclocarban, presentes na maioria dos produtos. Eles ainda ressaltaram que não existem estudos comprovados sobre a eficácia desses sabonetes antibacterianos.

O Instituto Americano da Limpeza, responsável por representar os interesses dos fabricantes, informou que a FDA já tem em mãos informações que provam a eficácia e a segurança dos sabonetes antibacterianos.

Em 2013, autoridades dos Estados Unidos pediram que fabricantes demonstrassem com pesquisas, inclusive com estudos clínicos, que estes produtos são mais eficazes do que os sabonetes comuns no combate à propagação de doenças e redução de infecções. Porem as empresas não provaram as eficácias do produto.

Os pesquisadores ainda relatam que pesquisas feitas mostraram que a exposição prolongada aos ingredientes em questão poderia levar a riscos à saúde, como o aumento da resistência bacteriana ou alterações hormonais.

Agora, os fabricantes terão um ano para retirar os sabonetes antibacterianos do mercado ou mudar sua fórmula.

Fonte: BBC Brasil
Sabonetes bacterianos podem fazer muito mal à saúde

Óleo de Coco para cozinhar: como usar?

É um óleo vegetal polêmico que não reúne consenso na comunidade científica. Ainda assim, saiba de que maneiras pode usar óleo de coco para cozinhar.

O óleo de coco tem ganho popularidade nos últimos tempos. Contudo, existe bastante polêmica e pouco consenso relativamente aos possíveis benefícios do óleo de coco para cozinhar e na alimentação.

É um óleo de origem vegetal extraído do coco e pode ser refinado, feito a partir do coco seco, ou extravirgem, obtido com o fruto fresco.

É rico em vitaminas (do complexo B, vitamina E e vitamina K) e minerais (como o ferro, potássio, magnésio ou zinco).

ÓLEO DE COCO: BOM OU MAU?


Esta é uma questão pertinente considerando o teor elevado de gorduras saturadas deste óleo (mais de 85%), ou seja, aquele tipo de gorduras que são frequentemente associadas ao aumento do colesterol e de doenças cardiovasculares.

Um dos argumentos utilizados a favor deste óleo passa pelo facto de possuir ácidos gordos de cadeia média (8-12 carbonos) na sua composição, que são um tipo de ácidos gordos que parecem ter efeitos interessantes na questão da gestão do peso corporal. Contudo, a presença deste composto representa apenas entre 11-20% da composição deste óleo.

A evidência científica que sustenta os benefícios do óleo de coco é reduzida e pouco consistente, sendo, deste modo, necessário a realização de mais estudos em humanos, nomeadamente no que diz respeito à saúde cardiovascular, composição corporal e perfil lipídico.

Apesar do pouco consenso no que diz respeito à utilização do óleo de coco para cozinhar, este óleo possui outros benefícios que vão além da alimentação, sendo amplamente usado no mundo da cosmética e com várias aplicações, nomeadamente a nível da pele e cabelo. Pode ver alguns dos benefícios associados ao óleo de coco aqui.

TIPOS DE ÓLEO DE COCO


É importante saber que pode comprar óleo de coco extravirgem ou refinado. O primeiro tem um aroma e sabor a coco mais pronunciado, ideal para apreciadores de coco. O refinado não possui um sabor tão característico e aguenta temperaturas mais elevadas sem perder as propriedades do que a versão extravirgem.

Pode utilizar o óleo de coco de diversas formas, em substituição de outras fontes de gordura (grande parte das receitas podem ser adaptadas, basta substituir a fonte de gordura original da receita por óleo de coco).

ÓLEO DE COCO PARA COZINHAR – 4 POSSÍVEIS UTILIZAÇÕES


salteado de frango
Se chegou ao ponto em que já considerou todos os pros e contras do óleo de coco e decidiu incorporá-lo na sua alimentação, certamente agora quer saber como o pode fazer.

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1. REFOGADOS, GRELHADOS E SALTEADOS

Em vez do azeite em refogados, grelhados e salteados – experimente, por exemplo, fazer um salteado de tirinhas de frango com mistura de legumes e acompanhar com um arroz branco. Fica delicioso e dá um toque diferente a uma refeição super simples.
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2. SOBREMESAS

Em substituição da manteiga em receitas de sobremesas e pastelaria por óleo de coco: há quem faça a substituição de 1:1, ou seja, utilize as mesmas quantidades de óleo de coco que utilizaria de manteiga. Contudo, há quem defenda que é apenas necessário utilizar apenas 75% da quantidade que seria necessário de manteiga quando se opta por óleo de coco.
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3. LANCHES

Utilize para dar um gosto suave a coco a refeições leves como iogurtes, sumos ou batidos. Mais, se é fã de granola e costuma fazê-la em casa, pode ainda optar por utilizar o óleo de coco na sua receita caseira (em vez de azeite ou óleo, ou mesmo em vez do mel considerando o sabor ligeiramente doce que tem!
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4. SALADAS

Use-o na finalização de pratos quentes de peixe ou carne ou como tempero de saladas.

Estas são algumas das possíveis utilizações possíveis do óleo de coco para cozinhar. Contudo, tenha sempre atenção a que está a utilizar uma gordura e que, como todas as outras, deve ser usada com moderação – tente não ultrapassar uma colher média de sopa por dia.Nota: também, que a ingestão de óleo de coco em excesso podem levar ao aumento do colesterol, a sintomas do foro gastrointestinal, como diarreia e ainda ao aumento de peso.

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por Mónica Carvalho
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Alguns dias sem se exercitar já afetam o cérebro

Ficar um pouco mais de uma semana sem se movimentar reduz o fluxo sanguíneo na cabeça

cérebro e exercício

Foto: Alex Silva

É normal, durante um período atribulado no trabalho, que a primeira coisa eliminada da rotina seja a atividade física. Ora, quem nunca abandonou a academia por uma semaninha pelo menos? Pois saiba que pausas assim já são capazes de trazer consequências para o cérebro. A descoberta vem da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos. Para o trabalho, foram recrutadas pessoas superativas entre 50 e 80 anos, todas com um histórico de 15 anos de práticas físicas, sendo no mínimo quatro horas de exercícios intensos por semana.  Para ter ideia, essa turma corria o equivalente a 10 quilômetros por dia.

 

Os cientistas mediram a velocidade do fluxo sanguíneo no cérebro dos voluntários enquanto eles ainda estavam seguindo sua rotina normal de treinos e também depois de 10 dias sem nenhuma atividade física. Descobriu-se, então, que esse tempo “de molho” fez o fluxo sanguíneo diminuir significativamente em oito regiões da massa cinzenta, incluindo áreas do hipocampo. E é aí que mora o perigo. Essas regiões do cérebro tem um importante papel no processamento da aprendizagem e da memória – tanto é que são os primeiros locais a encolher entre pessoas com Alzheimer. Segundo os autores, os dados reforçam: quanto menos exercícios físicos, maior o risco de declínio cognitivo.

POR THIAGO CASTRO

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Beber álcool com moderação já não é recomendado, mas a indústria se defende

O consumo per capta de bebidas alcoólicas caiu na Austrália após o governo ter aconselhado as pessoas a beber menos em 2009

Durante décadas, produtores de cerveja, vinho e destilados foram ajudados pela noção, embutida em uma série de conselhos nutricionais de governos, de que um pouco de álcool pode gerar modestos benefícios para o coração e a saúde em geral.

Agora, essas recomendações estão mudando rapidamente em face de novas pesquisas que associam o consumo de álcool a possíveis riscos de câncer e que estão levando autoridades de saúde do mundo todo a rever suas posições.

A mudança está pressionando a indústria de bebidas alcóolicas em alguns de seus maiores mercados, incluindo Estados Unidos, Reino Unido e Rússia. E a resposta do setor está se mostrando tão dispendiosa e abrangente quanto a ameaça antevista, incluindo ataques aos defensores de pesquisas desfavoráveis a bebidas alcóolicas e colaborações com governos na formulação de políticas. As empresas de bebidas também estão financiando seus próprios estudos, como um projeto em que quatro firmas vão disponibilizar dezenas de milhões de dólares para custear um estudo rigoroso.

“Não podemos deixá-los ganhar força”, disse Jim McGreevy, presidente do Instituto da Cerveja, grupo que representa o setor nos Estados Unidos, durante uma conferência com executivos de cervejarias realizada em abril, referindo-se aos críticos do álcool.

Em janeiro, o Reino Unido alterou uma recomendação de 20 anos que dizia que beber moderadamente poderia beneficiar o coração, substituindo-a por outra que afirma que os benefícios são menores do que se acreditava antes. O governo britânico também publicou novas orientações informando que o álcool eleva o risco de certos tipos de câncer.

“Não há nível seguro para beber”, disse Sally Davies, a mais alta assessora do governo para políticas de saúde no Reino Unido, a uma rede de TV do país.

Também em janeiro, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA retirou de suas orientações o trecho que afirmava que beber moderadamente poderia reduzir o risco de doenças cardíacas em algumas pessoas. A porta-voz do departamento disse que são necessárias mais análises “para melhor entender as consequências para a saúde que podem ou não estar associadas ao consumo moderado de álcool”.

A ameaça à indústria de bebidas alcoólicas não é tão acentuada como a enfrentada pela de cigarros, cujo consumo caiu devido às rápidas mudanças de atitudes do público e às políticas dos governos, depois que foi determinado que fumar causa câncer de pulmão, doenças cardíacas e outros problemas.

Ainda assim, as recomendações de governos sobre álcool podem fazer a diferença. A cervejaria belgo-brasileira Anheuser-Busch InBev NV, por exemplo, agora inclui em sua declaração de riscos de negócios que a Organização Mundial de Saúde pretende reduzir em 10% o uso nocivo de bebidas alcoólicas.

O consumo per capta de bebidas alcoólicas caiu na Austrália após o governo ter aconselhado as pessoas a beber menos em 2009, recuando de 10,6 litros para 9,7 litros por ano. No Estado americano de Maryland, as vendas de destilados, vinho e cerveja diminuíram depois de um aumento de impostos, em 2011. Na Rússia, as vendas despencaram em mais de 20% num período de alguns anos diante de medidas do governo para reprimir o consumo, depois que um relatório da OMC divulgado em 2010 apontou o álcool como causador de vários problemas de saúde.

O quase consenso que beneficiou o setor até recentemente — de que beber moderadamente podia ser bom para a saúde — remonta a pesquisas feitas 40 anos atrás por um cardiologista da Califórnia chamado Arthur Klatsky, que investigou os efeitos do estilo de vida na saúde cardiovascular. Para sua surpresa, ele concluiu que quem bebia moderadamente tinha menos enfartes que os abstêmios e um risco estatisticamente menor de morrer de doenças coronárias.

Em 1995, o Departamento de Saúde dos EUA introduziu a orientação de que beber moderadamente estava associado com um risco menor de doenças coronárias em algumas pessoas. Agora, novas pesquisas estão subvertendo esse consenso.

Um dos primeiros sinais de mudança veio quando a OMS decidiu criar uma nova política de álcool, há quase dez anos. O foco foi “o fardo global das doenças” e a avaliação de um amplo leque de possíveis efeitos, inclusive indiretos, como taxas de acidentes e infecções.

O relatório da OMS divulgado em 2010 afirmou que “o uso prejudicial de álcool contribui significativamente” para algumas doenças, como diabetes, e sugeriu que os governos taxassem as bebidas para reduzir o consumo. Mais recentemente, autoridades de saúde têm se concentrado em estudos que associam o consumo moderado a um risco maior de certas formas de câncer.

Ao revisar suas orientações, o Reino Unido afirmou que a análise das pesquisas concluiu que “o risco de desenvolver uma série de doenças (como câncer de boca, garganta e mama) aumenta” com qualquer quantidade de bebida alcóolica consumida regularmente.

As novas recomendações do governo britânico não negam os benefícios do álcool para o coração, mas afirmam que eles “são menores e se aplicam a um grupo menor da população do que estimado anteriormente”, possivelmente reduzindo os riscos de morte apenas em mulheres com mais de 55 anos.

A fabricante britânica de destilados Diageo PLC, que está às voltas com um projeto de lei na Irlanda que pode restringir a propaganda de bebidas e estabelecer preços mínimos e alertas nos rótulos, financiou um grupo, o “Pare de beber sem controle”, que defende o consumo moderado de bebidas alcoólicas. O grupo se tornou foco de controvérsia depois que o envolvimento da Diageo foi divulgado. A lei irlandesa continua em discussão.

Na Escócia, a Diageo apoiou uma batalha jurídica liderada pela Associação do Uísque Escocês e por produtores europeus de vinho que querem impedir uma lei que fixa preços mínimos para bebidas alcoólicas. A lei aguarda uma decisão final da Justiça escocesa.

Já a AB InBev lançou, no ano passado, um programa cujo objetivo é abordar as preocupações levantadas pela OMS e reduzir o uso de álcool em 10% em seis cidades no período de dez anos. A AB InBev recentemente lançou a Budweiser sem álcool no Canadá e pretende que, no máximo até 2025, marcas sem ou com baixo teor de álcool respondam por 20% do volume total das bebidas que produz.

A AB InBev e a Diageo estão se unindo às rivais Heineken NV e Pernod Ricard SA na alocação de US$ 55,4 milhões para financiar o primeiro experimento aleatório de avaliação dos efeitos do álcool na saúde. O estudo será supervisionado pelo Instituto Nacional de Abuso de Álcool e Alcoolismo dos EUA.

 

Por JUSTIN SCHECK e TRIPP MICKLE

(Colaborou Saabira Chaudhuri.)

Sabonetes bacterianos podem fazer muito mal à saúde

Alimentos para engordar de forma saudável

Alimentos para engordar de forma saudável

ALIMENTOS PARA ENGORDAR DE FORMA SAUDÁVEL

Conforme há quem não consiga perder peso, também há quem o queira ganhar e não consiga.

Descubra os melhores alimentos para engordar de forma saudável e como pode incluí-los na sua alimentação.

Da mesma maneira que existe quem tenha peso a mais e queria emagrecer, também existem pessoas com o problema oposto. E a missão de ganhar peso para pessoas que sempre foram magras, pode ser ainda mais difícil do que a de emagrecer.

A solução passa por consumir alimentos saudáveis mas com um valor energético mais elevado, aos quais poderemos chamar de “alimentos para engordar”.

A fórmula para engordar tem a lógica inversa da que se utiliza para emagrecer. Ou seja, tem de consumir mais energia (calorias) do que aquela que gasta (balanço energético positivo).

Mas desengane-se se pensa que isso significa que pode comer tudo o que lhe apetece! Deve ter sempre em conta que o ganho de peso não deve ser à custa de ganhos excessivos de massa gorda, mas sim de ganhos de massa muscular.

Mas tal como no emagrecimento, num processo de ganho de peso, é necessário haver motivação, planeamento das refeições e esforço, principalmente em pessoas que não tenham muito apetite ou muito tempo para comer. Como tal, os alimentos para engordar devem ser alimentos fáceis de incorporar na sua rotina diária.

No entanto, importa salientar que mesmo promovendo um balanço energético positivo, algumas pessoas continuam sem conseguir engordar, muitas vezes devido a fatores como o metabolismo mais acelerado, predisposição genética, stress, entre outros.

OS MELHORES ALIMENTOS PARA ENGORDAR


1. AVEIA

aveia

A aveia é um dos cereais mais interessantes do ponto de vista nutricional, devido aos seus hidratos de carbono complexos, ao seu teor em proteína e fibra (importante para o funcionamento intestinal e combate à prisão de ventre), o que faz com que seja um ótimo alimento a incluir ao pequeno-almoço e/ou em refeições intermédias.Prefira sempre os flocos de aveia em vez de bolachas e outros produtos processados feitos à base da mesma, porque estes últimos têm um teor de gordura e açúcar muito superiores.

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2. GRANOLA

A granola é mistura de cereais, que pode incluir aveia, trigo, arroz, frutos gordos/oleaginosos, sementes, entre outros.

Do ponto de vista nutricional, é um alimento de uma riqueza excepcional: hidratos de carbono complexos, fibra, gorduras poli-insaturadas, vitaminas e minerais, e antioxidantes, principalmente se incluir frutos gordos e sementes. Com tal, apresenta um valor energético relativamente alto, sendo um dos melhores alimentos para engordar.

Atualmente existem inúmeras variações de granola no mercado, algumas das quais podem ter adição de mel, chocolate, açúcar mascavo, entre outros, o que eleva ainda mais o seu valor energético.

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3. LEGUMINOSAS

leguminosas

Embora muitas vezes se fale das leguminosas em processos de perda de peso, devido à saciedade que promove, elas estão incluídas neste grupo de alimentos para engordar, visto que são riquíssimas em proteína, hidratos de carbono de baixo índice glicêmico e fibras. Ajudam, por isso, a enriquecer a sua refeição.Seja como complemento no prato ou na sua salada, seja como ingrediente extra para a base da sopa, não negligencie o que as leguminosas podem fazer por si.

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4. SUMOS DE FRUTA NATURAIS

Esta é uma ótima alternativa para adicionar energia e vitaminas extra às suas refeições (ex. em vez de água, beba um sumo de laranja natural a acompanhar o almoço e/ou o jantar) ou para aqueles momentos em que não tem muita fome, mas já está há muito tempo sem comer. Isto porque as bebidas não são tão saciantes como os alimentos sólidos, portanto são uma boa forma de ingerir nutrientes sem que se sinta muito cheio.

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5. AZEITE

azeite

O azeite é a gordura mais saudável de que dispomos, visto que é rico em ácidos gordos mono e poli-insaturados, muito benéficos para a saúde cardiovascular. Embora a gordura atrase o esvaziamento gástrico e prolongue a saciedade, não se deve diminuir o seu consumo.Utilize-o para confeccionar os alimentos e para temperar saladas e sopas, pois permite aumentar a ingestão calórica sem aumentar o volume de refeição, é uma fonte de energia muito concentrada.

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6. FRUTOS TROPICAIS, BANANA E UVAS

Estes são frutos com um teor de hidratos de carbono e/ou gordura e, consequentemente, de energia superior a outras frutas como a maçã, pera ou laranja. São, por isso, ideais para quem quer ganhar peso. Além disso, contêm vitaminas e minerais essenciais ao bom funcionamento do metabolismo e uma quantidade considerável de fibra.

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7. FRUTOS GORDOS/OLEAGINOSOS

frutos secos

Aumente a riqueza nutricional e energética dos seus lanches e snacks adicionando-lhes estes alimentos. Pode também apostar nas pastas (vulgarmente designadas por manteigas) elaboradas à base destes frutos, nomeadamente a manteiga de amendoim, de amêndoa e de caju para adicionar energia extra, por exemplo, ao seu pão.

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8. SEMENTES (LINHAÇA. CHIA, GIRASSOL, SÉSAMO)

As sementes podem ser adicionadas a batidos misturadas com laticínios, fruta e/ou vegetais, cereais, entre outros, enriquecendo-os em energia, proteína e fibra. Pode ingeri-los várias vezes ao longo do dia, desde o café da manhã aos lanches ou até como bebida de reposição no final do exercício físico.

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9. MEL

mel

O mel é um alimento natural, rico em hidratos de carbono de absorção muito rápida e que pode ter um impacto positivo no ganho de peso.

REGRAS IMPORTANTES PARA UM GANHO DE PESO SAUDÁVEL


1.    ESQUEÇA OS ALIMENTOS RICOS EM GORDURA, SAL E AÇÚCAR

Não se deve aumentar a ingestão de alimentos como hambúrgueres, batatas fritas, produtos de pastelaria e refrigerantes, pois estes alimentos são ricos em gordura saturada que leva ao aumento do colesterol e do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

2.    NÃO SALTE REFEIÇÕES NEM PASSE MUITO TEMPO SEM COMER

Os alimentos têm como função fornecer energia ao organismo. Quando não come o suficiente, os seus órgãos vão continuar a trabalhar, mas “em seco”, visto que não têm disponíveis os nutrientes essenciais ao seu funcionamento.

Para contornar este problema, o seu organismo vai buscar aquilo que precisa às reservas. Ou seja, à gordura armazenada e ao músculo. O que, além de tornar uma pessoa mais magra, torna-a também mais flácida. Deve, por isso, comer de duas em duas horas.

3.    COMA DE FORMA EQUILIBRADA NAS REFEIÇÕES PRINCIPAIS

O almoço e o jantar devem incluir sempre alimentos para engordar, que forneçam os três nutrientes vitais: hidratos de carbono (ex. massa ou arroz), gordura (ex. azeite) e proteínas (ex. carne branca ou peixe). Além disso, devem conter também legumes, essenciais para o bom funcionamento do organismo.

Um jantar equilibrado é particularmente importante pois garante uma fonte de nutrientes importantes facilmente disponíveis para serem usados pelo corpo durante a noite.

Dica: Se já inclui estes alimentos nas suas refeições, experimente aumentar gradualmente as quantidades. Por exemplo, se já come um peito de frango, comece a comer um e meio. Se já come arroz/massa/batata, adicione leguminosas.

Por último, além da alimentação, deverá fazer treino de musculação entre 2-5 vezes por semana, para aumentar de peso sobretudo à base do aumento de massa muscular. O treino cardiovascular para o objetivo de ganho de peso não tem um impacto tão positivo.

Rita Lima

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Você conhece as fases do sono? Saiba como funcionam e como afetam o seu corpo

sono

O sono pode ser basicamente dividido em 5 estágios que formam um ciclo que dura entre 90 a 110 minutos, recomeçando em seguida. Durante cada um desses estágios, o cérebro humano se comporta de uma maneira diferente, fazendo com que o corpo fique imóvel ou se movimente com maior frequência.

Essas etapas pelas quais seu sono passa são muito importantes para a saúde da sua memória e o armazenamento das informações a que você teve acesso durante o dia. Dormir bem e aproveitar cada uma dessas etapas também é muito importante para ajudar a concentração no dia a dia e eliminar o seu estresse.

Os diferentes estágios

No primeiro estágio, o seu sono é mais leve, deixando sua atividade muscular mais tranquila. É a fase em que você entra no sono, podendo acontecer também algumas contrações musculares. No segundo estágio são os seus batimentos cardíacos e a respiração que diminui, fazendo com que a temperatura corporal também caia.

Na terceira etapa o sono mais pesado começa. Nesse momento o cérebro começa a gerar as ondas delta, sendo o momento mais difícil de acordar uma pessoa. Ao entrar no nível quatro, o sono está bastante profundo e o cérebro produz ainda mais ondas deltas. As atividades musculares são bastante limitadas e é a fase mais importante do sono, porque ela garante que a pessoa se sentirá mais descansada no dia seguinte. O caminho até aqui também é essencial para as pessoas que estão em fase de crescimento, pois é quando o hormônio será produzido pelo organismo humano.

Na última etapa, também conhecida como REM (sigla para RapidEyeMovement ou Movimento Rápido dos Olhos), é quando os sonhos acontecem. A respiração fica mais acelerada, irregular e superficial. Enquanto seus músculos se tornam imóveis, os seus olhos se movimentam mais rapidamente. Os batimentos cardíacos e a pressão arterial aumentam durante essa fase, que normalmente começa entre 70 a 90 minutos após o primeiro estágio, durando cerca de 20% do sono.

Como aproveitar melhor cada fase do sono

Para que você tenha mais saúde no seu dia a dia é essencial que você cuide de cada etapa do sono. Existem algumas atitudes que você pode seguir para melhorar a qualidade do seu sono e assim mudar também a sua rotina, deixando-a mais saudável e produtiva.

O primeiro passo é garantir uma cama melhor. Um colchão de qualidade é essencial para oferecer a postura mais adequada e o conforto necessário para que o seu corpo relaxe. Como você já viu, as etapas do sono podem fazer com que você fique imóvel ou mais agitado de acordo com a sua atividade cerebral por isso, invista em um colchão que oferecerá o que você precisa para passar as horas de sono indicadas.

A sua atividade durante o dia e principalmente pouco tempo antes de se deitar também deve ser analisada e mudada, caso te deixe mais agitado. Fumar ou ingerir bebidas alcoólicas, por exemplo, pode representar um grande risco para a sua saúde e também para o seu sono, deixando o organismo mais agitado do que o normal.

Evite comer imediatamente antes de dormir, principalmente alimentos mais pesados. Se possível, não beba muita água também. Deixe um copo de água próximo de você, pois se acordar com sede, poderá voltar a dormir mais rapidamente do que se precisasse se levantar para ir até a cozinha.

Os exercícios físicos devem ser feitos entre 4 a 6 horas antes de dormir, para garantir que você terá uma noite mais tranquila.

Você também pode fazer um relaxamento até 2 horas antes de se deitar para dormir, buscando alcançar a paz de sua mente e de seu corpo. Atividades como meditação, respiração ou a leitura de algo que te tranquilize são altamente recomendados para esse momento. Procure não usar celulares, tablets e computadores antes de dormir, pois a luz da tela pode interferir nas informações que seu cérebro deve receber, indicando que é hora de descansar.

Evite assistir televisão, principalmente programas ou filmes que sejam mais violentos. Isso poderá deixar seu sono agitado e seus sonhos podem ser ruins.

Sabonetes bacterianos podem fazer muito mal à saúde

Você sabe o que são as gorduras do bem?

Alimentação focada em certas gorduras pode ser mais saudável que opções lights

De acordo com estudo apresentado pelo Fórum Nacional da Obesidade e o Public Health Collaboration do Reino Unido, uma alimentação rica de gorduras e menos carboidratos é mais saudável e pode ser mais eficiente para quem busca combater o sobrepeso e se manter longe de problemas cardiovasculares e diabetes.

gordura-boa

Isso mesmo, com base nos mais recentes artigos, a orientação adotada nas últimas décadas, focadas unicamente em diminuir o consumo diário de calorias, alimentos com baixo colesterol e redução de gorduras naturais, podem estar colaborando com o agravamento da epidemia de obesidade e diabetes tipo 2 mundialmente.

Segundo Dr. Rocha, especialista no tratamento de pacientes com diabetes e sobrepeso, as raízes destas doenças estão fortemente relacionadas com os hábitos alimentares e é necessária uma revisão das diretrizes nutricionais e de saúde pública para reverter o quadro. Segundo ele, as pessoas desconhecem os benefícios das gorduras do bem, consideradas altamente nutritivas e responsáveis pela sensação de saciedade.

“Durante muito tempo se reforçou que o problema dos alimentos seria a gordura. No entanto, é um tremendo engano, tendo em vista que as gorduras naturais, como as presentes nas carnes, peixes, ovos, sementes e oleoaginosas nutrem realmente as células, são melhor metabolizadas pelo organismo e proporcionam saciedade ao organismo”, destaca Rocha

Saíram do cotidiano os alimentos e gorduras naturais e entraram em cena com mais frequência os congelados, produtos lights e carboidratos refinados industrializados, como pães, bolos, biscoitos e barrinhas de cereais, não é mesmo?

O movimento de busca por uma alimentação inteligente e mais natural começa a ganhar mais força no Brasil. O tema também tem ganhado relevância com a evolução preocupante da obesidade no país. De acordo com dados divulgados pelos Ministério da Saúde, 52,5% da população adulta estão acima do peso e, dessa parcela, 17,9% estão obesos. Entre as principais orientações do órgão para reverter a situação, consumir mais frutas e verduras, e sempre que possível, preparar as refeições em casa – e dessa forma controlar a quantidade de óleo, sal, açúcar- estão em destaque.

“As pessoas precisam retomar o consumo das gorduras do bem e diminuir o consumo de industrializados. Acredito que a chave para uma mudança é começarmos a olhar para a alimentação não apenas quando preocupados com o tratamento de doenças, mas, principalmente, na prevenção delas. É essencial começar a conscientizar e educar as pessoas sobre importância dos hábitos alimentares” completa Rocha.

Dr. Patrick Rocha

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