Poucos sabem, mas a música mexe muito com o nosso corpo principalmente o cérebro, música pode nos ajudar a trabalhar muitas partes do nosso cérebro, partes que precisam ser trabalhadas para melhorar nosso desempenho em muitas coisas.
E isso é realmente comprovado, um grupo de pesquisadores da Northwestern University, dos Estados unidos, fizeram uma série de estudos sobre este tema e notaram que o aprendizado da música estimula a plasticidade do cérebro, ou seja, a capacidade de mudar e se adaptar ao longo da vida
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Além disso, algumas aulas de canto ou de piano podem proporcionar autoconhecimento, pois quando você aprende canto você precisa ser o instrumento, na parte cognitiva há um desafio que é você visualizar o que está fazendo e que parte do corpo precisa mexer. Todo cantor precisa conhecer seu corpo assim como da mesma forma que quem quer tocar piano precisa memorizar o grupo de notas.
O que facilita muito para quem quer aprender música hoje em dia é que temos muitas formas de aprender até mesmo sem sair de casa, tem um site chamado Sala do Músico onde você consegue escolher qualquer instrumento que pretende aprender ou aprimorar, você coloca seu CEP no site e ele te mostra onde se encontram os professores mais próximo e você escolhe entre ir até eles ou eles irem até você. Tem também bastantes tutoriais no YouTube com aulas para iniciante ou até mesmo aulas mais profissionais para os mais avançados, fugindo daquela forma antiga de comprar revistas com as cifras das músicas.
Quanto antes o início do aprendizado de algum instrumento melhor, segundo o estudo feito pela Universidade de Kansas, publicano no ano passado diz que as coisas que aprendemos na infância te acompanha o resto da vida, o ideal para colocar os filhos nas atividades musicais é entre 4 ou 5 anos de idade, pois as conexões do cérebro são mais fáceis de serem feitas e o tempo livre ser um pouco maior.
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Em 2010 uma equipe de pesquisadores do Massachusetts Institute of Techonolgy (MIT) em Boston, colocaram em um universitário de 19 anos, um sensor eletrodérmico no pulso para medir a atividade elétrica do cérebro durante 24 horas, ao longo de sete dias.
Inesperadamente, o experimento revelou que a atividade cerebral do estudante ao frequentar uma aula magna foi a mesma de quando assistindo televisão; praticamente nula. Assim, os cientistas foram capazes de provar que o modelo pedagógico baseado em um estudante como um receptor passivo simplesmente não funciona.
O cérebro precisa estar animado para aprender. José Ramón Gamo. Neuropsicólogo infantil e diretor do Mestrado em Neurodidática da Universidade Rey Juan Carlos
Gamo estuda dificuldades de aprendizagem de pessoas com dislexia ou TDAH há mais de 20 anos observou que na maioria dos casos estes problemas não estiveram relacionados com essas síndromes, mas com metodologia empregada na escola.
Antes só era possível observar o comportamento dos alunos, mas agora graças a aparelhos de neuroimagem podemos ver a atividade cerebral durante a execução de tarefas.
Ele e sua equipe identificou que 50% do tempo das aulas do ensino primário na Espanha são baseados na transmissão de informações aos alunos verbalmente, algo que ocorre no ensino médio 60% do tempo e no nível superior cerca de 80%.
Indagamos sobre o que estava acontecendo na sala de aula e queria saber o que a ciência dizia a esse respeito, se esse método estava justificado.
Com base em pesquisas científicas alheias e em seus próprios estudos, eles concluíram que na aquisição de novas informações o cérebro tende a processar os dados com o hemisfério direito, mais relacionado à intuição, criatividade e imagens.
Nesses casos, o processamento linguístico não é o protagonista, o que significa que a conversa não funciona. Faciais, gestos corporais e contexto desempenham um papel muito importante. Outro sinal da ineficácia da aula magna.
Assim, a neurodidática propõe uma mudança na metodologia de ensino para substituir palestras por meios visuais, tais como mapas conceituais ou vídeos com diferentes apoios informativos tais como gráficos interativos que exigem a participação dos alunos. Outra aposta é o trabalho colaborativo.
O cérebro é um órgão social que aprende fazendo coisas com outras pessoas.
O sono pode ser basicamente dividido em 5 estágios que formam um ciclo que dura entre 90 a 110 minutos, recomeçando em seguida. Durante cada um desses estágios, o cérebro humano se comporta de uma maneira diferente, fazendo com que o corpo fique imóvel ou se movimente com maior frequência.
Essas etapas pelas quais seu sono passa são muito importantes para a saúde da sua memória e o armazenamento das informações a que você teve acesso durante o dia. Dormir bem e aproveitar cada uma dessas etapas também é muito importante para ajudar a concentração no dia a dia e eliminar o seu estresse.
Os diferentes estágios
No primeiro estágio, o seu sono é mais leve, deixando sua atividade muscular mais tranquila. É a fase em que você entra no sono, podendo acontecer também algumas contrações musculares. No segundo estágio são os seus batimentos cardíacos e a respiração que diminui, fazendo com que a temperatura corporal também caia.
Na terceira etapa o sono mais pesado começa. Nesse momento o cérebro começa a gerar as ondas delta, sendo o momento mais difícil de acordar uma pessoa. Ao entrar no nível quatro, o sono está bastante profundo e o cérebro produz ainda mais ondas deltas. As atividades musculares são bastante limitadas e é a fase mais importante do sono, porque ela garante que a pessoa se sentirá mais descansada no dia seguinte. O caminho até aqui também é essencial para as pessoas que estão em fase de crescimento, pois é quando o hormônio será produzido pelo organismo humano.
Na última etapa, também conhecida como REM (sigla para RapidEyeMovement ou Movimento Rápido dos Olhos), é quando os sonhos acontecem. A respiração fica mais acelerada, irregular e superficial. Enquanto seus músculos se tornam imóveis, os seus olhos se movimentam mais rapidamente. Os batimentos cardíacos e a pressão arterial aumentam durante essa fase, que normalmente começa entre 70 a 90 minutos após o primeiro estágio, durando cerca de 20% do sono.
Como aproveitar melhor cada fase do sono
Para que você tenha mais saúde no seu dia a dia é essencial que você cuide de cada etapa do sono. Existem algumas atitudes que você pode seguir para melhorar a qualidade do seu sono e assim mudar também a sua rotina, deixando-a mais saudável e produtiva.
O primeiro passo é garantir uma cama melhor. Um colchão de qualidade é essencial para oferecer a postura mais adequada e o conforto necessário para que o seu corpo relaxe. Como você já viu, as etapas do sono podem fazer com que você fique imóvel ou mais agitado de acordo com a sua atividade cerebral – por isso, invista em um colchão que oferecerá o que você precisa para passar as horas de sono indicadas.
A sua atividade durante o dia e principalmente pouco tempo antes de se deitar também deve ser analisada e mudada, caso te deixe mais agitado. Fumar ou ingerir bebidas alcoólicas, por exemplo, pode representar um grande risco para a sua saúde e também para o seu sono, deixando o organismo mais agitado do que o normal.
Evite comer imediatamente antes de dormir, principalmente alimentos mais pesados. Se possível, não beba muita água também. Deixe um copo de água próximo de você, pois se acordar com sede, poderá voltar a dormir mais rapidamente do que se precisasse se levantar para ir até a cozinha.
Os exercícios físicos devem ser feitos entre 4 a 6 horas antes de dormir, para garantir que você terá uma noite mais tranquila.
Você também pode fazer um relaxamento até 2 horas antes de se deitar para dormir, buscando alcançar a paz de sua mente e de seu corpo. Atividades como meditação, respiração ou a leitura de algo que te tranquilize são altamente recomendados para esse momento. Procure não usar celulares, tablets e computadores antes de dormir, pois a luz da tela pode interferir nas informações que seu cérebro deve receber, indicando que é hora de descansar.
Evite assistir televisão, principalmente programas ou filmes que sejam mais violentos. Isso poderá deixar seu sono agitado e seus sonhos podem ser ruins.
O objetivo principal das empresas, sejam elas grandes ou pequenas, é sempre o mesmo: vender mais e expandir os negócios. Mas, como entender a necessidade do público-alvo e traçar estratégias para que os produtos e serviços oferecidos sejam aceitos mesmo em tempo de crise?
O ideal é que você fuja das técnicas tradicionais para buscar as respostas. O mercado tem mudado e a forma de se posicionar nele também. Estudos comprovam que existem estratégias com contexto científico que podem ser utilizadas para melhorar o posicionamento da marca e ampliar as vendas.
Para aplicar essas novas técnicas, é preciso estudar o comportamento da mente humana e, assim, compreender o que o público busca, o que sente e, principalmente saber como ele reage a algumas ações.
E aqui entra o NeuroBusiness, que une ciência e negócios ao usar os conhecimentos sobre o cérebro, a mente e o comportamento humano. É a aplicação da Neurociência comportamental, que tem como objetivo entender o contato do organismo e os fatores internos – como pensamentos e emoções – ao meio e aos comportamentos visíveis, como fala, reações, sensações e gestos.
Acredite, isso não é novidade. A técnica começou a ser estudada em 2000 e é aplicada, desde então, por empresas de diferentes setores da economia. O motivo ? A forma de vender produtos e serviços mudou nos últimos anos.
Em um futuro bem próximo, segundo especialistas no assunto, os novos negócios não serão baseados no produto ou no consumidor, por exemplo, mas no ser humano. Isso quer dizer que, para ter sucesso em qualquer negócio, é preciso levar em consideração o entendimento sobre o comportamento da mente humana.
O cérebro humano
O nosso cérebro é dividido em três partes: o cerebelo (na nuca), o cérebro (formado pelo telencéfalo e pelo diencéfalo), e o tronco encefálico, que é formado por mesencéfalo, ponte e bulbo.
Essas divisões e subdivisões mostram como cada parte do cérebro funciona e quais delas são responsáveis por cada tipo de ação: racional ou emocional. Entre elas, está o córtex cerebral, responsável por processar todos os sinais que vêm do corpo, e os sinais que estão diretamente relacionados à memória, valores e projeções para o futuro.
Por isso, cientistas e pesquisadores do mundo todo tentam desvendar os mistérios do cérebro humano, além de traçar o mapa do córtex cerebral. Recentemente, uma pesquisa revelou 100 novas regiões distintas em cada hemisfério do cérebro, somando um total de 360 áreas dentro do córtex cerebral.
Para chegar a essa conclusão, os responsáveis pelo estudo treinaram um classificador que reconheceu as características de cada parte do córtex cerebral de 210 jovens e adultos saudáveis através de um programa de Machine Learning.
Embora tenha sido divulgado que a precisão do estudo é de 96,6% , isso não é o suficiente para a ciência. Porém, mostra uma ideia do quanto o nosso cérebro é complexo e merece atenção.
Maioria das decisões é tomada pelo cérebro primitivo
A Neurociência é responsável pelos estudos do comportamento da mente humana para a tomada de decisões. Em entrevista ao portal UOL durante o Fórum de NeuroBusiness em 2014, o espanhol Antônio Mimbrero disse que existem o cérebro médio, que sente, o racional, que pensa, e o primitivo e instintivo, que toma a maioria das decisões.
O foco principal é levar em consideração as características e saber como essa parte primitiva e instintiva funciona para ser aplicada ao NeuroBusiness. Ainda segundo Mimbrero, uma das características é que ele é totalmente egoísta e autocentrado.
“Uma empresa que, ao se comunicar com o consumidor, fala apenas de questões de mercado (ou seja, sobre ela mesma), por exemplo, não consegue atingir essa parte do cérebro. Mas, se ela mostrar que seu produto ou serviço pode deixar aquele consumidor melhor ou mais forte, ele vai se interessar”, disse ao portal.
Como é feito
Agora que você já conhece um pouco como o cérebro humano funciona, é preciso entender que o objetivo principal do NeuroBusiness é ir além das tradicionais pesquisas de mercado. A estratégia é feita por meio de equipamentos que captam os batimentos cardíacos e o arrepio da pele e acompanham o movimento dos olhos. Assim, é possível perceber as reações que não são ditas ou escritas.
Assim, é possível entender a real necessidade do cliente e aplicar esse conhecimento para garantir bons resultados para o seu negócio.
Marketing e ciência
Que marketing e negócios andam lado a lado você já sabe, parte das empresas já entendeu isso e hoje tem ampliado o volume de investimento e criado estratégias de divulgação da empresa voltadas para o negócio. Logo, surge o Neuromarketing, que está relacionado ao NeuroBusiness.
É por meio dele que se estuda uma maneira de divulgar melhor os produtos ou serviços e fazer com que o consumidor ou o público final se identifique com eles. Ele é a aplicação de todo o estudo da ciência do cérebro voltada para o negócio. Temos dicas para você aplicar esse conhecimento ao seu dia a dia:
1 –Imagens
Já ouviu a famosa frase “uma imagem vale mais que mil palavras”?Ela é real. Segundo os estudos, o consumidor tende a se lembrar muito mais de imagens do que de textos.
2 – Conte histórias
Use a estratégia de contar uma história para se comunicar com o mercado. As pessoas identificam-se mais com as histórias do que com informações do produto ou da empresa. Por isso, conte sua história para o seu público. Seja por meio de uma foto exposta ou uma frase simples como “essa empresa é de pai para filho”.
3 – Seja diferente
Apresentar o quão bom o seu produto é já não serve mais. Hoje, o consumidor quer algo que faça sentido para ele, que o faça sentir-se especial. É a parte primitiva do cérebro falando mais alto.
4 – Saber o que o cliente quer faz toda diferença
Esteja atento ao que o seu cliente está expressando na hora da venda, mais de 80% da nossa comunicação é feita por meio de gestos e expressões. Se existe falta de interesse, de entendimento ou até nervosismo, deixe ele mais aberto à sua proposta.
Gostou do artigo? Já trabalha com Neurobusiness? Conte-nos como está se saindo.
Segundo pesquisadores, você, ao sentir essa sensação, pode estar tendo um erro corrigido em seu cérebro
O déjà vu proporciona à pessoa uma sensação de ter visto ou vivido algo que já aconteceu, provavelmente, você já tenha sentido isso antes.
É semelhante ao replay de algo que você já viu. Quando presencia algo, ou vê algo, a pessoa normalmente sente que já viveu aquele momento antes, mas não se recorda.
Há muito tempo, cientistas tentam descobrir e desvendar de onde essa sensação vem, mas agora um grupo de pesquisadores conseguiu descobrir o porquê desse fenômeno.
Segundo os pesquisadores, isso é mais comum entre os jovens, principalmente aqueles que costumam sair e viajar mais. E ainda costuma acontecer quando a pessoa está vivendo em períodos de muito estresse.
Realizada na Universidade de St. Andrews, a pesquisa descobriu que o hipocampo (região que é responsável por armazenar lembranças) que antes pensava-se ser o responsável por essa sensação, não tem nenhuma participação nesse fenômeno. E que, na verdade, o déjà vu não é uma lembrança falsa de algo que viveu.
De acordo com a pesquisa, o hipocampo, durante um processo de experimento, em que as pessoas observaram vários jogos de palavras, para poder conseguir sentir o fenômeno, simplesmente, não ficava ativo durante o déjà vu. Quem trabalhava durante o fenômeno era o lobo frontal, que geralmente é associado quando tomamos decisões.
Simplificando o assunto, o lobo frontal trabalha como se fosse um antivírus, ele faz uma checagem durante o armazenamento, para que informações repetidas não sejam armazenadas, e quando ele encontra algo semelhante, ele dá um aviso, como nos casos dos antivírus.
Jovens tendem a ter mais essa sensação pois o cérebro está constantemente armazenando informações, já os mais velhos tendem a ter menos, pois já estão com muitas informações armazenadas, o que faz com que essa manutenção no cérebro seja mais intensa, o que resulta em menos resultados diante de uma varredura, ou seja, menos déjà vu.
Conforme explica o principal autor do estudo, Akira Connor, o déjà vu não é um erro, e sim a prevenção de um possível erro de armazenamento.
Alimentação focada em certas gorduras pode ser mais saudável que opções lights
De acordo com estudo apresentado pelo Fórum Nacional da Obesidade e o Public Health Collaboration do Reino Unido, uma alimentação rica de gorduras e menos carboidratos é mais saudável e pode ser mais eficiente para quem busca combater o sobrepeso e se manter longe de problemas cardiovasculares e diabetes.
Isso mesmo, com base nos mais recentes artigos, a orientação adotada nas últimas décadas, focadas unicamente em diminuir o consumo diário de calorias, alimentos com baixo colesterol e redução de gorduras naturais, podem estar colaborando com o agravamento da epidemia de obesidade e diabetes tipo 2 mundialmente.
Segundo Dr. Rocha, especialista no tratamento de pacientes com diabetes e sobrepeso, as raízes destas doenças estão fortemente relacionadas com os hábitos alimentares e é necessária uma revisão das diretrizes nutricionais e de saúde pública para reverter o quadro. Segundo ele, as pessoas desconhecem os benefícios das gorduras do bem, consideradas altamente nutritivas e responsáveis pela sensação de saciedade.
“Durante muito tempo se reforçou que o problema dos alimentos seria a gordura. No entanto, é um tremendo engano, tendo em vista que as gorduras naturais, como as presentes nas carnes, peixes, ovos, sementes e oleoaginosas nutrem realmente as células, são melhor metabolizadas pelo organismo e proporcionam saciedade ao organismo”, destaca Rocha
Saíram do cotidiano os alimentos e gorduras naturais e entraram em cena com mais frequência os congelados, produtos lights e carboidratos refinados industrializados, como pães, bolos, biscoitos e barrinhas de cereais, não é mesmo?
O movimento de busca por uma alimentação inteligente e mais natural começa a ganhar mais força no Brasil. O tema também tem ganhado relevância com a evolução preocupante da obesidade no país. De acordo com dados divulgados pelos Ministério da Saúde, 52,5% da população adulta estão acima do peso e, dessa parcela, 17,9% estão obesos. Entre as principais orientações do órgão para reverter a situação, consumir mais frutas e verduras, e sempre que possível, preparar as refeições em casa – e dessa forma controlar a quantidade de óleo, sal, açúcar- estão em destaque.
“As pessoas precisam retomar o consumo das gorduras do bem e diminuir o consumo de industrializados. Acredito que a chave para uma mudança é começarmos a olhar para a alimentação não apenas quando preocupados com o tratamento de doenças, mas, principalmente, na prevenção delas. É essencial começar a conscientizar e educar as pessoas sobre importância dos hábitos alimentares” completa Rocha.
Uma sessão diária de leitura com duração de 30 minutos. De acordo com um estudo da Universidade de Yale, dos Estados Unidos, é disso que você precisa para viver 23 meses a mais do que quem não tem o hábito de ler livros.
Os pesquisadores da escola de saúde pública da universidade concluíram que quanto mais as pessoas leem, mais chances elas têm de ter a vida prolongada – mas três horas e meia por semana foi o período considerado o suficiente para a medida tenha o impacto positivo prometido.
Os novos resultados corroboram com outros estudos que ligam a leitura de livros a ajudar a manter o cérebro ativo e saudável.
A leitura de romances “treina” as regiões de processamento de linguagem do cérebro, criando um efeito chamado “engajamento cognitivo”. Pesquisas da Universidade de Harvard e da Universidade de Emory (Atlanta) suportam essa teoria.
O estudo da Universidade de Yale envolveu 3.635 pessoas com idades de 50 anos ou mais. A expectativa de vida maior registra entre as pessoas que liam ou não foi avaliada com base na probabilidade de morte constatada por métodos que não foram publicamente detalhados.
Pessoas que liam mais de três horas e meia por semana apresentaram 23% menos chances de morte, enquanto as que liam até três horas e meia por semana apresentaram 17% menos chances de falecer do que as pessoas que não praticavam a leitura com regularidade.
Agora, os pesquisadores irão analisar os efeitos de livros de fição e não-fição, bem como dos livros digitais e dos audiolivros na saúde humana.
Uma das bebidas mais amadas pelos brasileiros é também um aliado à saúde. O café já é conhecido por proporcionar vantagens ao organismo como proteção ao DNA e prevenção de doenças através de seus antioxidantes.
Mais que um prazer e um bom favor prestado ao seu corpo, o café é uma mania para muitos que, quando não o tomam em determinadas situações, têm a impressão de que alguma coisa está faltando. O problema é que você pode estar ingerindo a bebida de uma forma que pode ser prejudicial.
Se seu café da manhã se resume somente a um cafezinho, trate de reformular seu cardápio. A bebida consumida de estômago vazio estimula a liberação de ácidos estomacais de modo rápido, propiciando o surgimento de problemas como a gastrite crônica.
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Uma pesquisa publicada no periódico científico “New England Journal of Medicine” listou a série de problemas que esse hábito pode causar, tornando aquele golinho de café um problema ao invés de solução.
Quando o estômago vazio recebe o café, a digestão será estimulada e causará problemas ao processamento das proteínas. A má execução desse processo pode causar danos ao sistema digestivo, como irritação, inflamação intestinal e inchaço abdominal.
Essa prática, a longo prazo, pode trazer consequências bem mais graves, como perda de massa muscular, descamação da pele, inchaço nas pernas e perda de cabelos, além do comprometimento do bom funcionamento do sistema imunológico.
Beber café em jejum é mais grave do que parece. Essa mania aparentemente inofensiva pode ajudar a desenvolver doenças como a Acrodermatite Enteropática, a conhecida Doença de Chron e ainda a Retocolite Ulcerativa, enfermidades que acometem o sistema digestivo.
Como se já não bastasse, o café libera quase que de imediato o cortisol na corrente sanguínea, o denominado hormônio do estresse. Além de atrapalhar os ciclos do sono, as vontades súbitas por açúcar aumentam e podem prejudicar a sua dieta.
Portanto, a partir de agora, deixe o cafezinho ser acompanhado por algum lanche e garanta os benefícios reais da bebida.
(Com informações do site Diário de Biologia)
Até mesmo quando o bebê está dormindo ouvir a briga dos pais pode causar problemas, diz estudo
Foto: Getty Images
Se você acha que não tem problemas discutir com seu parceiro(a) na frente do bebê, afinal “ele é pequeno, não vai se lembrar”, melhor mudar de ideia. Uma pesquisa publicada na revista científica Psychological Science descobriu que ser exposto às brigas dos pais afeta a maneira como o cérebro do bebê processa estresse e se desenvolve.
Vivemos na era digital e está cada vez mais complexo entender o comportamento dos consumidores nos canais digitais. Este foi o tema do Keynote “Netnografia e o comportamento humano na era digital”, conduzido por Valeria Brandini, Diretora e Professora Convidada, USP no Expo Fórum de Marketing Digital do Digitalks em São Paulo.
O consumidor como marca
Se eu consumo uma marca que comunica determinados valores eu estou comunicando esses valores também. Essa nova forma faz com que o consumidor se sinta uma marca e que comunique com os demais consumidores. É o “eu produto”. Como as pessoas escolhem suas bandas, eventos, grupos e marcas que constituem o seu perfil. “Será que elas realmente gostam daquelas coisas ou elas estão projetando a forma com que elas querem ser vistas? Isso não é um comportamento característica de uma marca?”, pontua Valeria.
A era das causas no marketing
Não é mais possível engajar o consumidor a partir das características da personalização, é preciso ter algo acima, uma questão mais institucional. Na era das causas, a personalização migrou para valores institucionais. Tem marcas aderindo a muitas causas, mas acabam dando um tiro no pé. Uma causa exige determinada profundidade e legitimidade.
O consumidor como instituição social
Não estamos mais na época de colocar viagens e passeios ou coisas que compraram nas redes. Isso não valoriza mais a marca. As pessoas querem ser instituições sociais. Se uma pessoa consome uma marca que se diz sustentável, ela está incorporando essa causa também. Isso abre discussão para a Triangulação do diálogo entre consumidores por meio de causas e marcas. Por isso as pessoas precisam cuidar da sua imagem institucional.
Etnografia Digital: imersão nos códigos velados do consumidor e a tecnologia como base para a decodificação antropológica
Você precisa de metodologias de pesquisa que se aprofundem na cultura digital. Estamos falando de antropologia. É uma imersão nos códigos velados do consumidor. Cada comunicação do consumidor nas redes sociais tem um código, ele quer dizer alguma coisa.
A etnografia nada mais é que a Análise de todo o contexto que os diferentes clusters estão vivenciando. Não a análise do “porquê” é dito, mas de como é dito. A tecnologia dá possibilidade de te dar coisas em tempo real. Para ter estratégia é preciso ter um plano em longo prazo, não basta abrangência, é preciso ter tempo de análise.
Thick Data: abrangência + profundidade
Depois de mapear o código você precisa usar o relativismo antropológico para analisar os dados, são teorias sobre essa cultura de consumo em várias dimensões e com várias mudanças. “Com isso fazemos a “observação participante”. Não há netnografia sem imersão! Ao fazer a verificação de hipóteses você faz a interação com as pessoas”, explica Valéria.