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11 conselhos de Augusto Cury para as pessoas que sofrem de ansiedade:

11 conselhos de Augusto Cury para as pessoas que sofrem de ansiedade:

Augusto Cury tem 11 conselhos para as pessoas ansiosas.

Se você for ou conhecer alguém que sofre dessa condição, confira as 11 dicas abaixo e coloque-as em prática para melhorar sua qualidade de vida.

1. Incorpore os exercícios físicos em sua rotina

Esse tema é repetitivo, quando se fala em qualidade de vida, mas por uma boa razão. Além de nos ajudarem a emagrecer, ganhar disposição e ânimo em nossas rotinas, os exercícios físicos nos possibilitam a liberar endorfina, os famosos neurotransmissores que nos ajudam a liberar o estresse e aumentar os sentimentos de prazer.


2. Seja consciente sobre a quantidade de informações que você absorve

Quando focamos em informações demais, esse grande acúmulo não é perdido. Ele se armazena, involuntariamente, em nossas mentes através de um fenômeno conhecido como Registro Automático da Memória (RAM). Todo esse excesso de informações transforma nossas mentes em um certo depósito, o que pode contribuir para hiperatividade e falta de desejo ou vontade de descanso.


3. Mantenha seu senso de competição saudável

É cada vez mais comum o desejo de ser bem-sucedido a qualquer custo. Movidas por esse estímulo, as pessoas agem precipitadamente e sem sabedoria, o que destrói relacionamentos e nos torna, pouco a pouco, reféns do dinheiro, da fama, da família perfeita, da aparência incomparável.Nunca se esqueça de que tudo está em constante mudança, possivelmente sua situação atual não será a mesma para sempre, não importa se é boa ou ruim. Saiba que tanto o seu sucesso ou fracasso não são eternos e trabalhe todos os dias para se tornar uma pessoa melhor.


4. Aprenda a utilizar a técnica DCD

DCD significa duvide, critique e determine. Essa é uma técnica de comportamento que tem o seguinte princípio: Duvide de tudo aquilo que controla a sua emoção e conspira contra a sua vida. Critique cada pensamento negativo. Critique seu conformismo e reflita sobre as causas de seus conflitos. Tudo são escolhas. Decida mudar de vida, tornar-se uma pessoa mais feliz e grata. Alinhe suas emoções com a realidade que você deseja manifestar e esteja sempre pronto para viver novas experiências. Participe de sua vida atentamente!


5. Use a tecnologia conscientemente

As novas tecnologias, principalmente com o uso da internet, estão mudando nossas vidas diariamente, trazendo mais praticidade e rapidez. No entanto, também há seus lados negativos, a comunicação está se tornando superficial. Por mais que possamos nos comunicar com pessoas de basicamente qualquer lugar do mundo, isso nos afasta cada vez mais daqueles que estão próximos e que, muitas vezes, são os que verdadeiramente querem o nosso bem. Para ganhar perspectiva sobre sua vida, afaste-se da internet por um tempo e foque em como seus comportamentos e relacionamentos o ajudam a ser alguém melhor.


6. Entenda que os problemas são uma constante

Não importa quão boa seja nossa qualidade de vida, sempre enfrentaremos algum problema, de qualquer natureza. Ao invés de reclamar quando uma dificuldade se apresentar em seu caminho, foque em resolver a questão e aprender a lição que a acompanha para ganhar sabedoria de vida.


7. Adquira o hábito de documentar suas preocupações em um papel

Quando escrevemos nossas preocupações em um papel, nosso cérebro entende que elas foram transferidas para um outro o processo de descanso do cérebro, diminui os níveis de ansiedade e acalma a ansiedade emocional.


8. Leia diariamente

A leitura pacífica é uma estratégia para evitar a formação de pensamentos negativos, despertando descanso e relaxamento em nossas mentes. Quando fazemos dessa prática um hábito diário, diminuímos os nossos níveis de cortisol, conhecido como o hormônio do estresse.


9. Medite

A meditação é uma prática indispensável para todas as pessoas que desejam melhorar suas vidas. Isso porque ela nos torna pessoas mais abertas, conscientes, concentradas, focadas, relaxadas e motivadas para enfrentarmos cada novo dia.


10. Fique longe de pensamentos negativos

Quando estamos tristes ou decepcionados, parece impossível voltarmos nossa atenção para as coisas boas e o lado positivo de nosso sofrimento. No entanto, focarmos em coisas boas, enquanto estamos tomados pela negatividade, ajuda-nos  a seguir em caminho mais consciente.


11. Esteja aberto para perdoar

As mágoas e rancores que guardamos de alguma pessoa ou situação apenas nos colocam para baixo e nos afastam de uma vida completa e feliz, além de nos deixarem exaustos e limitados. Perdoar, no entanto, acalma nossas mentes e espírito e nos liberta para uma existência mais significativa.

11 conselhos de Augusto Cury para as pessoas que sofrem de ansiedade:

Os hormônios da felicidade: como desencadear efeitos da endorfina, oxitocina, dopamina e serotonina

Dançar aumenta a endorfina no corpo, que gera sensação de felicidade

Ao longo dos séculos, artistas e pensadores se dedicaram a definir e representar a felicidade. Nas últimas décadas, porém, grupos menos românticos se juntaram a essa difícil tarefa: endocrinologistas e neurocientistas.

O objetivo é estudar a felicidade como um processo biológico para encontrar o que desencadeia esse sentimento sob o ponto de vista físico.

Ou seja, eles não se importam se as pessoas são mais felizes por amor ou dinheiro, mas o que acontece no corpo quando a alegria efetivamente dispara, e como “forçar” esse sentimento.

Neste sentido, há quatro substâncias químicas naturais em nossos corpos geralmente definidas como o “quarteto da felicidade”: endorfina, serotonina, dopamina e oxitocina.

A pesquisadora Loretta Breuning, autora do livro Habits of a happy brain (“Hábitos de um cérebro feliz”, em tradução livre), explica que “quando o seu cérebro emite uma dessas químicas, você se sente bem”.

“Seria bom que surgissem o tempo todo, mas não funcionam assim”, diz a professora da Universidade Estadual da Califórnia (EUA).

“Cada substância da felicidade tem um trabalho especial para fazer e se apaga assim que o trabalho é feito.”

Conheça a seguir maneiras simples para ativar essas quatro substâncias químicas da felicidade, sem drogas ou substâncias nocivas.

1. Endorfinas

As endorfinas são consideradas a morfina do corpo, uma espécie de analgésico natural.

Descoberta há 40 anos, as endorfinas são uma “breve euforia que mascara a dor física”, classifica Breuning.

Comer alimentos picantes é uma das maneiras de liberar enddorfina

Por isso, comer alimentos picantes é uma das maneiras de liberar esses opiáceos naturais, o que induz uma sensação de felicidade. Mas essa não é a única maneira de obter uma “injeção” de endorfina.

De acordo com estudo publicado no ano passado por pesquisadores da Universidade de Oxford (Inglaterra), assistir a filmes tristes também eleva os níveis da substância.

Uma das maneiras de liberar endorfina é assistir a filmes tristes

“Aqueles que tiveram maior resposta emocional também registraram maior aumento na resistência a dores e sentimento de unidade em grupo”, disse à BBC Robin Dunbar, professor de Psicologia Evolutiva e autor do estudo.

Dançar, cantar e trabalhar em equipe também são atividades que melhoram, por meio de um aumento nas endorfinas, a união social e tolerância à dor, afirma Dunbar.

2. Serotonina

Como a serotonina flui quando você se sente importante, o sentimento de solidão e até mesmo a depressão são respostas químicas à sua ausência.

“Nas últimas quatro décadas, a questão de como manipular o sistema serotoninérgico com drogas tem sido uma importante área de pesquisa em biologia psiquiátrica e esses estudos têm levado a avanços no tratamento da depressão”, escreveu em 2007 Simon Young, editor-chefe na revista Psiquiatria e Neurociência.

Exercícios físicos ajudam a liberar serotonina

Dez anos mais tarde, a depressão se situa como a principal causa principal de invalidez em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Trata-se de transtorno mental que afeta mais de 300 milhões de pessoas.

A estratégia mais simples para elevar o nível de serotonina é recordar momentos felizes, diz Alex Korb, neurocientista do site Psicologia Hoje.

Um sintoma da depressão é esquecer situações felizes. Por isso, acrescenta Korb, olhar fotos antigas ou conversar com um amigo pode ajudar a refrescar a memória.

O neurocientista descreve três outras maneiras: tomar sol, receber massagens e praticar exercícios aeróbicos, como corrida e ciclismo.

3. Dopamina

A dopamina é costuma ser descrita como responsável por sentimentos como amor e luxúria, mas também já foi tachada de ser viciante. Daí sua descrição como “mediadora do prazer”.

“Baixos níveis de dopamina fazem que pessoas e outros animais sejam menos propensos a trabalhar para um propósito”, afirmou John Salamone, professor de Psicologia na Universidade de Connecticut (EUA), em estudo sobre efeitos da dopamina no cérebro publicado em 2012 na revista Neuron.

Por isso, acrescentou o pesquisador, a dopamina “tem mais a ver com motivação e relação custo-benefício do que com o próprio prazer.”

Dar os primeiros passos de um objetivo e depois alcançá-lo aumenta os níveis de dopamina

O certo é que essa substância química é acionada quando se dá o primeiro passo rumo a um objetivo e também quando a meta é cumprida.

Além disso, pode ser gerada por um fato da vida cotidiana (por exemplo, encontrar uma vaga livre para estacionar o carro) ou algo mais excepcional (como receber uma promoção no trabalho).

A melhor maneira de elevar a dopamina, portanto, é definir metas de curto prazo ou dividir objetivos de longo prazo em metas mais rápidas. E celebrar quando atingi-las.

4. Oxitocina

Por ser relacionada com o desenvolvimento de comportamentos e vícios maternos, a oxitocina é muitas vezes apelidada de “hormônio dos vínculos emocionais” e “hormônio do abraço”.

Segundo estudo publicado em 2011 pelo ginecologista e obstetra indiano Navneet Magon, “a ligação social é essencial para a sobrevivência da espécie (humanos e alguns animais), uma vez que favorece a reprodução, proteção contra predadores e mudanças ambientais, além de promover o desenvolvimento do cérebro.”

“A exclusão do grupo produz transtornos físicos e mentais no indivíduo, e, eventualmente, leva à morte”, acrescenta.

Um simples abraço pode elevar os níveis de oxitocina no corpo

Por isso, o obstetra considera que a oxitocina tem uma “posição de liderança” nesse “quarteto da felicidade”: “É um composto cerebral importante na construção da confiança, que é necessária para desenvolver relacionamentos emocionais.”

Abraçar é uma forma simples de se conseguir um aumento da oxitocina. Dar ou receber um presente é um outro exemplo.

Breuning, da Universidade da Califórnia, também aconselha construir relações de confiança, dando “pequenos passos” e “negociando expectativas” para que ambas as partes possam concretizar o vínculo emocional.

Fotos: 1,2,3 – GETTY IMAGES
Fotos: 4,5,6 -THINKSTOCK
11 conselhos de Augusto Cury para as pessoas que sofrem de ansiedade:

A Chegada, diz muito mais sobre o comportamento humano do que você imagina

Denis Villeneuve está no auge de sua carreira e foi encarregado da difícil missão de dirigir a sequência do clássico Blade Runner, que estreia em outubro de 2017. Afinal, enfrentar os fãs xiitas e a crítica especializada nunca é fácil, ainda mais quando se trata de um ícone da ficção-científica. No entanto, o diretor dos filmes Os Suspeitos e Homem Duplicado provou estar pronto para o gênero com seu mais novo filme que estreou no último dia 24.

Baseado no conto História da sua Vida, de Ted Chiang, A Chegada conta a história de 12 naves alienígenas que pousam em diferentes lugares do planeta sem muito alarde. Para descobrir as razões desta visita extraterrestre, o exército americano convocam a Dra. Louise Banks (Amy Adams), uma linguista renomada, para que ela possa se comunicar com os alienígenas e, juntamente com a ajuda do matemático Ian Donnelly (Jeremy Renner), saber qual é a intenção deles aqui.

Sim, você já está cansado de ver filmes sobre naves gigantescas que pousam na Terra e o exercito americano tentando resolver tudo. Porém, esqueça tudo o que você viu nas últimas ficções sobre o tema. Aqui nós não temos explosões, civilizações dizimadas, muito menos correria desenfreada contra o tempo. O exercício aqui é, acima de tudo, de paciência. Uma ficção científica nos seus moldes clássicos.

Isso porque a linguista Banks está ali para resolver isso de uma forma civilizada. Já que não há um ataque iminente, o ideal é descobrir por qual razão eles estão ali. Junto a ela, acompanhamos todo este diálogo com calma, sem precipitação e alguns nós na cabeça.

Um dos grandes pontos do filme é a forma com que o diretor trata a linguagem do filme, que possui carcaça de filme gigante, mas na verdade é algo intimista, pequeno, de elenco enxugado e com um conteúdo absurdamente bem colocado. Dentre diversas camadas, o roteiro escrito por Eric Heisserer é um verdadeiro deleite crítico sobre como o ser humano se comunica e toda a sua dificuldade de encarar o novo. Para quem acompanha a série Black Mirror, este filme pode ter muito mais a dizer do que a própria série.

Outro grande destaque é sua montagem. O diretor faz com que a construção da narrativa funcione da mesma forma com que a essência de seu filme e faz com que a edição acompanhe a protagonista de maneira muito próxima. Não será surpresa surgir alguma indicação nesta categoria. A simbologia do longa é um pilar e vai fazer com que o público saia ligando todos os pontos após o filme. Posso adiantar que a trama e tão circular e fechadinha quanto o símbolo da foto acima, mais que isso é spoiler, e é MUITO fácil soltar um. Qualquer detalhe é detalhe.

O elenco, como já destacado, é enxuto mas extremamente competente. Forrest Whitaker e Jeremy Renner fazem ótimos trabalhos, mas é de Amy Adams todo o mérito. A atriz consolida seu auge neste filme e deve estar entre as indicadas aos prêmios do próximo ano. Sua personagem é repleta de camadas, que ao longo do tempo vão se amarrando e contribuindo para o crescimento de sua narrativa e a identificação do público. Banks acaba por ser uma personificação de cada um dentro da sala de cinema.

Entre os melhores filmes do ano (se não o), A Chegada é muito mais sobre o ser humano do que sobre aliens ou invasões extraterrestres, isso sem entrar no aspecto político, também muito bem colocado. É um filme que, tanto nos aspectos técnicos, quanto dentro de sua narrativa, mostra que a linguagem é essencial para o crescimento humano (e para o cinema). De maneira muito sutil, Denis Villeneuve nos faz refletir sobre o medo, o tempo, nossas escolhas, o quanto isso influencia no nosso futuro e se estamos preparados para estas consequências. Se depender deste filme, podemos ficar tranquilos, o diretor passou no teste, a sequência de Blade Runner está em ótimas mãos.

11 conselhos de Augusto Cury para as pessoas que sofrem de ansiedade:

Emoções – aprendizagem através de aplicativo

Todos nascemos com um “kit básico emocional” que são fenômenos expressivos, de curta duração mas que envolvem a ativação de estados de sentimentos que servem para nos auxiliar na adaptação ao ambiente. As emoções teriam como função: coping (enfrentamento) e socialização. Por exemplo: se percebemos que alguém está sorrindo, associamos o sentimento de felicidade e dessa forma já temos um feedback de como interagir com aquele indivíduo naquele determinado momento.

Mas como fazer esta associação se não nos foi trabalhado estas noções? Pois temos o kit básico emocional, mas isso não é garantia de que sabemos usá-lo, portanto, emoções precisam ser trabalhadas desde o nascimento até a morte!

Goleman (2013) menciona que a compreensão emocional básica se inicia na primeira infância: por volta de 2 a 3 anos, é possível relacionar palavras a sentimentos e classificar expressões faciais. No entanto, a partir dos 6 meses de idade começa a ser ativado um circuito de empatia que nos permite modelar as expressões/emoções daqueles que interagem conosco, são os “neurônios-espelho”. São circuitos que nos colocam em sintonia com alguém ao despertar o estado emocional identificado no outro. Contudo é lá na adolescência que já é possível ‘ler’ os sentimentos com precisão, sendo essa a base de interações sociais mais tranquilas.

Como se pode perceber as emoções exigem um trabalho de “lapidação” durante toda a infância. Necessita a realização de um trabalho integrado onde a criança não apenas reconheça a emoção, mas que também saiba nomeá-la e compreender o significado da mesma.  E por isso, venho compartilhar com vocês um aplicativo que pode ser utilizado em diferentes contextos, familiar, escolar e clínico. É o ”Emoji Game” criado pela Educação Futura, cujo responsável é o professor Tiago B. J. Eugênio.

O Emoji proporciona a identificação das expressões faciais fazendo com que a criança através do lúdico se aproprie de conhecimentos que agreguem valor as suas habilidades socioemocionais. Esta interação com o jogo fará com que a mesma comece a prestar mais atenção em si e nos outros, noções básicas e essenciais as quais descrevi no artigo “As crianças estão mudando o foco”.

No contexto escolar e clínico há toda a possibilidade de criação de estratégias de intervenção, tais como: jogos de memória de emoções, dados de sentimentos, trilhas das emoções e quem sabe até criar um jogo de detetive de emoções.

O jogo contribui também para indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) favorecendo o autoconhecimento, a empatia e a compreensão destes fatores.

Portanto segue o link do app: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.educacaofutura.Emoji

Ou então assistam no youtube um tutorial do jogo:

Link: https://www.youtube.com/watch?v=1HWj2H0ncaM

O Valor do Sofrimento

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11 conselhos de Augusto Cury para as pessoas que sofrem de ansiedade:

6 características do século 21, das quais precisamos nos desvencilhar

Desafios do homem moderno para encontrar a felicidade

Em 1996, final do século 20,  Rojas, psiquiatra e estudioso sobre o comportamento humano já anunciava o nascimento da geração do homemlight, descrevendo o indivíduo realizado materialmente, porém vazio e sem substância, sem conteúdo e infeliz.

Vinte anos depois, esbarramos no fruto desta geração que cresceu com as conquistas tecnológicas e científicas, por outro lado, presenciou o avanço da outra face da tecnologia, criando indivíduos:

  1. Materialistas – que  reconhecem o outro pelo dinheiro e status social;
  2. Hedonistas – que querem viver bem a qualquer custo, sendo o  prazer o bem supremo, cujos fins justificam os meios. Este indivíduo não possui vínculos, vivendo para seu único e individual prazer.
  3. Permissivos – a substituição da moral pela ética permissiva, em que tudo é permitido, lícito e tolerado;
  4. Relativistas – pressuposto de que tudo é relativo. Não há mais certo ou errado, desde que os faça feliz, ainda que de forma êfemera. A verdade hoje perdeu seu valor e é fabricada conforme a necessidade;
  5. Consumistas – o consumo atualmente representa a fórmula da liberdade, da felicidade e da fuga dos problemas;
  6. Niilistas – pessimistas e céticos ao extremo com relação à existência e à vida. Negam assim, todo e qualquer princípio, seja político, religioso ou social.

 

O homem moderno agora, precisa começar a se desvencilhar destas características. Entenda por quê:  

O homem do século 21 possui bem-estar e prazer, porém está permanentemente descontente e vazio, buscando preencher seus vazios, mas sem saber como. Suas verdades são negociáveis, tudo é relativo, demonstrando assim o ser humano frágil, alheio ao que é valoroso, inconsciente, fraco e na maior parte do tempo, infeliz.

A permissividade está ligada com o niilismo e ao hedonismo na medida em que o homem moderno perdeu seus referenciais, é livre, porém não sabe aonde vai, não é bússola e sim vela. Nesse homem a paixão pelo nada é aflorada. Comprometer-se para esse homem é ato utópico, sem entender que somente quem é livre tem o poder de se comprometer, e desta forma o homem se torna escravo por sua paixão pelo subjetivo, querendo experimentar todas as sensações possíveis; com isso o homem moderno torna-se solitário e vazio.

Nesse aspecto subjetivismo e permissividade encontram-se entrelaçadas, já que seu ponto de vista é sua única norma de conduta, cujo objetivo é a perseguição do benefício imediato. Este binômio acaba desembocando no relativismo, em que o juízo de valor é particular e a verdade baseada em pensamentos e desejos individuais e esse, por conseguinte recai no ceticismo, mas ao contrário do relativismo que crê que a verdade muda constantemente, o ceticismo acredita que a verdade é algo inalcançável. Todos esses ingredientes constroem o homem atual, infeliz, pois a felicidade envolve a plenitude do homem, é o resultado e a combinação de vários aspectos e se caracteriza pela paz interior, prazer, serenidade, equilíbrio.

O novo ideal social é a máxima comodidade e a lei do menor esforço, o homem moderno possui muitas informações, entretanto não é capaz de sintetizá-las para seu amadurecimento pessoal. Modelos de conduta são induzidos pela moda e fabricados, valores são perdidos e desta forma pode-se explicar a falência dos relacionamentos atuais.

O homem hoje baseia sua vida no consumismo, nos modismos, espelha-se nos artistas e em toda a beleza vendida pela mídia, e ciente de que não poderá alcançar essa perfeição, torna-se triste, infeliz. Baseia sua vida no material, no capital, relegando seu espiritual, sua essência ao segundo plano e jamais consegue ser plenamente feliz e realizado, pois a felicidade não está nas prateleiras, é algo que se sente pelo preenchimento de outros aspectos da vida que vão muito além do que o dinheiro pode comprar. Aqui não se trata de dizer que o dinheiro não é necessário, mas de frisar que a escravidão pelo capital, é que é equivocada; não é o dinheiro em si, mas o culto a ele  como se fosse o único motivo de existência.

Por fim, encontramos a desilusão que é a maior característica do cansaço da vida, levando aos vícios, à depressão, ao suicídio. Diante de tal perspectiva há a necessidade de: 1- reformular a vida, colocando certa ordem de valores e preferências; 2-  renovar as ilusões perdidas, aprendendo a aproveitar a vida, prestando atenção nos detalhes e milagres diários; 3- e finalmente o imprescindível que  é estabelecer um propósito firme para que objetivos sejam realizados.

São três fatores preponderantes na execução do projeto pessoal: a) Ordem – estabelecer prioridades; b) ter disciplina, constância, perseverança; e c) vontade -capacidade psicológica que se antecipa as consequências. Pois não se trata de agir por obrigação, mas por uma verdade e vontade genuínas.

A  felicidade é subjetiva e algo que vai se encontrando ao longo do percurso e não ao fim da existência, já que não ha felicidade definitiva. Deve vir atrelada ao amor e aos valores morais e não está ligada somente aos progressos materiais.

Alguns aspectos importantes para que o homem retome seu caminho:

  • Retomar os valores existenciais, ter um projeto onde haja a primazia do amor, do trabalho e da cultura e onde se recupere o humanismo.
  • Importância da família unida e/ou amigos verdadeiros para esses processos de mudança.
  • O homem deve resgatar seu ser espiritual, descobrir a beleza, a nobreza e a grandeza que existe no mundo.
  • A felicidade só pode ser alcançada por meio de uma vida coerente e com argumentos. O ser humano precisa ter em mente que é insubstituível e é importante, e para isso precisa ter metas claras, projetos definidos, amadurecimento e equilíbrio psicológico.

 

Eis o desafio do homem do século XXI. Entender que a felicidade está na simplicidade, é resultado de atitudes e de escolhas feitas ao longo da vida- muitas vezes sendo necessário mudar o caminho ao longo da viagem-, da postura ética, do reconhecimento da importância do outro nas relações, de buscar seu propósito, mas principalmente da equação de equilíbrio presente em todos esses aspectos.

 

Quem tiver interesse sobre este assunto, indico:

ROJAS, Enrique. Tradução: Wladir Dupont. O homem moderno: A luta contra o vazio.São Paulo: Mandarim, 1996.

Roberta trindade,

11 conselhos de Augusto Cury para as pessoas que sofrem de ansiedade:

5 dicas eficazes para exterminar a preguiça de sua vida (incluindo uma dica extra)

A preguiça anda tão devagar, que a pobreza facilmente a alcança. (Benjamin Franklin)

Você sabia que a preguiça é uma arte? Sim. A arte de tornar tudo mais difícil. Talvez você conheça alguém (ou até mesmo se enquadre no perfil) que encontra dificuldade em fazer desde as coisas mais simples, como levantar da cama, até as mais ousadas, como a realização de seus sonhos (se é que existem) ou, ao menos, a busca por melhores condições de vida.

O desânimo, a morosidade, a falta de vontade são suas características mais marcantes. Pessoas que se permitem dominar pela preguiça são, geralmente, parasitas de algum sistema que as mantém vivas. Pode ser a família, instituições, um emprego que detestam ou até mesmo programas sociais. Se receberem as migalhas diárias que as mantenham respirando, está tudo bem.

O preguiçoso é um ser sem inciativa para desenvolver algo relevante e, comumente, carrega consigo um sentimento de frustração que, no entanto, não é forte suficiente para fazê-lo mudar de atitude. Em sua mente, não resta a menor dúvida: melhor frustrado do que cansado.

A frase que abre este texto, foi proferida por um dos homens mais ativos e criativos da história, e resume muito bem o destino amargo de quem se deixa dominar por este lastimável comportamento. A pobreza citada por Ben Franklin não é apenas uma condição material. É muito mais emocional e espiritual.

Mas antes de começar, pergunto: quem nunca sentiu preguiça na vida? Quero deixar bem claro que este texto não condena, de forma alguma, a preguiça eventual, daquela do tipo domingo vou dormir até o meio dia. Todos nós temos direito a uma relaxada de vez em quando. É natural e até salutar para “recarregar a bateria”.

É muito importante frisar que as paradas estratégicas são necessárias tanto para pôr os pensamentos em ordem, quanto para desenvolver e estimular a criatividade. É mais ou menos o que o sociólogo italiano Domenico De Masi classificou de Ócio Criativo.

O perigo exposto aqui é sobre a preguiça que causa danos ao corpo e à mente, que transforma um ser humano cheio de possibilidades em um vegetal quase inanimado.

Preguiça versus depressão

Durante minhas constantes e incansáveis pesquisas sobre a mente e comportamento humano, cheguei à conclusão que a preguiça é tão ou até mais danosa que doenças como a depressão. Pode parecer exagerada a afirmação, por isso peço licença para explicar.

A depressão, de uma forma (bem) genérica, tem como alguns dos sintomas, cansaço exagerado, falta de energia e interesse em atividades até então prazerosas, dificuldade de concentração, sono excessivo, dentre outros. Naturalmente, são apenas alguns exemplos dentro de uma enorme variedade, amplamente estudada e documentada pela Psicologia tradicional.

Quando alguém se descobre ou é diagnosticado com depressão, a primeira medida é (pensar em) procurar tratamento especializado. É preocupante saber que uma pessoa querida sofre deste mal.

Existem muitos exemplos de indivíduos que foram às últimas consequências e praticaram atos extremos, como automutilação ou suicídio. Não há dúvidas que situações desta natureza, merecem toda atenção dos familiares e amigos.

Passemos agora à preguiça. Seria tolice afirmar que ela tem como (muitos) sintomas, os mesmos descritos dois parágrafos acima? E como reagimos quando somos informados que alguém que conhecemos está sofrendo de preguiça? Preocupação? Tenho quase certeza que não. O máximo que podemos expressar é um risinho no canto da boca e um pensamento do tipo esse fulano não tem jeito mesmo. Ou seja, ninguém se importa com os preguiçosos.

Pois bem, após este simplório paralelo, que pode ter aborrecido algumas pessoas com mais conhecimento no assunto, passo a alguns danos causados pela preguiça, direta ou indiretamente.

Os danos visíveis e invisíveis

De uma forma ampla, a preguiça gera o sedentarismo (e vice-versa), e causa estragos – tanto fisicamente quanto mentalmente – em pessoas que adotam alguns comportamentos padrões, como os citados abaixo:

Tem uma extrema aversão de mover-se de um ponto a outro, quando o caminho a ser percorrido excede os dez metros;
Prefere o confortável abraço da morte a se exercitar;
Se morar sozinho, corre o risco de ser devorado por ratos, já que não há disposição para retirar o lixo e fazer uma simples faxina na casa;
Prefere pedir comida por telefone a cozinhar algo saudável;
Passa horas na frente da TV (desde que o controle remoto funcione);
Adora consumir conteúdos irrelevantes e pobres na internet, tanto no computador quanto no smartphone;
Em seu “tempo livre”, se entrega a longas horas nos braços de Morfeus (o deus dos sonhos, na mitologia grega).

Infelizmente, esta estereotipada figura não é a única vítima. É preciso entender que a preguiça mental está fortemente presente em nossa sociedade, repleta de facilidades.

Acredito que sete em cada dez pessoas do mundo moderno, sofram deste mal (essa afirmação não é baseada em dados científicos nem é resultado de pesquisas. Trata-se de um mero palpite).

Conheço gente que só de olhar para um livro com mais de duzentas páginas, já mostra a característica expressão facial que significa Deus me livre. As mídias digitais, antenadas nas tendências, criam meios para deixar os conteúdos mais “dinâmicos”.

Se você prestar atenção, as formas de comunicação estão cada vez mais curtas, especialmente nas crescentes redes sociais, que limitam a quantidade de caracteres. Em breve, nos comunicaremos apenas com símbolos, como faziam nossos primitivos antepassados.

Dos efeitos do sedentarismo, consequência da preguiça, temos uma lista contendo velhos conhecidos dos hospitais e necrotérios:

Diabetes – acúmulo de gordura, aumenta o risco de resistência à insulina;
Hipertensão – coração que não é exercitado, se esforça mais para o sangue circular;
Osteoporose – exercícios ajudam na formação da massa óssea;
Câncer – especialmente o de próstata e de mama, que estão ligados com o controle de peso;
Obesidade – precisa explicar?
Espere um pouco. Essas doenças podem ser adquiridas devido à falta de exercício, alimentação ruim (fast foods, gorduras saturadas, açúcar, carne vermelha, etc.) e excesso de peso. Qual a relação com a preguiça? Se você não percebeu, deve estar com preguiça de raciocinar.

Outros efeitos são menos percebidos e comentados, porque não existe a manifestação física, pelo menos não explicitamente. Consegue imaginar quanta gente já enterrou seus sonhos e se condenou a uma vida medíocre e sem perspectiva?

Claro que existem outros fatores, mas você não precisa se esforçar muito para encontrar pessoas que estão onde estão por pura preguiça de aprender, de ler, de estudar, de sair de casa, de procurar oportunidades, de viver. Acreditam que dá muito trabalho e preferem viver de migalhas.

Como combater esse mal?

Chega de falar dos efeitos, que são bem mais abrangentes do que a breve amostra contida neste texto. Se você chegou até aqui, deve querer algumas dicas para vencer esse pecado capital, termo citado sem nenhuma conotação religiosa, somente porque cabe no contexto.

Em qualquer das atividades sugeridas abaixo, será necessária uma dose de esforço inicial. Se comprometa a reservar um tempo para cada uma. Considere este tempo sagrado, ou seja, não faça mais nada em paralelo (então, desligue o famigerado telefone celular).

E é de fundamental importância não se cobrar por resultados imediatos. Viva um dia de cada vez.

Dicas para combater a preguiça física e mental

1- Leia um livro. Escolha um que contenha assuntos que lhe interessam e leia duas páginas por dia, pelo menos. Alguns livros são monótonos no início, mas se tornam irresistíveis a ponto de você não querer largá-lo até concluir o capítulo. Lute contra a tentação de desistir. Por isso, vá devagar

2 – Saia para caminhar todos os dias. Não precisa ser uma volta ao mundo. Caminhe um quarteirão e volte para casa. Se tiver disposição, vá mais além. No início, lute contra a vontade de ficar em casa e assistir TV. Depois de um tempo, o que era um tormento se torna prazeroso. Mas não force a barra. Vá devagar.

3 – No trabalho, faça um pouco a mais que o seu serviço rotineiro. Muita gente acha que fazer algo além do seu trabalho normal é um ato de ingenuidade ou puxa-saquismo. Não caia nessa. Ajude quem precisa. Lembro que na minha antiga empresa, eu costumava ajudar uma senhora na limpeza do setor. O mais legal é que outras pessoas passaram a fazer o mesmo (a melhor forma de educar é dando exemplo). A dica vale – também – para quem não exerce atividade remunerada. Ajudar ao próximo é um ato nobre e atos nobres são sempre benvindos em qualquer circunstância.

Nota: nesta dica, que parece estar deslocada do assunto, poderiam ser mencionados termos como atitude, solidariedade ou pró-atividade. Sem dúvida, a ausência destes comportamentos pode ser o efeito de uma característica de personalidade ou caráter, mas também da preguiça em ajudar. Infelizmente, já tive o desprazer de presenciar algumas vezes.

4 – Limite o tempo para TV ou outras distrações (vídeo game, bobagens da web e rede sociais). Você pode estipular algo em torno de uma hora por dia. Longas jornadas na frente da TV ou similares, moldam a mente, tornando-a dependente e preguiçosa para atividades construtivas e enriquecedoras.

5 – Durante um mês, escreva um diário, registrando as atividades que realizou. Talvez essa seja a dica mais complicada de executar, simplesmente porque muita gente desaprendeu a usar papel e caneta. Pode ser no computador? Não, tem que ser no velho estilo. Não precisa ser algo longo, cheio de devaneios. Escreva tópicos curtos: hoje eu caminhei até a praça do bairro, li dois capítulos do livro, não assisti TV, ajudei a dona Marta a fazer um bolo. Pronto. Se quiser escrever mais, ótimo. Mas vá devagar.

Dica Extra: na medida do possível, procure acordar cedo. A sensação de levantar da cama no início do amanhecer é reconfortante, justamente pelo fato de estarmos despertos, aproveitando uma fatia maior do tempo disponível no dia. Acordar tarde traz consigo uma sensação de improdutividade, reforçada pela incômoda constatação de que o mundo inteiro acordou e você continuou dormindo (contrariando a letra da canção Pro Dia Nascer Feliz, escrita por Cazuza e lançada pelo Barão Vermelho).

Atenção: esqueça o mito de que são necessárias oito horas de sono diários. Essa teoria está ultrapassada há tempos, assim como muitas outras que nos condicionam a fazer coisas somente porque um suposto especialista disse que é assim, porque sim. Dá uma olhada no artigo O Mito das 8 Horas de Sono para entender melhor.

Percebeu que são coisas perfeitamente possíveis de executar? O sentimento de dificuldade surge a partir das limitações que criamos em nossas mentes. Se você quiser sair da inércia, se esforce para dar esses primeiros, pequenos e fundamentais passos.

Propositalmente, eu finalizei algumas dicas com a frase vá devagar, apenas para que fique bem claro que não se adquire bons hábitos de um dia para outro. É preciso manter a frequência, a continuidade. Quando você menos perceber, só vai usar a palavra preguiça para mencionar aquele bichinho adorável, com olhar doce, encontrado nas matas da América do Sul.

Quer se aprofundar um pouco mais? Dá uma olhada na pesquisa, publicada na revista Exame, mostrando as 20 coisas que os cientistas já descobriram sobre a preguiça.

por Marco Ribeiro

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