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Agência da ONU lança espaço virtual para troca de informações sobre alimentação e nutrição

Agência da ONU lança espaço virtual para troca de informações sobre alimentação e nutrição

Atualmente, a RedeNutri tem mais de 35 mil usuários

A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS) lançou, em 29 de outubro, em Porto Alegre um espaço virtual (clique aqui) para a troca de informações e experiências sobre alimentação e nutrição.

Resultado de uma parceria entre OPAS/OMS, Ministério da Saúde e o Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutrição (da Universidade de Brasília), o portfólio da Rede de Alimentação e Nutrição do Sistema Único de Saúde (RedeNutri) foi apresentado durante o 24º Congresso Brasileiro de Nutrição (Cobran). O material faz parte da Biblioteca Virtual de Saúde, operada pelo Centro Latino Americano de Informação em Ciências da Saúde (Bireme).

Atualmente, a RedeNutri tem mais de 35 mil usuários, entre nutricionistas, estudantes, pesquisadores, professores, gestores e diversos outros profissionais do setor público e privado, além de organizações não governamentais.

A variedade de participantes tem qualificado debates e proposições da rede. Professores podem utilizar o espaço para indicar cursos on-line, exibir vídeos, analisar casos didáticos, enquanto os alunos têm acesso a diversas publicações recentes e gratuitas. Os gestores e outros profissionais também podem utilizar os recursos da RedeNutri para formação, atualização e educação permanente.

De acordo com a consultora de nutrição da Opas/OMS no Brasil, Alice Medeiros, a participação é aberta, sendo necessário apenas um cadastro on-line. “Todos os participantes podem contribuir com a rede, compartilhando suas ideias por meio de textos, notícias, vídeos, relatos de experiências, fóruns, entre outras atividades. Uma equipe de moderação busca garantir que o debate seja sempre respeitoso, democrático e ético”, explicou Alice.

Acesse abaixo as publicações apresentadas pela Opas/OMS durante o 24º Congresso Brasileiro de Nutrição:

equipe eCycle

Fonte: ONUBr

Agência da ONU lança espaço virtual para troca de informações sobre alimentação e nutrição

Espinafres podem detectar explosivos com ajuda da nanotecnologia

Os espinafres não são apenas um superalimento, mas, graças à nanotecnologia, podem se transformar em detectores de explosivos e transmitir informação para um aparelho parecido com um smartphone, graças às pesquisas do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT, sigla em inglês), nos Estados Unidos.

Esta é uma das primeiras demonstrações do que os pesquisadores denominam “plantas nanobiônicas”, às quais podem ser aplicados sistemas de engenharia eletrônica.

No caso dos espinafres, os especialistas do MIT integraram nanotubos de carbono de modo que estes possam detectar explosivos, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira na revista “Nature Materials”.

“O objetivo da nanobiônica vegetal é introduzir em uma planta nanopartículas que lhe conferem capacidades que não lhe são próprias”, explicou, em comunicado, o chefe do experimento e professor de Engenharia Mecânica no MIT, Michael Strano.

As plantas de espinafres foram desenvolvidas para detectar componentes químicos chamados nitroaromáticos, que costumam ser utilizados na fabricação de minas terrestres e outros explosivos.

Assim, quando um desses compostos químicos aparece na água subterrânea, os nanotubos de carbono inseridos nas folhas dos espinafres emitem um sinal fluorescente que pode ser lido com uma câmera infravermelho, que pode ser conectada a um pequeno computador, similar a um telefone, que envia um e-mail ao usuário.

Trata-se de “uma nova demonstração de como temos que superar a barreira de comunicação planta/humano”, afirmou Strano, que acredita que o poder das plantas poderia ser aproveitado para alertar sobre a presença de poluentes e de algumas condições ambientais como as secas, algo que elas sentem muito rapidamente.

Há dois anos foi realizado no MIT a primeira demonstração de nanobiônica vegetal com um projeto a cargo de Strano e de um estudante de pós-doutorado Juan Pablo Giraldo.

Ambos utilizaram nanopartículas para aumentar a capacidade de fotossíntese das plantas, convertendo elas assim em sensores para detectar óxido nítrico, um dos poluentes produzidos pela combustão.

As plantas estão “adaptadas idealmente” para monitorar o meio ambiente já que absorvem muita informação de seu entorno e são “muito boas” analisando químicos, pois suas raízes formam uma extensa rede no solo que absorvem a água subterrânea e a transportam para suas folhas, afirmou o especialista.

Os nanotubos de carbono fabricados pelo MIT podem ser usados como sensores para detectar um amplo leque de moléculas e, quando a molécula-alvo se une a um polímero que envolve o nanotubo, este altera sua fluorescência.

Neste estudo, os pesquisadores introduziram sensores na parte posterior das folhas de espinafre para detectar os nitroaromáticos.

Strano assinalou que este tipo de tecnologia pode ser aplicada a qualquer planta e pode ajudar os botânicos a saberem mais sobre os processos internos das mesmas, monitorar sua saúde e aumentar o rendimento dos compostos sintetizados por algumas plantas que são utilizadas na medicina.

EFE  
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O homem moderno: a luta contra o vazio

Desafios do homem moderno para encontrar a felicidade

Em 1996, final do século 20  Rojas, psiquiatra e estudioso sobre o comportamento humano já anunciava o desenvolvimento de uma geração: a do homem light, descrevendo o indivíduo realizado materialmente, porém vazio e sem substância, sem conteúdo e infeliz.

Vinte anos depois, esbarramos no produto desta geração, a qual cresceu com as conquistas tecnológicas e científicas, por outro lado, presenciou o avanço da outra face da tecnologia, criando indivíduos:

  1. Materialistas – que  reconhecem o outro pelo dinheiro e status social;
  2. Hedonistas – que querem viver bem a qualquer custo, sendo o  prazer o bem supremo, cujos fins justificam os meios. Este indivíduo não possui vínculos, vivendo para seu único e individual prazer.
  3. Permissivos – a substituição da moral pela ética permissiva, em que tudo é permitido, lícito e tolerado;
  4. Relativistas – pressuposto de que tudo é relativo. Não há mais certo ou errado, desde que os faça feliz, ainda que de forma êfemera. A verdade hoje perdeu seu valor e é fabricada conforme a necessidade;
  5. Consumistas – o consumo atualmente representa a fórmula da liberdade, da felicidade e da fuga dos problemas;
  6. Niilistas – pessimistas e céticos ao extremo com relação à existência e à vida. Negam assim, todo e qualquer princípio, seja político, religioso ou social.

O homem do século 21 possui bem-estar e prazer, porém está permanentemente descontente, buscando preencher seus vazios, mas sem saber como. Suas verdades são negociáveis, tudo é relativo, demonstrando assim o ser humano frágil, alheio ao que é valoroso, inconsciente, fraco e na maior parte do tempo, infeliz.

A permissividade está ligada com o niilismo e ao hedonismo na medida em que o homem moderno perdeu seus referenciais, é livre, porém não sabe aonde vai, não é bússola e sim vela. Nesse homem a paixão pelo nada é aflorada. Comprometer-se para esse homem é ato utópico, sem entender que somente quem é livre tem o poder de se comprometer, e desta forma o homem se torna escravo por sua paixão pelo subjetivo, querendo experimentar todas as sensações possíveis; com isso o homem moderno torna-se solitário e vazio.

Nesse aspecto subjetivismo e permissividade encontram-se entrelaçadas, já que seu ponto de vista é sua única norma de conduta, cujo objetivo é a perseguição do benefício imediato. Este binômio acaba desembocando no relativismo, em que o juízo de valor é particular e a verdade baseada em pensamentos e desejos individuais e esse, por conseguinte recai no ceticismo, mas ao contrário do relativismo que crê que a verdade muda constantemente, o ceticismo acredita que a verdade é algo inalcançável. Todos esses ingredientes constroem o homem atual, infeliz, pois a felicidade envolve a plenitude do homem, é o resultado e a combinação de vários aspectos e se caracteriza pela paz interior, prazer, serenidade, equilíbrio.

O novo ideal social é a máxima comodidade e a lei do menor esforço, o homem moderno possui muitas informações, entretanto não é capaz de sintetizá-las para seu amadurecimento pessoal. Modelos de conduta são induzidos pela moda e fabricados, valores são perdidos e desta forma pode-se explicar a falência dos relacionamentos atuais.

O homem hoje baseia sua vida no consumismo, nos modismos, espelha-se nos artistas e em toda a beleza vendida pela mídia, e ciente de que não poderá alcançar essa perfeição, torna-se triste, infeliz. Baseia sua vida no material, no capital, relegando seu espiritual, sua essência ao segundo plano e jamais consegue ser plenamente feliz e realizado, pois a felicidade não está nas prateleiras, é algo que se sente pelo preenchimento de outros aspectos da vida que vão muito além do que o dinheiro pode comprar. Aqui não se trata de dizer que o dinheiro não é necessário, mas de frisar que a escravidão pelo capital, é que é equivocada; não é o dinheiro em si, mas o culto a ele  como se fosse o único motivo de existência. Por fim, encontramos a desilusão que é a maior característica do cansaço da vida, levando aos vícios, à depressão, ao suicídio.

Alguns aspectos importantes para que o homem retome seu caminho:

  • Retomar os valores existenciais, ter um projeto onde haja a primazia do amor, do trabalho e da cultura e onde se recupere o humanismo.
  • Importância da família unida e/ou amigos verdadeiros para esses processos de mudança.
  • O homem deve resgatar seu ser espiritual, descobrir a beleza, a nobreza e a grandeza que existe no mundo.
  • A felicidade só pode ser alcançada por meio de uma vida coerente e com argumentos. O ser humano precisa ter em mente que é insubstituível e é importante, e para isso precisa ter metas claras, projetos definidos, amadurecimento e equilíbrio psicológico.

Diante de tal perspectiva há a necessidade de: 1- reformular a vida, colocando certa ordem de valores e preferências; 2-  renovar as ilusões perdidas, aprendendo a aproveitar a vida, prestando atenção nos detalhes e milagres diários; 3- e finalmente o imprescindível que  é estabelecer um propósito firme para que objetivos sejam realizados.

São três fatores preponderantes na execução do projeto pessoal: a) Ordem – estabelecer prioridades; b) ter disciplina, constância, perseverança; e c) vontade -capacidade psicológica que se antecipa as consequências. Pois não se trata de agir por obrigação, mas por uma verdade e vontade genuínas.

A  felicidade é subjetiva e algo que vai se encontrando ao longo do percurso e não ao fim da existência, já que não há felicidade definitiva. Deve vir atrelada ao amor e aos valores morais e não está ligada somente aos progressos materiais.

Eis o desafio do homem do século XXI. Entender que a felicidade está na simplicidade, é resultado de atitudes e de escolhas feitas ao longo da vida- muitas vezes sendo necessário mudar o caminho ao longo da viagem-, da postura ética, do reconhecimento da importância do outro nas relações, de buscar seu propósito, mas principalmente da equação de equilíbrio presente em todos esses aspectos.

Quem tiver interesse sobre este assunto, indico:

ROJAS, Enrique. Tradução: Wladir Dupont. O homem moderno: A luta contra o vazio.São Paulo: Mandarim, 1996.

por Roberta Trindade

Agência da ONU lança espaço virtual para troca de informações sobre alimentação e nutrição

Cientistas descobrem como funciona o efeito placebo

Cientistas identificaram pela primeira vez a área do cérebro no giro frontal responsável pelo ‘efeito placebo’ no alívio da dor, de acordo com um estudo recente do Instituto de Reabilitação de Chicago publicado na revista PLOS. Um placebo é um fármaco, terapia ou procedimento inerte, que apresenta, no entanto, efeitos terapêuticos devido aos efeitos psicológicos da crença do paciente de que ele está a ser tratado.

A localização da zona de ativação do efeito placebo, que é responsável pela eliminação da dor, pode desenvolver um tratamento mais personalizado para milhões de pacientes com dor crônica. A tecnologia de ressonância magnética concebida especialmente para o estudo pode marcar o começo de uma era de terapia de dor individualizada, graças à possibilidade de identificar como o cérebro de uma pessoa responde a uma droga.

“A nova tecnologia vai permitir que os médicos vejam qual parte do cérebro é ativada durante a dor e escolher a medicação específica para esta área”, disse Vania Apkarian, um dos autores do estudo.

Os cientistas dizem que a descoberta “fornece mais dados baseados em evidências sobre a dor. Os médicos podem saber em que medida a área da dor é afetada pelos medicamentos”.

Efeito placebo em medicamentos

Muitos médicos podem atribuir efeito placebo a medicamentos com princípios ativos, mas que apresentam efeitos terapêuticos diferentes do esperado. Por exemplo, um comprimido de vitamina C pode aliviar a dor de cabeça de quem acredite estar ingerindo um analgésico, sendo um exemplo clássico de que o que melhora é não apenas o conteúdo do que ingerimos mas também o acreditar que estamos a ser tratados. Seguindo esta corrente de pensamento, o dicionário médico Hooper cita o placebo como “o nome dado a qualquer medicamento administrado mais para agradar do que beneficiar o paciente”.

Efeito placebo em terapias

Além dos medicamentos, o placebo também pode ser utilizado em terapias diversas e em pesquisas científicas. Um exemplo é a terapia a laser. Nesse caso, o laser é aplicado no paciente no modo desligado, podendo ser associado a um medicamento ou não. Depois, liga-se o laser, com a intenção de identificar se há melhora ou não. A irradiação do laser desligado pode ser considerado um efeito placebo. A utilização desse método em terapias tem sido bastante eficaz para comprovar a efetividade de uma determinada terapia

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por Romário Nicácio

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Dois terços dos animais selvagens podem desaparecer até 2020

A vida selvagem global pode sofrer uma redução de até 67%, até ao final desta década, devido às atividades humanas, alerta um relatório do Fundo Mundial para a Natureza (WWF) divulgado esta quinta-feira.

O relatório Planeta Vivo, indica que os humanos estão a subjugar o planeta de uma forma “sem precedentes” na história da Terra, e sublinha que as mudanças necessárias se devem centrar na forma como as sociedades se abastecem e alimentam.

A organização não-governamental refere que as populações globais de peixes, aves, mamíferos, anfíbios e répteis decresceram 58% entre 1970 e 2012 – o que pode implicar uma redução, em dois terços, das populações globais de animais até 2020.

O documento ressalva, no entanto, que 2020 é também “um ano de grandes promessas”, com o início dos compromissos assumidos no acordo de Paris sobre redução de emissões de gases com efeito de estufa e a obrigatoriedade das primeiras ações ambientais no âmbito do novo plano de desenvolvimento sustentável do planeta.

Estas medidas, a par do cumprimento dos objetivos internacionais de biodiversidade estabelecidos para 2020, poderão contribuir para garantir as reformas necessárias nos sistemas de produção de alimentos e de energia para proteger a vida selvagem em todo o mundo, sustenta a WWF.

“A vida selvagem está a desaparecer nas nossas vidas a um ritmo sem precedentes”, assinala Marco Lambertini, diretor geral da WWF Internacional.

Lambertini destaca ainda que a humanidade possui as “ferramentas” necessárias para corrigir este problema, que deverão ser utilizadas de imediato “se encaramos seriamente a preservação de um planeta vivo que garanta a nossa própria sobrevivência e prosperidade”.

O relatório da WWF utilizou o Índice do Planeta Vivo, criado pela Sociedade Zoológica de Londres (ZSL), para acompanhar as tendências da vida selvagem, e que revela como as populações de animais selvagens se têm vindo a reduzir.

“O comportamento humano continua a impulsionar o declínio das populações de animais selvagens em todo o mundo, com especial impacto nos habitats de água doce” afirmou Ken Norris, Diretor de Ciência da ZSL.

“Mas é muito importante, no entanto, saber que estes são declínios, ou seja, ainda não são extinções — e isso deve ser uma chamada de atenção para mobilizar todos os esforços de forma a promover a recuperação destas populações”, sublinhou.

O “Antropoceno” – um efeito da atividade humana

A perda de ‘habitat’, a degradação e a sobre-exploração da vida selvagem constituem as principais ameaças às espécies identificadas, e estão diretamente relacionadas com as ações dos humanos.

O estudo refere que o planeta “está a entrar num território completamente inexplorado”, referindo-se a uma possível “sexta extinção em massa” – um período que os investigadores já designam por “Antropoceno”.

A organização não-governamental destaca que a produção de alimentos é a principal causa da destruição dos ‘habitats’ naturais e da sobre-exploração de animais selvagens.

“Atualmente, a agricultura ocupa cerca de um terço da área total da Terra e é responsável por quase 70 % do uso da água”, destaca o relatório divulgado.

Ao avaliar o impacto da atividade humana no planeta, o documento aconselha alterações na forma como se produzem e consomem os alimentos, mas garantindo que o mundo se mantenha alimentado de forma sustentável.

A proteção adequada do ambiente, uma “mudança urgente do sistema, do comportamento individual, das empresas e dos governos”, os exemplos sobre a gestão de recursos naturais ou os recentes acordos globais sobre as alterações climáticas, constituem um sinal de esperança na valorização do ambiente.

“Sabemos o que é preciso para construir um planeta resiliente para as gerações futuras, só precisamos é de agir de acordo com esse conhecimento”, acrescenta Marco Lambertini.

O Relatório Planeta Vivo 2016, principal publicação bianual da WWF, acompanhou entre 1970 e 2012 mais de 14.000 populações de vertebrados de mais de 3.700 espécies.

ZAP / Lusa

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