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Perda de memória e envelhecimento: os danos que a obesidade causa ao cérebro

Perda de memória e envelhecimento: os danos que a obesidade causa ao cérebro

Pesquisa encontrou ligação evidente entre Índice de Massa Corpórea (IMC), usado para indicar o nível de obesidade, e um aparente déficit de memória

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Ciência já estabeleceu ligação entre obesidade e perda de volume cerebral

Lucy Cheke e seus colegas na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, recentemente convidaram um grupo de voluntários para fazer uma espécie de “caça ao tesouro” em seu laboratório.

Os participantes navegavam em um ambiente virtual a partir de uma tela de computador, escondendo vários objetos pelo caminho. Em seguida, tinham de responder a uma série de perguntas para testar o quanto se lembravam do que tinham acabado de fazer.

Ao analisar o que pode ter influenciado o desempenho de cada um, seria mais lógico imaginar que Cheke estaria mais concentrada no QI do participante do que no tamanho de sua barriga.

Mas ela encontrou uma ligação evidente entre o Índice de Massa Corpórea (IMC), usado para indicar o nível de obesidade, e um aparente déficit de memória: quanto mais alto o IMC do voluntário, pior ele se saía na tarefa.

O experimento de Cheke contribuiu para um corpo cada vez maior de evidências de que a obesidade está ligada ao “encolhimento” do cérebro e ao déficit de memória. A pesquisa sugere que o excesso de peso pode contribuir para o desenvolvimento de distúrbios neurodegenerativos, como o mal de Alzheimer.

Surpreendentemente, o estudo também mostra que a relação entre a obesidade e a memória é uma via de mão dupla: estar acima do peso não só tem um impacto sobre o que somos capazes de recordar como também pode influenciar o comportamento alimentar no futuro, ao alterar nossas lembranças de experiências passadas envolvendo comida.

Obesidade e ‘idade mental’

Cheke partiu da hipótese de que a obesidade poderia afetar a capacidade de imaginação, pois outros estudos já comprovaram existir uma relação entre a memória e a imaginação – nosso cérebro tende a unir fragmentos de lembranças para prever como serão eventos no futuro.

Em 2010, pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Boston, nos EUA, relataram que adultos de meia-idade saudáveis, mas com mais gordura abdominal, tendem a ter um cérebro menos volumoso.

Aplicativos que aumentam a atenção na hora de comer podem ajudar na perda de peso
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Aplicativos que aumentam a atenção na hora de comer podem ajudar na perda de peso

O problema é mais evidente no hipocampo, uma estrutura cerebral profunda que tem a função de aprender e guardar memórias – muito menor em obesos do que em pessoas mais magras.

Um estudo mais recente que realizou tomografias cerebrais de mais de 500 voluntários confirmou que há uma ligação entre estar acima do peso ou obeso e apresentar um grau mais avançado de degeneração cerebral por causa da idade.

Esses efeitos eram mais acentuados em pessoas na meia-idade, nas quais as mudanças relacionadas à obesidade correspondem a um aumento de cerca de dez anos na “idade mental”.

Menos memória, mais quilos

Mas a obesidade é um distúrbio complexo, causado por muitos fatores. Por isso, ainda não se sabe exatamente como ela afeta a estrutura cerebral e sua função. “A gordura corporal é o principal indício de obesidade, mas há outros problemas, como a resistência à insulina e a hipertensão”, explica Cheke.

“Essas coisas andam de mãos dadas com fatores comportamentais, como comer demais ou se exercitar de menos. Tudo isso pode provocar alterações no cérebro.”

Uma inflamação no cérebro também pode ser um dos fatores. Psicólogos da Universidade do Arizona descobriram que o IMC alto está associado ao declínio da memória e a altos níveis de uma proteína que indica inflamação.

Isso é algo preocupante, ainda mais com as recentes evidências de que a atenção e a memória controlam o apetite e o comportamento alimentar. O que significa que um deficit de memória poderia provocar um ganho de peso.

As primeiras provas disso surgiram em um estudo de 1998, feito pela Universidade da Pensilvânia, nos EUA, que mostrou que pacientes com amnésia grave estavam sempre dispostos a comer logo após uma refeição, simplesmente porque não se lembravam que já tinham se alimentado momentos antes.

Segundo estudos, há um ciclo vicioso entre obesidade e memória
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Segundo estudos, há um ciclo vicioso entre obesidade e memória

“Isso indica que quando decidimos o quanto ingerimos, não nos baseamos apenas nos sinais fisiológicos sobre a quantidade de comida no estômago, mas também em processos cognitivos, como a memória”, explica o psicólogo e pesquisador Eric Robinson, da Universidade de Liverpool, no Reino Unido.

A atenção e a memória são elementos independentes entre si, mas ligados estreitamente. Não podemos nos lembrar de algo ao qual não prestamos atenção, assim como também nossa lembrança de algo tende a ser mais vívida quanto mais pensamos nela.

Por isso, é possível que uma memória vívida de um almoço pode reativar o estado psicológico do organismo, o que reduz a fome e, consequentemente, o tamanho da próxima refeição. Por outro lado, alguém que está distraído durante o almoço pode sentir uma ausência de lembranças e, ao pensar no jantar, pode ter mais fome.

Esse ponto é particularmente interessante, principalmente porque há indícios de que comer demais é algo que pode prejudicar a memória. Ou seja, o excesso de comida e os problemas de memória se reforçam mutuamente, colocando o indivíduo em um ciclo perigoso.

Nova abordagem para a perda de peso

Essas descobertas podem trazer ideias para uma nova abordagem para ajudar as pessoas a perder peso e a manter um IMC saudável. Robinson e seus colegas, por exemplo, desenvolveram um aplicativo de celular que estimula o usuário a comer com mais atenção.

“O programa encoraja a pessoa a tirar fotos de seus pratos e a responder perguntas sobre suas refeições”, explica o psicólogo. “A ideia é criar lembranças vívidas que deixem o usuário menos propenso a comer em excesso durante o resto do dia.”

A equipe de Cheke também está usando um aplicativo para coletar informações sobre o estilo de vida e o comportamento alimentar de voluntários. O objetivo é tentar isolar os vários fatores que podem contribuir com a obesidade – principalmente os que estão relacionados à estrutura e à função cerebrais.

Fonte: Saúde – iG @ http://saude.ig.com.br/2016-12-21/danos-obesidade.html

Por BBC – Moheb Costandi*

*Moheb Costandi é autor do livro “Neuroplasticity”(” Neuroplasticidade” em tradução literal, ainda não lançado no Brasil).

Perda de memória e envelhecimento: os danos que a obesidade causa ao cérebro

Decifrando pessoas

Curioso perceber o quanto o corpo reflete nossos pensamentos e sentimentos, ou seja, nossa forma de expressão e linguagem inclui a comunicação não-verbal. Lembra do cinema mudo de Charles Chaplin? E quantas vezes um colega lhe contou determinados acontecimentos um tanto desconfortantes e você reagiu fazendo aquela cara de repulsa, de nojo? Ainda, se eu lhe perguntar qual seria a expressão corporal de uma pessoa alegre você facilmente me diria, assim como a expressão de uma pessoa em profunda tristeza. Logo, de forma prática e empírica, podemos perceber a relação entre o pensar, o sentir e as expressões corporais, quer sejam elas expressões facilmente perceptíveis ou micro-expressões faciais. Decifrar pessoas e a si mesmo implica perceber e compreender estes aspectos mais sutis da comunicação não-verbal. “Leandro e Jaqueline (conheça), como assim?” Vem conosco e a seguir entenderá melhor meu caro e atento leitor.

Linguagem e comunicação

Apesar da linguagem verbal ser importante e a mais valorizada pelos indivíduos, a linguagem não verbal é naturalmente usada desde a mais tenra infância, de modo intuitivo, envolvendo gestos, posturas, sons distintos da fala, como o choro de um bebê por exemplo e posteriormente, cores, vestuário e outros símbolos. Sendo então a linguagem e a comunicação componentes do comportamento humano, esses só fazem sentido em função de termos a capacidade de atribuir um significado social, afetivo, cultural e evolutivo.

“Como o ser humano dialoga, e todo comportamento é comunicação, TODA interação, qualquer que seja, supõe por definição um modo de comunicação” (Bateson, 1979)

Estas formas de comunicação, verbal e não verbal, não se apresentam em estados puros e sim, de forma combinada, interdependente e simultânea, seja consciente/voluntária, seja inconsciente/involuntária.

Sob esta perspectiva, podemos perceber o quanto o corpo, a fisiologia, nos dão indícios sobre os nossos pensamentos e sentimentos, bem como são melhores revelados a partir do momento que estamos mais aptos a ler essas mesmas linguagens. E a aptidão, inclusive, envolve conceitos e práticas das ciências do comportamento, entre elas destacamos a Metodologia Disc (que metodologia é essa?).

Perfis comportamentais

Comportamento pode ser entendido como atividade, ação, desempenho, resposta e reação. De outra ótica, comportamento é qualquer coisa que uma pessoa diz ou faz. Há os comportamentos manifestos e visíveis, tais como estudar, exercitar, vender, e os comportamentos privados; internos e encobertos, e é neste se insere a comunicação intra pessoal – aqueles diálogos “dentro da própria cabeça”.

Para a metodologia DISC (o que é?), muito utilizado em processos de recrutamento e seleção, processos de coaching, mentoria, consultoria, entre outros ambientes, existem 4 grandes grupos de perfis comportamentais que se combinam entre si em percentuais diferentes. São eles: I) Perfil Dominância; II) Perfil Influência; III) Perfil Estabilidade e IV) Perfil Conformidade. Abaixo algumas características de cada para poder identificar, ler, alguns de seus comportamentos e dessa forma se relacionar de forma mais assertiva.

I) Perfil Dominância: mais seguro de si e voltado para desafios, tende a ser mais ousado, ativo, rápido, lógico e questionador, logo, sua ênfase está em superar obstáculos e atingir resultados. Valoriza resultados atingidos.

Sua comunicação não verbal expressa segurança, através de posturas mais firmes, como num aperto de mão ou ainda com gestos indicativos de decisão. Pode ainda complementar a comunicação verbal, com tom de voz firme e decidido, transmitindo sua segurança e autoconfiança.

II) Perfil Influência: voltado para pessoas, que tende a ser mais tolerante, receptivo e agradável. Também é seguro de si, principalmente em contextos sociais. Sua ênfase está em influenciar e agregar pessoas. Valoriza o convívio social e as relações. Busca resultados por meio da persuasão.

Em geral, é o tipo que abraça, recebe, acolhe, toca os que estão a sua volta, se mostrando caloroso e através de gestos amplos é receptivo e amigável. Seu tom de voz transmite vibração e alegria, sendo vistos normalmente como pessoas motivadas e carismáticas.

III) Perfil Estabilidade: um perfil relacional, no entanto tende a ser mais cauteloso, calmo, atencioso e moderado. Sua atenção está voltada à cooperação e o “fazer juntos”, valorizando assim, o outro. Busca concretizar seus objetivos por meio da dedicação, persistência e continuidade.

– Facilmente reconhecidos por sua postura tranquila, serena e por vezes até com certa apatia, se mostram gentis e agradáveis, embora resguardem sua privacidade e sejam mais seletivos aos que se aproximam de seu espaço pessoal. Sua fala costuma ser calma e pausada, ponderando sua expressão e dando tempo ao seu interlocutor.

IV)  Perfil Conformidade:  por ser mais voltado para processos, utilizando para tanto a lógica, a concentração e seu poder questionador, tende a ser cauteloso e ao lidar com as pessoas e pode passar uma impressão de frieza e de insensibilidade. Busca resultados através do controle e da exatidão, nutrindo palavras como: organização e qualidade. Ou seja, a palavra de ordem é: fazer certo.

– Por sua tendência a ser mais reservado, pode evitar o contato físico, principalmente com pessoas estranhas, sendo cortes, embora distante. Seus gestos podem ser mais contidos e objetivos sem tanta expressividade corporal. Sua expressão verbal comumente direta, sem meias palavras, pode ser sentida como fria e muitas vezes seu senso de humor, pode ser interpretado como ironia ou sarcasmo.

A linguagem do corpo reflete o perfil comportamental e cada gesto ou movimento pode ser uma valiosa fonte de informações sobre a emoção que ela está sentindo em dado momento, entretanto, para que sejamos efetivos em nossas intepretações, qualificando as interações familiares, sociais e profissionais, torna-se necessária a compreensão de alguns conceitos e tendências, sem rótulos, pois cada ser é único e com suas peculiaridades, tal compreensão tem um valor inestimável. Já parou para pensar o quando seus relacionamentos e interações seriam

Quer conhecer o seu perfil comportamental? [ acesse ]

Perda de memória e envelhecimento: os danos que a obesidade causa ao cérebro

A experiência dolorosa

A dor é definida como uma “sensação desagradável e uma experiência emocional relacionadas a um dano tecidual presente ou potencial, ou descrito nesses termos”. A dor, experiência subjetiva, é sobretudo um evento neuropsicológico pluridimensional.

A dor é um fenômeno neurológico pluridimensional.

A dor é definida como uma “sensação desagradável e uma experiência emocional relacionadas a um dano tecidual presente ou potencial, ou descrito nesses termos”. A dor, experiência subjetiva, é sobretudo um evento neuropsicológico pluridimensional. Poderíamos falar em 4 componentes do processo doloroso:

  1. Componente sensorial-discriminativo: corresponde aos mecanismos neurofisiológicos da nocicepção, assegurando a detecção do estímulo e a análise das características qualitativas e temporoespaciais;
  2. Componente afetivo: expressa a conotação desagradável, incômoda, ligada à percepção da dor;
  3. Componente cognitivo: reflete um conjunto de processos suscetíveis de modular as outras dimensões, como os fenômenos de atenção, distração, sugestionabilidade, expectativa, referência a experiências do passado, vivenciadas ou observadas;
  4. Componente comportamental: corresponde ao conjunto das manifestações observáveis, sejam elas fisiológicas (parâmetros somatovegetativos), verbais (como queixas e gemidos) ou motoras (imobilidade, agitação, atitudes antiálgicas, dentre outras).
  Fonte: Cambier, J., Masson, M., Dehen, H.. Neurologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
Perda de memória e envelhecimento: os danos que a obesidade causa ao cérebro

A infância é a fase mais feliz da vida. Criança não tem problemas. Será?

Ansiedade e depressão na infância e o impacto sobre o aprendizado- um texto para educadores, por Elisabete Castelon Konkiewitz

Sinais sutis e indiretos podem indicar grande sofrimento. Fique sempre atento aos desenhos, encenações e variados comportamentos e formas de expressão. A criança muitas vezes não verbaliza os seus problemas, mas sempre os revela.

Depressão 

A depressão é doença frequente também em crianças. Estatísticas americanas apontam para uma frequência de 0,9% em pré-escolares, 1,9% em escolares e 4,7% em adolescentes.

Existe forte predisposição familiar, havendo um padrão de herança provavelmente do tipo poligênico, multifatorial.

As manifestações podem ser tão diversas, que é preciso muita sensibilidade na observação da criança. Esta pode mostrar-se triste, chorona, desinteressada, ou agressiva, arredia, irritada, intolerante. Pode também causar a impressão de deficiência intelectual, pois a depressão pode causar dificuldade de concentração, memorização, lentificação das reações e atraso no desenvolvimento neuro psicomotor.

Outra possibilidade é a de a depressão se mostrar apenas através de queixas físicas: dores de cabeça, de barriga, insônia, perda de apetite, etc.

Na adolescência pode haver abuso de álcool ou outras drogas, devido a uma tentativa da criança de se automedicar, buscando uma saída, mesmo que temporária, desde estado insuportável de desesperança e angústia.

 

Para o diagnóstico a criança deve apresentar, pelo menos, cinco dos seguintes sintomas, por um período de, pelo menos, duas semanas:

  1. Humor deprimido na maior parte do dia. Na criança o humor pode ser irritável
  2. Desinteresse, falta de prazer
  3. Perda ou ganho de apetite/peso
  4. Insônia ou hipersonia
  5. Agitação ou retardo psicomotor
  6. Fadiga ou perda de energia
  7. Sentimento de inutilidade, ou culpa, autodepreciação
  8. Diminuição da concentração
  9. Pensamentos de morte
  10. Humor deprimido na maior parte do dia. Na criança o humor pode ser irritável

 

O tratamento deve ser instituído por um profissional, que então optará por um acompanhamento psicoterápico, com um trabalho também com a família. Casos mais acentuados tornam o uso de medicação necessário.

Violação das mulheres sabinas: concepção de guerra de Picasso centrada no sofrimento das vítimas, em particular das mulheres e crianças. Ele simplifica as pinturas para se concentrar na brutalidade da morte pela espada. Os soldados, suas armas e seus cavalos são ampliados e são dados proeminência como uma representação simbólica do poder dos exércitos do estado sobre indivíduos. Os passos dos soldados no peito de uma criança e a angústia da mãe são mostrados através da deformidade de suas poses desamparadas.

Transtornos de ansiedade

Transtorno de ansiedade de separação: consiste no transtorno de ansiedade mais comum na infância, presente em cerca de 3 a 4% das crianças em idade escolar. Ocorrem angústia e ansiedade extremas quando a criança imagina, ou se vê em uma situação na qual possa haver a sua separação da pessoa que a cuida (geralmente a mãe, ou quem faça o papel de mãe), ou de pessoas muito queridas. Há preocupações excessivas de que um evento possa ocorrer e levar à separação. A criança fica imaginando situações, nas quais a mãe possa morrer, ir embora, fugir, ser roubada, etc.  Uma consequência pode ser a relutância em ir à escola. Interessante é que este medo pode se manifestar através de queixas somáticas, como dor de cabeça, dor de barriga, pesadelos, entre outros.

 

Transtorno de Ansiedade Generalizada: a criança mostra uma preocupação excessiva em relação ao futuro, ao desempenho, à competência, à aprovação e opinião de outros. São crianças tensas, incapazes de relaxar e, frequentemente têm queixas somáticas.

 

Mesmo fora de fins de pesquisa – para os quais , de fato, foi desenvolvida -, a escala abaixo apresenta questões que podem guiar o profissional na suspeita de ansiedade na criança e na indicação de  um aprofundamento diagnóstico

 

ESCALA TRAÇO-ANSIEDADE INFANTIL (mais que 41 pontos indica ansiedade)

Nome:________________________Sexo:______________Idade:_____Data:________

Vocês encontrarão aqui indicações, descrevendo os comportamentos infantis ou seus problemas. Leiam atentamente as indicações e escolham o grau de sofrimento da criança em relação ao problema apresentado. Indique:

0: ausente; 1: raramente; 2: frequentemente; 3: sempre.

  1. Tem tendência a se mostrar inquieto ou a ficar preocupado a propósito de qualquer coisa (exames, competições,doenças de pessoas próximas, brigas entre os pais…).
  2. Tem tendência a preocupar-se, evitar ou recusar situações novas.
  3. Tem tendência a ter dores de barriga.
  4. Tem tendência a preocupar-se ou evitar pessoas que não lhe são familiares.
  5. Tem tendência a perguntar muito a respeito de fatos cotidianos.
  6. Tem tendência a preocupar-se com a volta às aulas, as idas ao quadro negro, os exames.
  7. Queixa-se de dores de cabeça.
  8. Queixa-se de vários tipos de dores.
  9. Tende a ser irritável, nervoso, reclamando de tudo.
  10. Tem a tendência de perguntar muito no que se refere a temas insólitos ou surpreendentes.
  11. Queixa-se, espontaneamente, de esquecimento ou lacunas de memória.
  12. Preocupa-se com o que os outros pensam a seu respeito (colegas, professores, instrutores etc.).
  13. Recusa-se a ficar sozinho ou tem medo da solidão.
  14. Abandona rapidamente as tarefas iniciadas.
  15. Chora facilmente
  16. Procura situações de segurança (por contato físico, pela presença e pessoa familiar, por encorajamento).
  17. Tem medo de escuro.
  18. É sensível às críticas.
  19. Apresenta recusas sistemáticas e apresenta “caprichos” (para levantar-se pela manhã, para se vestir, para lavar-se, para fazer as lições da escola, etc.).
  20. Duvida de seu valor e de seu sucesso (escolar, esportivo etc.).
  21. Justifica os maus resultados escolares por esquecimento ou falhas de memória.
  22. É instável, agitado, superexcitado.
  23. Tem tendência a apresentar problemas digestivos (náuseas, vômitos, diarreias).
  24. Tem dificuldades para se alimentar (apetite caprichoso, recusas alimentares).
  25. Preocupa-se em ter mau desempenho ou fazer mau aos outros exames, competições, relacionamento com os colegas ou professores).
  26. Tende a se distrair ou apresenta dificuldades em se concentrar.
  27. Rói unhas.
  28. Queixa-se de opressão no peito, ou dificuldades em respirar (independentemente de esforço físico).
  29. Tem dificuldades de sono (recusa-se a deitar, tem rituais de adormecimento, exige companhia).
  30. Dificuldades em engolir (queixa-se de uma bola na garganta).
  31. Sobressalta-se com ruídos.
  32. Apresenta pesadelos frequentes.
  33. Queixa-se de que o coração bate muito forte (independentemente de esforço físico).
  34. Tem tendência a apresentar movimentos nervosos (tremores, tiques).

FONTE: Francisco B. Assumpção Jr. Cristiane Renate Resch Arquivos Brasileiros de Psiquiatria, Neurologia e Medicina Legal – Vol 1 0 0 Nº 0 1 ; Jan/Fev/Mar 2 0 0 6

Fobia Social: a criança apresenta uma timidez excessiva, uma grande inibição, em diferentes situações sociais: falar ou comer em público. Ela teme ser tida como estúpida ou ridícula. Também aqui podem ocorrer sintomas físicos extremamente desagradáveis, como, tremor, dor de barriga, náusea, vômitos, falta de ar, aperto na garganta, calor ascendente, palpitação, etc.

Transtorno de pânico: caracteriza-se por ataques imprevisíveis e inesperados de grande medo, sufocação, sensação de perigo morte, palpitação, dentre outros sintomas, com duração média de 15 minutos a meia hora.

 

Fobias Específicas: neste caso a sensação de medo e ansiedade é desencadeada pelo contato com um fator específico, como exposição à altura, lugares fechados,  animais, etc.

 

Fobia Social: Uma criança com fobia social sente um excesso de ansiedade quando está numa situação em que se vê exposta à observação de outras pessoas. Exemplos são  falar, ou ler em voz alta em sala de aula, comer na presença de outras crianças, ir a festas, escrever no quadro negro, usar banheiros públicos, falar com professores ou orientadores e mesmo brincar com outras crianças. Nessas situações relatam sentir calafrios, palpitações e enjôos, sentir o rosto ficar “vermelho”, suar frio, etc. Seu sofrimento é tão intenso a ponto de impedir a realização de tais atividades, pois existe o medo de que os outros percebam sua ansiedade, o que tornaria a situação ainda mais humilhante ou embaraçosa para si.

Pelas próprias características deste transtorno, os pequenos não se queixam do problema e preferem se esconder e se isolar do convívio social. Assim, a criança não tem coragem de tirar dúvidas com a professora, ler em voz alta, ou mesmo conversar e  brincar com os seus colegas.

Sinais sutis e indiretos podem indicar grande sofrimento. Fique sempre atento aos desenhos, encenações e variados comportamentos e formas de expressão. A criança muitas vezes não verbaliza os seus problemas, mas sempre os revela.

Perda de memória e envelhecimento: os danos que a obesidade causa ao cérebro

Estudo Francês diz que o sutiã atrapalha mais do que ajuda

Um estudo francês aponta para o facto de o sutiã não trazer qualquer benefício às mulheres, antes pelo contrário. As participantes na investigação que não usavam sutiã por vontade própria registraram uma elevação nos mamilos de sete milímetros.

De acordo com um estudo conduzido por Jean-Denis Roullion, investigador de ciência desportiva do Centro Hospitalar Universitário de Besancon, em França, sutiãs não oferecem nenhum benefício em termos de apoio à mama.Os resultados da pesquisa mostram na verdade o oposto: havia uma elevação de sete milímetros nos mamilos das mulheres que não usavam sutiãs. Segundo o cientista, os sutiãs podem reduzir a circulação e o tom da mama ao longo do tempo.“Os nossos primeiros dados confirmam a hipótese de que o sutiã é uma falsa necessidade“, disse Rouillon ao portal France Info.“Medicamente, fisiologicamente, anatomicamente, o peito não beneficia de ser privado de gravidade, em vez disso, enfraquece”, explica.O estudo teve uma duração de 15 anos e contou com a participação de 330 voluntárias com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos. A equipa não só mediu o peito de cada uma como registrou ainda todas as alterações ao longo desse período.

As mulheres que não usavam sutiã tinham uma vantagem de sete milímetros. Além disso, os seus seios também eram mais firmes e as marcas de estrias desapareceram. Também não houve sinais de que os sutiãs ajudassem a atenuar as dor nas costas.

Os investigadores acreditam que usar sutiãs impediu o crescimento do tecido mamário, o que levou à deterioração dos músculos que suportam os seios.

No entanto, isso não significa que agora todas as mulheres do mundo deveriam simplesmente deitar os seus sutiãs fora. Roullion afirma que uma mãe de 45 anos, por exemplo, pode não ver nenhum benefício em parar de usar agora, até porque o estudo não envolveu mulheres mais velhas do que 35 anos.

As mulheres que apresentaram melhoria na elevação do mamilo foram as mulheres que escolheram, por vontade própria, não usar sutiã, e não porque foram forçadas a fazer isso pelo estudo.

Outro médico, que não fazia parte da investigação, afirma que a remoção do sutiã também pode aumentar a produção de colagénio e a elasticidade.

Os cientistas consideram que esta é uma pesquisa muito interessante mas alertam para o facto de estes resultados serem preliminares e a amostra ser pequena. Por isso, são necessárias mais pesquisas para tirar mais conclusões sobre o tema.

ZAP / HypeScience

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